SóProvas



Questões de Psicologia Jurídica


ID
45235
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Estado e a família desempenham papéis similares em seus respectivos âmbitos de atuação: regulam, normatizam, impõem direitos de propriedade, poder e deveres de proteção e assistência. Tanto a família, quanto o Estado funcionam de forma similar, como filtros retributivos de bem-estar, trabalho e recursos. Nesse contexto pode-se dizer que:

Alternativas

ID
45241
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em casos de adoção de crianças maiores de um ano de idade e que ainda não vivam em companhia dos pretendentes à adoção, podemos afirmar, pautados no Estatuto da Criança e do Adolescente, que

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso. § 1o O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
  • Pra mim essas questão esta errada. O estagio de convivencia se a criança tiver menos de 3 anos de idade.
  • A questão está correta:

    Art. 46 – A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou o adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.
                           Parágrafo 1o. – O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando não tiver mais de 1 ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver na companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a conveniência da constituição do vínculo.

    Alternattiva correta, E 

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 46 – ...

    § 1º O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo.

    A questão diz "que ainda não vivam em companhia dos pretendentes à adoção". Logo, a adoção será precedida de estágio de convivência. Lembrando, também, que a simples guarda de fato, por si só, também não autoriza a dispensa da realização do estágio de convivência. 

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E


ID
45244
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ao trabalhar com separações conjugais litigiosas os psicólogos deparam-se com realidades de crescente complexidade ao ter que analisar e opinar sobre a guarda de filhos e regulamentação de visitas. A perícia psicológica hoje é cada vez mais utilizada para levar aos juízes de Família, a dimensão emocional que envolve tais assuntos. No tocante às perícias psicológicas determinadas no âmbito das Varas de Família e Sucessões é certo afirmar que elas estão amparadas no seguinte instrumento legal:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra “C”A perícia, conforme o CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, é o estudo realizado por especialistas escolhidos pelos magistrados, de acordo com a matéria (Psicologia, Serviço Social, Antropologia, etc.) que funciona como “prova” no processo judicial, complementando as demais, tais como as documentais, testemunhais e confissionais na resolução do processo judicial.

ID
45247
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Reconhecer que cada progenitor tem os mesmos direitos e os mesmos deveres perante seu filho é valorizar a

Alternativas
Comentários
  • O que chamam de guarda compartilhada é a possibilidade dos dois genitores permanecerem unidos nas principais decisões da vida do filho, mantendo, ainda, uma convivência cotidiana com a criança, diferente dos finais de semanas alternados.

    Deixando claro que os pais romperam uma relação conjugal mas quanto aos filhos nada mudou, nada foi rompido e devemos a todo custo manter os laços parentais da criança com os dois genitores.

    A criança precisa ter uma convivência estreita com os dois genitores para ter um desenvolvimento saudável, e esta ampla convivência deve ser regulada com a guarda compartilhada ou com a regulamentação de visitas, ou seja, em qualquer modalidade de guarda compartilhada é possível resguardar uma convivência ampla da criança com os dois genitores.

    Desde Agosto de 2008 a Guarda COMPARTILHADA é possível, diante de regra expressa legal. Então nossa legislação contempla expressamente a possibilidade da guarda compartilhada. É uma legislação recente e contem algumas lacunas. Os Tribunais começam a dar as primeiras interpretações quanto ao alcance desta nova lei.

    Fonte: http://www.pailegal.net/guarda-compartilhada

ID
45250
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Juiz determinará estudo pericial de um caso quando

Alternativas
Comentários
  • Artigo 145 - Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no Art. 421.

    Resposta Correta, Letra B 
  • LEI Nº 13.105/2015 (NCPC)

    Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico;

    RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

    CONSIDERANDO que, quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, por ele nomeado;

    Gabarito: B


ID
45253
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação familiar é muito utilizada como uma forma alternativa de solução de conflitos. No entanto, seu uso também possui limitações, já que existem fatores que podem comprometer a prática. Dentre esses fatores podemos destacar

Alternativas

ID
45256
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos trabalhos de mediação entende-se que o caminho mais curto para a solução de qualquer conflito é aquele que decorre do conhecimento e da aceitação das partes sobre suas formas singulares de ação e sua responsabilidade na dinâmica das relações. Dessa maneira o mediador deve estar atento

Alternativas
Comentários
  • A mediação busca pacificar a controvérsia com base na superação da visão adversarial, por meio da faciliatação do diálogo entre as parte, para que elas encontrem uma solução que satisfaça a ambas.
  • Por que a letra A está errada?


ID
45259
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Malvina Muskat, estudiosa da mediação de conflitos, os índices de violência urbana e doméstica evidenciam que

Alternativas
Comentários
  • Punição só diminui a reincidência na presença do agente punidor e aumenta comportamentos de agressividade, fuga e esquiva perante o agente punidor. Por isso é melhor reforçar quando faz certo, do que punir quando faz errado e quanto menor a agressividade da punição melhor.
  • Complementando...

    Muszkat (2008) define violência como toda e qualquer forma de constrangimento, coerção ou subordinação exercida sobre outra pessoa por uso abusivo do poder. “Violência é a forma mais disruptiva e primária de resolução de conflito”. (MUSZKAT, 2003, p. 25). Segundo a autora, a violência ocorre como uma tentativa de reequilibrar o sistema psíquico, mediante uma experiência instantânea de triunfo. Porém, a violência é uma exceção e indica o despreparo de determinados sujeitos para compreender e administrar seus conflitos.



