A colestase obstétrica causa aparecimento de prurido
generalizado no segundo ou terceiro trimestre da gestação, acompanhado de
elevação nos níveis séricos das enzimas transaminases hepáticas e dos
ácidos biliares, com regressão do quadro clínico e laboratorial em cerca de
duas a três semanas após o parto.
Embora a evolução clínico-laboratorial dessa colestase seja considerada
benigna para a mãe, ela traz riscos para o feto, como parto prematuro, presença
de mecônio, bradicardia fetal, sofrimento fetal e óbito do concepto;
devendo, portanto, ser considerada como gestação de alto risco.
Gabarito do Professor: ERRADO
Bibliografia
Souza E, Guerzet EA, Fava JL, Musiello RB. Colestase
intra-hepática da gravidez: evidências científicas para escolha do
tratamento. Femina, Jan/Fev, vol 42, nº 1, 2014.