As síndromes hipertensivas podem ser classificadas como:
“Hipertensão crônica” (HC): acontece se uma mulher grávida tiver o diagnóstico de hipertensão antes da gravidez ou até a 20ª semana de gestação;
“Hipertensão induzida pela gravidez” (HIG) ou “doença hipertensiva específica da gestação” (DHEG): o quadro hipertensivo se desenvolve após a 20ª semana de gestação, mas não acompanhada de proteinúria;
“Pré-eclâmpsia” (PE): agravamento da HIG, com presença de proteinúria;
“Pré-eclampsia superposta” (PES), quadro de HC agravado durante a gestação pela presença de proteinúria;
As síndromes hipertensivas podem ser classificadas como:
Eclâmpsia (EC): “eclâmpsia convulsiva”, agravamento com crises convulsivas; “eclâmpsia comatosa”, quando o quadro de pré-eclampsia culmina com o coma, na ausência de convulsões;
Síndrome HELLP, quadro composto por hemólise, plaquetopenia e elevação das enzimas hepáticas (Hemolysis, Elevated Liver enzymes, Low Platelet count).
Atualmente a CID-10 classifica toda HIG como pré-eclâmpsia, sendo:
Na ausência de proteinúria: Pré-eclâmpsia leve
Na presença de proteinúria: Pré-eclâmpsia moderada ou grave
Hipertensão gestacional:
PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg aferida pela 1.a vez durante a gestação
Retorno dos níveis pressóricos à normalidade antes de 12 semanas pós-parto
Podem haver outros sinais ou sintomas de préeclâmpsia, como desconforto epigástrico ou trombocitopenia (plaquetopenia).
Diagnóstico:
Pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg ou
Pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg
OBS: Aferida em pelo menos duas medidas
O aumento de 30 mmHg ou mais na PAS e de 15 mmHg ou mais na PAD não é mais considerado como diagnóstico de hipertensão na gestação – indica apenas risco elevado para o desenvolvimento de pré-eclampsia.
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