ID
45262
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O exame criminológico, nos termos da nossa legislação penal, tem por finalidade:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta Letra, A 

    ``Instituído pela Lei de Execução Penal (LEP), de 1984, o exame criminológico é realizado por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais do Sistema Prisional. A função desse exame, demandado pelo judiciário, é avaliar se o preso “merece” ou não receber a progressão de regime. Ou seja, parte do princípio de que esses profissionais deveriam ter a capacidade de prever se os indivíduos irão fugir ou cometer outros crimes se receberem o benefício da liberdade condicional ou regime semi-aberto. ``
  •  Exame criminológico não é obrigatório, mas, se for realizado, deve ser seguido
    O Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento de que o exame criminológico não é obrigatório para que o preso tenha direito à progressão de regime prisional, mas o magistrado pode solicitar a realização desse exame quando considerar necessário, desde que o pedido seja devidamente fundamentado...
    O exame criminológico é feito para avaliar a personalidade do criminoso, sua periculosidade, eventual arrependimento e a possibilidade de voltar a cometer crimes. Ele deixou de ser obrigatório para a progressão de regime com a entrada em vigor da Lei n. 10.792, em dezembro de 2003, que alterou a Lei de Execução Penal (Lei n. 7.210/84). A mudança gerou diferentes interpretações acerca do exame. A nova redação determina que o preso tem direito à progressão de regime depois de cumprir ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do presídio. Como o novo texto não faz qualquer referência ao exame criminológico, muitos criminalistas entenderam que ele havia sido extinto.
    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=90846

    Nova redação:
    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
    § 1o A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
    § 2o Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutacao de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
    http://www.jusbrasil.com.br/noticias/busca?q=ART.+112+DA+LEP+.+REQUISITO+SUBJETIVO&s=noticias

ID
45265
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As Comissões Técnicas de Classificação estão previstas na Lei de Execução Penal e devem existir em cada estabelecimento penal. Elas são presididas por um Diretor e no mínimo mais

Alternativas
Comentários
  • A resposta está no art.7º da Lei 7210/84 - Lei de Execução Penal - LEP:   Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à pena privativa de liberdade.

ID
45268
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicóloga Hebe Signorini que escreve, dentre outras coisas, sobre Psicologia Jurídica e Violência contra a criança e o adolescente, menciona que embora seja difícil precisarmos o impacto que a violência vai gerar sobre uma criança, algumas circunstâncias globais são valorizadas como aquelas que devem ser analisadas para o entendimento desse impacto mencionado. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Esse é um tipo de questão que a FCC adora colocar nas provas de Psicologia Jurídica: ele cita autores e pergunta sobre seus trabalhos.  É bem perigosa essa questão pois, se você não leu o autor, suas chances de errar são enormes. E ler os principais autores de Psicologia Jurídica é algo bem complicado, pois são muitos atualmente, por ser uma área em expansão.
    Portanto, tente conhecer principais teóricos na área e lê-los, pois com certeza, haverá muitas questões desse tipo.
  • Questão praticamente igual a essa na prova do TJPE - 2012, FCC:

    49. Embora não se possa determinar com precisão o impacto que a violência vai produzir sobre uma criança, sabe-se que depende de um conjunto de circunstâncias. A maioria dos estudos sobre o tema identifica que alguns desses efeitos dependem

    (A) da própria natureza da violência; das características da criança; da natureza da relação entre agressor e vítima e da resposta social à violência sofrida.
    (B) se a criança tem maior ou menor acesso à rede mundial de computadores; se é praticada dentro ou fora do espaço familiar e se o agressor é portador de transtorno de ansiedade.
    (C) da região onde reside a vítima; do grau de escolari dade e se o agressor é portador de psicopatia.
    (D) da própria natureza da violência; das possíveis tentativas de suicídio anteriormente praticadas pela vítima e da resposta social à violência sofrida.
    (E) se a criança é adotiva; se a família é usuária de drogas e se o agressor é portador de transtorno na esfera cognitiva.
  •     Concordo , em partes, com o que a Wanessa escreveu em 2011. Assim, é necessário ler os principais autores da área que você pretente trabalhar, por exemplo: autores da psicologia jurídica, psicologia hospitalar/saúde, psicologia organizacional, psicologia do transito, psicologia escolar e etc. Porém, como ela mesmo mencionou é praticamente impossível ler todos os autores que a banca pode cobrar. Dessa forma, penso que é uma boa tática resolver várias questões, aos poucos, e entender como as bancas cobram o assunto. Desse modo, da pra treinar fazer questões e , às vezes, nem precisa saber totalmente o conteúdo para acertar a questão, você adquire, com o tempo, um conhecimento geral, lendo os comentários, pesquisando sobre os assuntos das questões, assistindo vídeo aulas entre outras diversas formas de aprender.  

       

        Outra questão importante, é não exagerar nos estudos, porque o excesso vai torná-lo mais chato, mais aversivo, ainda mais quando se trabalha, as pessoas chegam cansadas em suas casas e isso torna o estudo um pouco mais difícil. Então, penso que é importante aumentar a carga horária de estudo ou número de questõe feitas gradativamente, para que aos poucos se crie o hábito de estudar. Essas são apenas sugestões, conselhos do que observo na minha preparação. Bom estudo e comam verduras ; )

  • Gabarito: D.


