A inserção da Psicologia nas instituições judiciárias, na
primeira metade do século XX, se deu, à princípio, como uma prática voltada
para a realização de exames e avaliações, buscando identificações por meio de
diagnósticos, recaindo sobre o psicólogo a visão de “testólogo", o qual, através
dos psicodiagnósticos, fornecia dados matematicamente comprováveis para a
orientação dos operadores do Direito.
Na Europa observou-se o desenvolvimento de trabalhos
empírico-experimentais sobre o testemunho nos processos judiciais, contemplando
estudos acerca dos sistemas de interrogatório, os fatos delitivos, a detecção
de falsos testemunhos, as amnésias
simuladas e os testemunhos de crianças a que possibilitou a ascensão da
conhecida Psicologia do Testemunho.
GABARITO: B