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ID
2709820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Acerca de assuntos relacionados a anatomia e fisiologia da gestação, julgue o próximo item.


A coléstase obstétrica é uma doença benigna, que não apresenta riscos para o feto.

Alternativas
Comentários
  • "Efeitos adversos fetais foram observados com a Coléstase obstétrica, especialmente quando acompanhada de icterícia ou elevação acentuada de ácidos biliares. Uma incidência aumentada de prematuridade, sofrimento fetal e perda fetal tem sido observada de etiologia indefinida."

     

    https://books.google.com.br/books?id=37g3AgAAQBAJ&pg=PA131&lpg=PA131&dq=especialmente+quando+acompanhada+de+icter%C3%ADcia+ou+eleva%C3%A7%C3%A3o+acentuada&source=bl&ots=fsDBKNFpWI&sig=MsYfYUsVqOwmXau0cKuNT6kVwO4&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjLqPi9rdjbAhUFIpAKHUqnCRIQ6AEIKDAA#v=onepage&q=especialmente%20quando%20acompanhada%20de%20icter%C3%ADcia%20ou%20eleva%C3%A7%C3%A3o%20acentuada&f=false

  • A colestase se caracteriza pelo aumento dos níveis de bilirrubina no sangue e é causada pela obstrução dos ductos biliares dentro do fígado. → Sintomas: o principal sintoma da colestase da gravidez é uma intensa coceira, principalmente nas palmas das mãos e solas dos pés, que costuma manifestar-se a partir da 30ª semana de gravidez.Icterícia, enjoos e perda do apetite também podem surgir. → Complicações: a colestase está associada a um maior risco de parto prematuro, insuficiência respiratória do recém-nascido e morte intra-uterina. → Tratamento: O tratamento é feito com ácido ursodesoxicólico e indução da gravidez a partir da 37ª semana de gestação.
  • É uma alteração hepática que ocorre quando a secreção da bile se inibe durante a gravidez, fazendo com que as toxinas permaneçam mais tempo no fígado. É importante tratá-la a tempo, pois pode afetar o bebê.

  • colestase gravídica é uma complicação obstétrica que provoca coceiras na mãe e elevado risco de parto prematuro e morte para o bebê

  • A colestase obstétrica causa aparecimento de prurido generalizado no segundo ou terceiro trimestre da gestação, acompanhado de elevação nos níveis séricos das enzimas transaminases hepáticas e dos ácidos biliares, com regressão do quadro clínico e laboratorial em cerca de duas a três semanas após o parto. 

    Embora a evolução clínico-laboratorial dessa colestase seja considerada benigna para a mãe, ela traz riscos para o feto, como parto prematuro, presença de mecônio, bradicardia fetal, sofrimento fetal e óbito do concepto; devendo, portanto, ser considerada como gestação de alto risco. 

     

    Gabarito do Professor: ERRADO 

     

    Bibliografia 

    Souza E, Guerzet EA, Fava JL, Musiello RB. Colestase intra-hepática da gravidez: evidências científicas para escolha do tratamento. Femina, Jan/Fev, vol 42, nº 1, 2014.