ID
45271
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os estudos sobre violência familiar mostram um consenso no entendimento do tema. Assim, temos que violência familiar é

Alternativas
Comentários
  • Os estudos sobre violência familiar mostram um consenso no entendimento do tema. Assim, temos que violência familiar é o abuso do poder dentro de relacionamentos familiares.

    Gabarito: D

  • Gab.: D

    o abuso do poder dentro de relacionamentos familiares.


ID
45277
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas discussões relativas às prisões e instituições totais destacam-se dois autores que por sua obra, tornaram-se referência para os estudiosos da Psicologia Criminal. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa c A obra, "Vigiar e Punir", é um amplo estudo sobre a disciplina na sociedade moderna, para Michel Foucault , "uma técnica de produção de corpos dóceis". Foucault analisou os processos disciplinares empregados nas PRISÕES, considerando-os exemplos da imposição, às pessoas, e padrões "normais" de conduta estabelecida pelas ciências sociais. Erving Goffman estudou também com especial atenção o que chamava de "INSTITUIÇÕES TOTAIS", lugares onde o indivíduo era isolado da sociedade, tendo todas as suas atividades concentradas e normalizadas. Pode-se citar com exemplo as prisões, os manicomios, os conventos e algumas escolas internas.

ID
45280
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Michel Foucault ensinou que não apenas se punem as agressões mas por meio delas as agressividades. Importa agora não apenas estabelecer que lei sanciona esta infração, mas verificar, também, até que ponto a vontade do réu determinou o crime. Assim, a medicina mental será chamada ao tribunal para decidir sobre a

Alternativas
Comentários
  • Vale a pena ler "Vigiar e Punir" de Foucault sobre o tema.
  • GABARITO LETRA E

    PARA OS QUE NÃO SÃO ASSINANTES


ID
45304
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos casos envolvendo violência doméstica contra a mulher, há inúmeros estudos mostrando os efeitos nocivos sobre a saúde física e psicológica da vítima. Um dos efeitos mais estudados na atualidade e que vem dando maior legitimidade às reivindicações levadas ao judiciário quanto ao possível ressarcimento por danos relacionam-se ao transtorno

Alternativas
Comentários
  • "Episódios recorrentes de violência doméstica são considerados por psicólogos e outros profissionais da saúde como eventos traumáticos, caracterizados pela exposição contínua e prolongada a eventos de alto impacto emocional, pouco previsíveis e/ou controláveis, reconhecidos por serem variáveis, múltiplos, crônicos e de longa duração (MEICHENBAUM, 1994). O mesmo autor afirma que mulheres vitimizadas por seus companheiros apresentam altos níveis de depressão, ideação e tentativas suicidas, abuso de substâncias e, mais especificamente, sintomas de TEPT, como entorpecimento, ansiedade crônica, desamparo, baixa auto-estima, distúrbios de sono e/ou alimentação, entre outros (MEICHENBAUM, 1994)."

ID
76177
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os métodos alternativos de resolução de conflitos empregam a negociação como instrumento primeiro e natural para solucionar os conflitos. Ao recorrer ao diálogo, o que se tenta é atender

Alternativas
Comentários
  • 2.3. A Negociação  A característica mais marcante de todos os métodos alternativos de resolução  de conflitos é o emprego da negociação como instrumento primeiro e natural para sua  solução, ao qual muitas vezes recorrem seus agentes, mesmo de modo inconsciente,  quanto existe algo incômodo na inter-relação existente,  seja ela de ordem afetiva,  profissional ou comercial.  Ao recorrer ao diálogo o que se tenta é atender ao reclamo  de uma parte em relação à outra. Nesses casos, não existe – o terceiro – imparcial e  independente, pois a busca da solução se faz apenas por  aqueles envolvidos na  controvérsia, que recorrem ao diálogo e à troca de informações e impressões. Assim ,  poderíamos dizer, que a negociação é a primeira instância da tentativa de resolução de  conflitos, um meio básico de se conseguir o que se quer de outrem.

    http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdfs/ilza.pdf

ID
76180
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação, como método de resolução de conflitos, não visa pura e simplesmente ao acordo, mas a atingir a satisfação

Alternativas
Comentários
  • A) 

    fácil, não?

  • Mediar é gerenciar conflitos, promover a construção de novas possibilidades, auxilia as partes a refletirem acerca do contexto problemático em que vivem (técnicas cooperativas) e, ao mesmo tempo, a encontrarem soluções adequadas à sua realidade social.

    [grancursos/secria]
  • No Brasil, conciliação e mediação são vistos como meios distintos de solução de conflitos. Essa visão decorre, em grande parte, da evolução histórica desses instrumentos entre nós. O Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) reafirmou essa diferenciação no artigo 165.

     

    Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º). Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, § 3º).

     

    A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito:

    Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação;

    Para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio mais adequado.

     

    http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-e-mediacao-portal-da-conciliacao/perguntas-frequentes/85619-qual-a-diferenca-entre-conciliacao-e-mediacao


ID
78706
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação é um dos vários métodos chamados de alter- nativos para a resolução de conflito, constituindo-se em opção ao sistema tradicional de justiça. Uma característica marcante dos métodos alternativos de resolução de conflitos é o emprego da negociação. Existem alguns recursos à disposição dos mediadores. A técnica de enquadrar ou contextualizar diretamente o problema em outro âmbito, que pode ser mais ou menos amplo ou apenas diferente, dependendo das circunstâncias, é denominada de

Alternativas
Comentários
  • Técnica de mediação: reenquadramento

  • ENQUADRAMENTO DE QUESTÕES ‣ Quando um mediador faz a descrição das questões, em geral, utiliza a técnica do reenquadre, redefinindo as questões colocadas em termos de posições para uma questão que abrange os interesses, preocupações e necessidades de ambos os lados, com um enfoque mais integrativo.

