a)errada
a escolha do equipamento deve ser de aorodo com o tipo, dimensão da estaca, característica do solo, condições de vizinhança, caracterísitca de projeto e peculiaridades do local.
b) errada
martelos mais pesados e com menor altura de queda, é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura.
c) correta.
d) errada
para cravação de estacavas através de terrenos resistentes, podem ser empregadas a pré-perfurações ou auxiliadas por jato d'água. Eventual desconfinamento deve ser considerado no projeto.
e) errada
as estacadas pré-moldads de concreto podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitaçõesque nelas ocorram
Gabarito: C
A) A cravação de estacas pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita exclusivamente de acordo com o tipo da estaca e com as características do solo.
NBR 6122/1996 (desatualizada)
7.8.3.2.1 A cravação de estacas pré-moldadas de concreto pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo e dimensão da estaca, características do solo, condições de vizinhança, características de projeto e peculiaridades do local.
B) A fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação, o uso de martelos mais leves e com maior altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais pesados e com pequena altura de queda.
7.8.3.2.4 O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista para sua capacidade de carga, sem danificá-la. Com esta finalidade, o uso de martelos mais pesados, com menor altura de queda, é mais eficiente do que o de martelos mais leves, com grande altura de queda, mantido o mesmo conjunto de amortecedores.
C) No caso em que a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravação, pode-se utilizar um elemento suplementar denominado "prolonga" ou “suplemento”. Tal dispositivo pode ser fabricado de aço ou de concreto, e sua utilização deve garantir o bom posicionamento da estaca no final da cravação e a minimização da perda de eficiência do sistema de cravação até que esta seja concluída.
7.8.3.2.3 No caso em que a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravação, pode-se utilizar um elemento suplementar, denominado prolonga ou suplemento, desligado da estaca propriamente dita, que deve ser retirado após a cravação. Caso não sejam usados dispositivos especiais devidamente comprovados, que garantam o posicionamento da estaca e a eficiência da cravação, fica limitado a 2,5 m o comprimento do suplemento.
D) Para cravação de estacas através de terrenos pouco resistentes, podem ser empregadas pré-perfurações (sustentadas ou não) ou auxiliadas por jato d’água. Nesse caso, o eventual desconfinamento deve ser considerado no projeto.
7.8.3.2.2 A cravação de estacas através de terrenos resistentes à sua penetração pode ser auxiliada com jato d’água ou ar (processo denominado “lançagem”) ou através de perfurações. Estas perfurações podem ter suas paredes suportadas ou não, e o suporte pode ser um revestimento a ser recuperado ou a ser perdido, ou lama estabilizante. (...)
E) As estacas pré-moldadas de concreto não podem ser emendadas.
7.8.3.2.8 As estacas pré-moldadas podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. Cuidado especial deve ser tomado para garantir a axialidade dos elementos emendados.
NBR 6122/2019
ANEXO E - Estacas pré-moldadas de concreto – Procedimentos executivos
E.4 CRAVAÇÃO
- Em casos correntes é vedada a utilização de elemento suplementar, denominado “prolonga” ou “suplemento”. Somente é admitido seu uso em situações excepcionais, com comprimento total limitado a 2,50 m e com as necessárias alterações de nega e repique. Tal dispositivo pode ser fabricado de aço ou de concreto, e sua utilização deve garantir o bom posicionamento da estaca no fnal da cravação e a minimização da perda de efciência do sistema de cravação até que esta seja concluída.
Se fosse CESPE, eu marcaria "errado", pois, via de regra, não pode. Excepcionalmente, dentro de condições específicas, pode. Por essa questão, eu entendo que a AOCP não segue esse jeito de raciocinar do CESPE.
Acho muita capoeira argumentativa tbm :s, mas é ir se adaptando ao jeito de pensar de cada banca.
Pq veja, imagine vc na obra e numa situação que teve problema com a cota da estaca. Alguem vem falar com vc: "e aí? como a gente resolve?". Você não vai falar "não pode, exceto se blabalbal". Vai falar algo como "a gente pode tentar fazer isso, mas verifique se tem essas condições x e y". Por isso eu particularmente enxergo o raciocinio da AOCP como mais natural. Só que reforço: tem que se adaptar a cada banca.