Pensei como você, amigo. Mas li novamente e está certo mesmo. Veja:
"No segundo texto, ao informar que o urubu é “funcionário” (v.2), “veterano” (v.8) e “convicto profissional liberal” (v.16), o poeta quer assim transmitir a rotina, a experiência e a autonomia do urubu no período das secas do sertão...".
Observe que o poeta descreve uma contraposição entre a autonomia do urubu - "livre"; "convicto profissional liberal" - fora do período de secas, e a autonomia do urubu no período das secas, ocasião em que sua autonomia é mitigada, agindo de forma mais detida - "compenetrado", "curvo", "conselheiro".