    Também chamada de recontextualização, essa técnica é utilizada quando o mediador quer que as partes vejam a disputa por outro ponto de vista. Assim, fica mais fácil criar um comportamento mais positivo dos participantes de forma que eles mesmos possam refletir sobre o assunto.


ID
100096
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acreditar na criança, oferecer proteção e oficializar a denúncia correspondem a fatores essenciais no combate à violência intrafamiliar, quando inclui violência sexual contra meninas, considerando-se que, segundo estatísticas e literatura específica, na maioria dos casos conhecidos no Brasil, o agressor é o

Alternativas
Comentários
  • Segundo o UNICEF (2000), em 90% dos casos conhecidos de violência sexual contra
    meninas no Brasil o agressor é o pai ou o padrasto da vítima. Torna-se imprescindível
    atentar para a linguagem semi-silenciosa de uma criança ou adolescente violentados
    sexualmente, no sentido de que, através da escuta, surja espaço para a expressão de seu
    sofrimento, para que seja possível elaborar o trauma e engendrar novas perspectivas de

ID
100102
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação é um dos vários métodos chamados de alternativos para a resolução de conflito, por se constituir em opção ao sistema tradicional de justiça, sendo que se desdobra em etapas. A etapa denominada Investigação ocorre após a de

Alternativas
Comentários
  • As etapas da mediação são:
    1)Pré-mediação
    2)Abertura
    3)Investigação
    4)Agenda
    5)Criação de Opções
    6)Avaliação das Opções
    7)Escolha das Opções
    8)Solução

    APré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nelase apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem comoo modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento daconfiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para omediador. Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre oprocedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ouassinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa eatenta, as várias formas de comunicação.  Durante a Investigação, ele formularáperguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessaetapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados. Emseguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temasque receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras demaneira parcial ou total. Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, querequer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução.Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções.Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as idéiasapresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões. Passa-seentão, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futurodas opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas. Jána Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher asque melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e idéias apresentadas, não seesquecendo de sua viabilidade prática e jurídica. Em seguida, inicia-se aelaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termofinal de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução outransformação.

  • 1)Pré-mediação; 2)Abertura; 3)Investigação; 4)Agenda; 5)Criação de Opções; 6)Avaliação das Opções; 7)Escolha das Opções; 8)Solução.

  • Explicação da colega Carolina, com os devidos parágrafos, para melhor visualização:

     

    As etapas da mediação são:

     

    1)Pré-mediação: A Pré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nela se apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem como o modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento da confiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para o mediador

     

    2)Abertura: Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre o procedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ou assinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa e atenta, as várias formas de comunicação.  

     

    3)Investigação: Durante a Investigação, ele formulará perguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessa etapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados.

     

    4)Agenda: Em seguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temas que receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras de maneira parcial ou total.

     

    5)Criação de Opções: Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, que requer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução. Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções. Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as ideias apresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões.

     

    6)Avaliação das Opções: Passa-se então, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futuro das opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas.

     

    7)Escolha das Opções: Já na Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher as que melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e ideias apresentadas, não se esquecendo de sua viabilidade prática e jurídica.

     

    8)Solução: Em seguida, inicia-se a elaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termo final de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução ou transformação.

     

     

     

  • De acordo com Sampaio & Neto (2007), a mediação desdobra-se em oito etapas que devem ser percorridas pelos mediados em conjunto com o mediador:

    • Pré-mediação: A Pré-mediação é o primeiro momento de contato dos mediados com o processo. Nela se apresenta a minuta de contrato de prestação do serviço de mediação, bem como o modo em que este se realizará. É um momento importante para o nascimento da confiança no processo e para a posterior transferência dessa confiança para o mediador;

    • Abertura: Na Abertura o mediador fará de imediato, esclarecimentos sobre o procedimento. Receberá o contrato de mediação já com as modificações ou assinaturas das partes e tentará conhecer, por intermédio de sua escuta ativa e atenta, as várias formas de comunicação;  

    • Investigação: Durante a Investigação, ele formulará perguntas para conhecer toda a complexidade da relação entre os mediados. Nessa etapa, o mediador aporta técnicas com o objetivo de trazer a reflexão e definira controvérsia, as posições, e, sobretudo, as motivações dos mediados;

    • Agenda: Em seguida, inicia-se a elaboração da Agenda, em que é indicado cada um dos temas que receberão tratamento específico e serão objeto de decisões futuras de maneira parcial ou total;

    • Criação de Opções: Logo em seguida se inicia a Criação de Opções, que requer a criatividade de todos. Nela se buscam eventuais opções de resolução. Quanto maior o número de opções, maiores serão as chances de possíveis soluções. Nesse momento, é firmado um compromisso entre todos, no qual as ideias apresentadas não serão objeto de avaliação, nem de tomada de decisões;

    • Avaliação das Opções: Passa-se então, para a etapa Avaliação das Opções, em que se faz uma projeção no futuro das opções apontadas, com análise de cada uma das possibilidades aventadas;

    • Escolha das Opções: Já na Escolha das Opções, com o auxílio do mediador as pares deverão escolher as que melhor se adaptam às suas motivações entre as  diversas opções e ideias apresentadas, não se esquecendo de sua viabilidade prática e jurídica; e

    • Solução: Em seguida, inicia-se a elaboração da Solução ou das Soluções, mediante a elaboração conjunta do termo final de tudo o que os mediados escolheram e identificaram como resolução ou transformação.

