Gabarito D
Secure Shell (SSH) é um protocolo de rede criptográfico para operação de serviços de rede de forma segura sobre uma rede insegura. O melhor exemplo de aplicação conhecido é para login remoto de usuários a sistemas de computadores.
O SSH fornece um canal seguro sobre uma rede insegura em uma arquitetura cliente-servidor, conectando uma aplicação cliente SSH com um servidor SSH. Aplicações comuns incluem login em linha de comando remoto e execução remota de comandos, mas qualquer serviço de redepode ser protegido com SSH. A especificação do protocolo distingue entre duas versões maiores, referidas como SSH-1 e SSH-2.
A aplicação mais visível do protocolo é para acesso a contas shell em sistemas operacionais do tipo Unix, mas também verifica-se algum uso limitado no Windows. Em 2015, a Microsoft anunciou que incluiriam suporte nativo para SSH em uma liberação futura.
O SSH foi projetado como um substituto para o Telnet e para protocolos de shell remotos inseguros como os protocolos Berkeley rlogin, rsh e rexec. Estes protocolos enviam informações, notavelmente senhas, em texto puro, tornando-os suscetíveis à interceptação e divulgação usando análise de pacotes. A criptografia usada pelo SSH objetiva fornecer confidencialidade e integridade de dados sobre uma rede insegura, como a Internet, apesar dos arquivos vazados por Edward Snowden indicarem que a Agência de Segurança Nacional pode algumas vezes descriptografar o SSH, permitindo-os ler o conteúdo de sessões SSH.
O SSH usa criptografia de chave pública para autenticar o computador remoto e e permiti-lo autenticar o usuário, se necessário. Há várias maneiras de usar o SSH, uma é usar pares de chave pública-privada geradas automaticamente para simplesmente encriptar uma conexão de rede e então usar autenticação por senha para logar.
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