-
Na abordagem de campo da Gestalt-terapia tudo é visto como vir a ser, movendo-se, nada é estático. O campo é a pessoa no seu espaço de vida. A realidade é sempre relacional e é assim que precisa ser compreendida.
Não tem o objetivo de melhorar o contato, o objetivo é entender o seu campo, o espaço de vida da pessoa.
Fonte: http://www.igestalt.psc.br/princip.htm
-
"Nunca podemos apreender todos seus meandros, suas intenções, suas dores, ele é sempre um mistério, porém, sempre o mistério de mim mesmo, o mistério da própria humanidade do terapeuta. Não é apenas pela abstinência ou uma neutralidade aparente que o terapeuta se torna um mistério para o seu cliente, mas o é como existência. Não é apenas como um conjunto de sintomas que carecem de sentido que o cliente se constitui como uma pergunta para o psicoterapeuta, mas pela sua existência. A não ser que "eu" (psicoterapeuta) o tome como um objeto e tome a mim mesmo como centro da relação. Quando o psicoterapeuta compreende seu cliente como um objeto para o "eu penso" ele (psicoterapeuta), se torna o centro da relação reafirmada pelo poder de um saber, de uma verdade oculta que saberá desvelar, definindo e escrutinando "o campo do outro que se apresenta". Mas, inversamente, para que entre esse mistério que sou eu e este mistério que é o outro aconteça uma relação e, para que o diálogo se estabeleça, é preciso que nossos campos se multipliquem, pois um campo não exclui nem tampouco está contido no outro. O que faz com que, na verdade, não seja o campo do outro (ou simplesmente o outro, o cliente) que se constitua como trabalho, mas o campo terapeuta-cliente, o campo multiplicado do encontro."
Referência: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-68672009000200005&script=sci_arttext
-
Acredito que o erro da questão esteja em atribuir esse objetivo à gestalt-terapia. Na verdade, trata-se de um dos objetivos da Abordagem Centrada na Pessoa, de Rogers, que abrange os conceitos de campo fenomenológico e prega o reconhecimento do seu campo para melhorar o reconhecimento do campo do outro.
-
A postura terapêutica em gestalt-terapia não é a de quem procura o outro, mas a de quem deixa que o outro apareça. Quando eu me abro para que o outro apareça estou fazendo contato. Contato significa estar diante do que é desconhecido, do que é novo.
-
Errado:Os objetivos da gestalt-terapia incluem o reconhecimento do campo do outro, a fim de melhorar o contato.
Correto: Os objetivos da gestalt-terapia incluem o reconhecimento do seu campo, a fim de melhorar o contato.
-
"Contato é o processo de reconhecer a si mesmo e ao outro em um duplo movimento de conectar-se e de afastar-se do diferente(...) Contato é o sangue vital do crescimento, o meio para mudar a si mesmo e a experiência que se tem do mundo, é implicitamente incompatível com permanecer igual. Por acreditar que o contato seja transformador e que a natureza da psicoterapia na abordagem gestáltica seja promover o contato, o terapeuta deve estar sempre incentivando o cliente a olhar para si mesmo, para o outro e para o mundo, pois é esse movimento que dá qualidade ao contato e permite alcançar a awareness."
Psicologia para concursos - p. 246
Acredito que o erro da questão seja a utilização da palavra campo , que faz parte da teoria de campo de Kurt Lewin e não da Gestalt Terapia.
-
Renata, a Gestalt-Terapia incorpora a teoria de campo a seu método terapeutico.
-
O objetivo da Gestalt-terapia é permitir o contato que pode estar bloqueado ou prejudicado. Com base na teoria organísmica que é um dos pilares da gestalt-terapia o organismo está sempre trabalhando no sentido de manter o equilíbrio, por isso é importante fazer o cliente entrar em contato com suas necessidades, identificá-las, entrar em contato consigo mesmo, pois muitas vezes ele evita perceber ou reconhecer partes de si.