    Gabarito: D


ID
100120
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Do ponto de vista da colocação de crianças em famílias substitutas cujos familiares com laços biológicos estejam momentaneamente impedidos de exercerem suas fun- ções, dada a necessidade de tratamentos diversos (alcoolismo e ou drogadependência, por exemplo), podemos afirmar que é preferível

Alternativas
Comentários
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069) tem por embasamento a proteção integral da criança e do adolescente, segundo direito fundamental de que cada um deles deve ser criado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta (ECA, art. 19 e CF, art. 227). Assim, são estabelecidas três formas de colocação de criança e de adolescente em família substituta: guarda, tutela e adoção (ECA, art. 28).
  • Para o ECA a institucionalização é só para casos excepcionais, sempre que possível é preferível a colocação temporária em lar substituto.
  • Busca-se contemplar aspectos legais e processuais; de outro, garantir os direitos da crianca e do adolescente em consonancia com o ECA. Visa a protecáo integral e prioritária de crianças e adolescentes, percebidos como titulares de direitos e reafirma a excepcionalidade da adocáo, assim levada a cabo semente após esgotadas todas as possibilidades de manutencáo na família de origem ou família extensa.


ID
100123
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Lei nº 12.010/09, que dispõe sobre as novas regras para a adoção de crianças e adolescentes no país, prevê que a inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação

Alternativas
Comentários

  • Art. 50

    § 3
    o  A inscrição de postulantes à adoção será precedida de um período de preparação psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar. 

    LEI Nº 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009. 
  • "psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justiça da Infância e Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia de direito à convivência familiar"

  • A preocupacáo do legislador estende-se ao(s) adotante(s). A previsáo legal anterior cuidava do cadastro dos interessados que deveriam satisfazer os requisitos legais e contar com ambiente familiar adequado; já a nova lei especifica a adocáo de cadastros estaduais e nacional de interessados e a preparacáo psicossocial, conforme se observa no art. 50:

    3° A inscricáo de postulantes a adocáo será precedida de urn período de preparacáo psicossocial e jurídica, orientado pela equipe técnica da Justica da Infancia e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § 4° Sempre que possível e recomendável, a preparacáo referida no § 3° deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em acolhirnento familiar ou institucional ern condicóes de serem adotados, a ser realizado sob a orientacáo, supervisáo e avaliacáo da equipe técnica da [ustica da Infancia e da Juventude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhirnento e pela execucáo da política municipal de garantia do direito a convivencia familiar.
    § Sº Seráo criados e implementados cadastros estaduais e nacional de criancas e adolescentes em condicóes de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados a adocáo,
     


ID
100126
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de

Alternativas
Comentários
  • O prazo mpinimo da liberdade assistida é de 06 meses, admitindo-se a sua prorrogação.
  • Só para quem quiser saber mais: ler o ECA.
  •  

    Da Liberdade Assistida

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida

    mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual

    poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo

    a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,

    ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    Fonte: ECA.


ID
100132
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, como

Alternativas
Comentários
  • "Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, comofonte de produção de dados e informações que favoreçam a construção e o desenvolvimento de novosplanos, políticas, programas e ações para a garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes,reduzindo-se a vulnerabilidade e a exclusão social a que muitos estão expostos."SINASE pagina 24
  • Nova legislação fixa parâmetros para execução das medidas socioeducativas e prevê novas fontes de financiamento

    Entra em vigor em 90 dias a Lei 12.594/2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). O texto, sancionado nesta quarta-feira (18 de janeiro) pela presidente Dilma Roussef, reúne princípios, regras e critérios para a execução de medidas socioeducativas e para programas de atendimento ao adolescente autor de ato infracional.


    De autoria do Poder Executivo, o projeto que resultou na Lei do SINASE passou por votações na Câmara e Senado, antes da sanção presidencial.


    Antes da aprovação, o SINASE existia somente como resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o que, em tese, permitia que fosse alterado mais facilmente, dentre os conselheiros membros. Agora, como lei, ganha estatura legislativa semelhante à do ECA e só pode ser mudado a partir de um novo projeto de lei.

    http://www.fundacaocasa.sp.gov.br/index.php/noticias-home/1267-lei-do-sinase-e-sancionada


  • Caderno SINASE - página 24

     

    Por estar inserido no Sistema de Garantia de Direitos, o SINASE deve servir, também, como fonte de produção de dados e informações que favoreçam a construção e o desenvolvimento de novos planos, políticas, programas e ações para a garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes, reduzindo-se a vulnerabilidade e a exclusão social a que muitos estão expostos.


ID
100135
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Afinidade e afetividade são elementos considerados fundamentais para que seja assegurado o direito à convivência familiar de modo pleno, não bastando apenas a presença de laço de sangue. Tal afirmação remete ao conceito, na atualidade, de família

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. (...)

     

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
    Estatuto da Criança e do Adolescente
  • A título de curiosidade:

     Família funcional não é o resultado de uma infância perfeita, mas o resultado de um sistema familiar que possui regras consistentes e razoáveis e com uma base de confiança e respostas apropriadas.

    A família tem duas grandes funções: a de assegurar a continuidade da espécie e a de articular a individuação e a socialização. Quer isto dizer que a família tem de ser capaz de equilibrar cada pessoa do seu núcleo de maneira a estar bem consigo própria e com os outros. E isto é uma tarefa de uma vida inteira.

    A criança ao nascer apresenta tal nível  de dependência que a natureza forjou um par (pelo menos duas pessoas – pai/mãe) para ampará-las. Este grau de dependência, inclui as características:

    a necessidade de ser amada

    a vulnerabilidade;

    a imperfeição;

    a imaturidade.

    A necessidade de ser amada

    O contato físico, o olhar amoroso, o cuidado de suas necessidades essenciais como alimentação, higiene, limpeza, já sinaliza para a criança o quanto ela é valiosa e querida. Neste contexto  a criança percebe e interioriza o amor que os pais tem por ela. Este amor constituirá a base  para sua auto estima, serão adultos saudáveis que se sentirão valorizados, pela demonstração de afeto de seus pais.

    A Vulnerabilidade

    As crianças não  possuem limites, orientações, direções adequadas. São vulneráveis  e precisam que os pais as protejam adequadamente, mas não de uma forma  como  superproteção ou subproproteção . A proteção deverá vir na medida certa, para que desenvolvam no futuro, segurança em suas ações  e respeito ao próximo facilitando relacionamentos adequados.

    A Imperfeição

    Os pais devem estar atentos  para o fato de que as crianças são imperfeitas. Seu corpo e cérebro  estão ainda em formação, portanto cometem erros , enquanto aprendem e crescem. Se quebram objetos de valor ( quase sempre involuntariamente), cometem erros, ao quebrar a vidraça do vizinho, p.ex. ou agridem outras pessoas  devem ser orientadas  em relação a importância de pedir desculpas, mas sempre fazê-las entender que apesar de seu comportamento imperfeito, elas são pessoas de valor e nunca devam ser humilhadas pela sua imperfeição.

    A imaturidade

    Todos sabemos que  cada faixa etária possui seu grau de imaturidade, desde a criança recém nascida até a adolescência. Os pais devem  respeitar e entender que crianças não são pequenos adultos, portanto não esperando  que elas tenham comportamento e responsabilidade de uma forma adequada a uma criança mais velha, mas ao mesmo tempo não encorajar  um comportamento  que é adequado a uma criança mais nova.

     


ID
100147
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As mudanças sociais e as transformações das normas legais tem trazido diferentes demandas ao psicólogo que trabalha na área jurídica. Outro fator que contribuiu para o aumento da demanda de avaliações psicológicas na esfera jurídica pode ser atribuído

Alternativas
Comentários
  • No livro de Lidia Rosalina sobre o tema (que é seu principal livro) Disputa e Guarda de filhos de casais em divórcio fala que a crescente demanda dos processos jurídicos são, além do DIreito ter a iniciativa de acompanhar as transformações sociais que acontecem nos dias de hoje (e, por isso, demandando de outros profissionais esclarecimentos dessas transformações que influeciam comportamentos e psiquismos) é também como as pessoas procuram o jurídico para mediar seus conflitos.

ID
187573
Banca
FCC
Órgão
TRE-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Avaliação psicológica clínica, em que geralmente o psicólogo tem que responder a quesitos, tendo por objetivo fornecer subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  •  
    Cunha aponta para alguns possíveis usos do psicodiagnóstico. A depender das instituições requerentes e dos objetivos a serem alcançados, as avaliações psicológicas podem ser classificados como : 1) de classificação simples, comparando o sujeito à médias levantadas a partir de outros sujeitos da população; 2) de descrição, que tem um valor mais interpretativo acerca dos escores levantados em testes, buscando identificar as forças e fraquezas e o desempenho do sujeito; 3) declassificação nosológica, que tem fins diagnósticos, visando a tietagem de hipóteses, 4) de diagnóstico diferencial, voltada para identificar variações nos quadros sintomáticos e níveis de funcionamento patológico; 5) de avaliação compreensiva, responsável por determinar o funcionamento da personalidade, funções do ego, insight e sistemas de defesa, voltados para intervenção terapêutica; 6) de entendimento dinâmico, que associaria as dimensões investigadas na avaliação compreensiva a uma perspectiva teórica, buscando inferir possíveis dificuldades futuras e focos terapêuticos para além do material levantado nas entrevistas; 7) de prevenção, voltada para a identificação de problema precocemente, buscando detectar fraquezas e forças do ego, e respostas a situações novas; 8) deprognóstico, tentando determinar o curso provável do caso clínico e, 9) de perícia forensevoltado para identificar insanidades, incapacidades e patologias que possam estar associadas a infrações da lei e afetem o exercício da cidadania.
  • Livro: Psicodiagnóstico-V

    Jurema Alcides Cunha

    .

    Perícia Forense: Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.  (Pag. 27)

  • Se o Poder Discricionário extrapolar sua proporcionalidade, o Judiciário tem competência para intervir.


ID
205069
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90 e alterações posteriores), cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude.

Sobre a atuação dessa equipe, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Incorreta  alternativa A 

    Art. 151. Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 151 –  Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
205072
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abuso sexual de crianças e adolescentes é fenômeno que tem crescido em número de denúncias e constitui um campo contemporâneo de prática do psicólogo, tanto na clínica particular quanto nas instituições que prestam serviços de avaliação e acompanhamento de vítimas e nos Tribunais de Justiça em processos judiciais de variados tipos.

Em relação à atuação do psicólogo na verificação da veracidade do abuso sexual e seus efeitos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  •             b) Não é importante para o psicólogo entrevistar o acusado de ter praticado o abuso sexual, pois o mais importante é a consideração da palavra da criança e do adolescente, desde que respeitados seu grau de desenvolvimento e discernimento.         
    ERRADA!
    É super importante que o psicólogo escute também o possível abusador, e não se detenha apenas no discurso infantil, pois pode-se estar diante de um caso, por exempo, de alienação parental, em que um dos cônjuges apresenta uma falsa denúncia de abuso sexual.
  • Também é possível caracterizar a revelação a partir das seguintes categorias explicativas: (a) revelação intencional; (b) revelação acidental; (c) revelação estimulada. Na revelação intencional, as vítimas relatam deliberadamente o episódio de abuso sexual sofrido, sendo observada frequentemente em crianças mais velhas e adolescentes. A revelação acidental, ao contrário, geralmente envolve uma situação desencadeadora, por exemplo, quando exames médicos levam à descoberta do abuso sexual. Alguns estudos têm mostrado alta prevalência deste tipo de revelação em pré-escolares. A revelação estimulada corresponde às situações nas quais uma suspeita de abuso sexual leva a questionamentos, ou a implementação de entrevistas a fim de favorecer o relato das vítimas

    FONTE:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2013000100014


ID
205078
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas concernentes à relação entre a família, as crianças e adolescentes e o discurso jurídico.

I. Na literatura especializada sobre o tema das disputas familiares, pode-se encontrar, frequentemente, a ênfase na importância dos casais conseguirem diferenciar conjugalidade e parentalidade no processo de separação conjugal para diminuir o risco de que as crianças e adolescentes envolvidos sofram demasiadamente.

II. Mesmo nos casos de violência doméstica contra a criança e o adolescente, é importante adotar as medidas de proteção que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares, como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 e alterações posteriores) e como recomenda a literatura especializada, pois a família não deixa de ser o melhor ambiente para o desenvolvimento infantojuvenil.

III. Sabe-se que fatores como a estruturação familiar e a condição socioeconômica estão entre os determinantes dos comportamentos dos adolescentes autores de ato infracional. Contudo, os psicanalistas que abordam esses adolescentes defendem que é necessária também, a implicação de cada sujeito no ato cometido e nas suas consequências para que uma mudança de posição subjetiva possa abrir a possibilidade da não reincidência.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "D", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!
  • Estrutura familiar e condição socioeconômica como determinante????? Não pode estar correto.

  • "Estruturação familiar e a condição socioeconômica estão entre os determinantes...". Essa afirmação como correta? Como assim, gente?

  • Penso que uma estruturação familiar que viola constantemente os direitos das crianças/adolescentes e uma condição socioeconomica que não supre necessidades mínimas dos mesmos estão sim entre os determinantes de comportamentos infracionais. O que é diferente de afirmar que são os únicos determinantes. 

  • estar entre os determinantes é o mesmo que dizer que não determina por si só

ID
205087
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O termo violência doméstica inclui aquela praticada por um parceiro íntimo ou membro da família, em qualquer situação ou forma. O mais comum nesse contexto é a violência do homem contra a mulher.

Analise as seguintes afirmativas concernentes a esse fenômeno e sua abordagem atual.

I. A hesitação da vítima de violência doméstica em recorrer à justiça retrata a debilidade do sistema penal de nosso país no papel de proteção às mulheres vitimas de violência, já que o sistema atual não consegue prevenir a reiteração da conduta por parte do agressor e assim fecha-se às reais necessidades da vítima no sentido da resolução do conflito.

II. Esse tipo de violência ocorre num âmbito eminentemente privado, costuma aumentar de intensidade e é normalmente repetitiva, implicando muitas vezes risco de vida constante e crescente para a vítima.

III. Em caso de violência doméstica, o juiz do Juizado Especial Criminal poderá determinar, como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • - A máquina Administrativa no Brasil é arcaica e mal administrada, especialmente o sistema Penal, que beira com sua lei material da época de Getúlio Vargas, com isto a hesitação da vítima de violência doméstica, já que o sistema atual não consegue prevenir.

    - A violência em 90% ocorre no âmbito privado, de quatro paredes, implicando muitas vezes risco de vida constante e crescente para a vítima.

    - Em caso de violência doméstica, é necessário o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
     

  • Olá, pessoal!
     
    O gabarito foi atualizado para "A", após recursos, conforme edital publicado pela banca, e postado no site.

    Bons estudos!
  • Eu descordo dessa resposta, porque a frase esta errada no item II: "risco de vida constante". Seria risco de morte constante.
  • Eu não entendo porque a afirmativa D não e´a correta, pois o afastamento do susposto agresor não deve ser precedido por determinação judicial? Ou esse agressor pode ser afastado por outra autoridade que não o juiz? Alguém pode me ajudar?
  • Acredito que o erro da letra D seja "determinar como medida cautelar".

    Na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), 

    art.22: (....) O juiz poderá aplicar de imediato ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência: (...) 

    III. Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.


  • Creio que não é da competência do juizado especial criminal:

    Art. 33.  Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.

    Art. 41.  Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

  • III. Em caso de violência doméstica, o juiz do Juizado Especial Criminal poderá determinar, como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

    Art. 14.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, órgãos da Justiça Ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para o processo, o julgamento e a execução das causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

    O erro esta no Juizado Especial e o correto é da justiça ordinária, ou seja, Justiça comum. 


ID
205090
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre a questão da guarda de crianças e adolescentes de acordo com o Código Civil (Lei 10.406/02 e alterações posteriores), e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

( ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão.

( ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

( ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.

    § 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.

    § 2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:

    I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
    II – saúde e segurança;
    III – educação.

    § 3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

     

    Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser:

    I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;

    II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.

    § 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas.

    § 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada.

    § 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

     

  • ( V ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos. (art. 1583, § 3o)

    ( F ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão. (não há destituição do poder familiar na guarda compartilhada, permanecendo a ambos os genitores).

    ( V ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar. (art. 1584, § 3o)

    ( F ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar (a guarda também pode ser decretada pelo juíz).

  • (v ) Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua, porém ela obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.

    (f ) Compreende-se por guarda compartilhada a divisão do tempo de permanência das crianças e adolescentes sob a responsabilidade do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, o que implica também a modificação respectiva do poder familiar em relação a essa divisão.

    (v ) Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.

    (f ) A guarda compartilhada somente poderá ser requerida por consenso pelo pai e pela mãe em ação de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar.


ID
205093
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação à atuação do psicólogo nos processos judiciais em Direito de Família, a literatura sobre o tema se divide entre autores e pesquisadores que defendem o exercício da função pericial por meio dos métodos e técnicas de avaliação psicológica e aqueles que se posicionam contrários à atuação do psicólogo como perito stricto sensu nesses processos.

Sobre esse tema, relevante para a atuação do psicólogo no Tribunal de Justiça, analise as seguintes afirmativas.

I. Para os defensores da atuação pericial, a questão é conseguir focalizar o objetivo do trabalho na demanda jurídica que é endereçada ao psicólogo e avaliar as competências individuais e a qualidade do relacionamento entre os membros do grupo familiar, para emitir um laudo que possa contribuir efetivamente para o deslinde da questão processual.

II. Os críticos da atuação estritamente pericial do psicólogo afirmam que a perícia, segundo o Código Civil e o Código de Processo Civil e seus mais importantes intérpretes na literatura brasileira, é procedimento de produção de verdade que, em relação aos conflitos familiares transformados em processos judiciais, tende a definir e reproduzir padrões de comportamento idealizados, normatizando-os. Por isso, esses autores entendem que no trabalho com as questões que emergem dos conflitos familiares, o objetivo deve ser intervir no conflito apresentado e não simplesmente avaliar e relatar, pois dessa forma estaria sendo considerado o sofrimento das pessoas envolvidas e não somente a demanda jurídica.

III. As definições de funções do psicólogo que atua junto à Justiça como servidor, por exemplo, a definição de funções da equipe multidisciplinar nos artigos 150 e 151 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 e suas modificações posteriores) ou mesmo as atribuições do cargo de psicólogo judicial definidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, não restringem esta atuação ao procedimento de perícia tal como estabelecido pelo Código Civil e Código do Processo Civil.

A partir dessa análise, pode-se concluir que estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Letra D: todas estão corretas


ID
205096
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Programa de Atenção Interdisciplinar ao Portador de Sofrimento Mental Infrator (PAI-PJ) do TJMG, programa pioneiro no Brasil, nasceu das críticas ao tratamento comumente dispensado àqueles chamados loucos criminosos e se consolidou propondo outras estratégias para lidar com esses indivíduos.

As seguintes alternativas se relacionam a essas críticas e à estratégia adotada por este programa para acompanhar os indivíduos submetidos às medidas de segurança. Analise-as e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A estratégia para tratar o psicótico incluído no programa é a de viabilizar um acompanhamento orientado pela singularidade do próprio sujeito, o que não implica a relação deste programa com os serviços ligados à rede de saúde mental, pois, no manejo da transferência, pode advir a possibilidade de invenção do laço social pela desresponsabilização do sujeito e por uma via distinta da passagem ao ato. ERRADO


ID
205099
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação à Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84 e alterações posteriores) e quanto à participação do psicólogo no sistema prisional, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários

  • Com a superlotação dos presídios se essa afirmação da alternativa c: "Todo apenado deve se submeter ao exame de cessação de periculosidade e o relatório que compõe esse exame deve estar instruído com laudo psiquiátrico e laudo psicológico" fosse verdadeira as prisões estariam muito mais superlotadas. 



  • Art. 175. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de

    segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observandose

    o seguinte:....

    Logo, o erro dessa alternativa está em dizer que todo apenado deve ser submetido ao exame de cessação de periculosidade, quando este, é destinado apenas aos que se encontram submetidos à medida de segurança.

  • Art. 175. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observando-se o seguinte:

    I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o prazo de duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida;

    II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;


    Resposta letra C

    Não é todo apenado que será submetido ao exame de cessação de periculosidade, somente aqueles que estão no fim do prazo mínimo da medida de segurança.

    A lei também não cita que o exame deve conter um laudo psicológico, cita somente o laudo psiquiátrico.



ID
205102
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
TJ-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas concernentes à mediação, suas técnicas e seus objetivos e assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
213721
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista clínica tem-se mostrado um instrumento valioso em processos de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados levantados na entrevista propiciam apoio no acompanhamento em situações legais e judiciais, bem como um melhor encaminhamento para outros serviços. A escuta dessas crianças e adolescentes requer que o entrevistador tenha qualidades que são importantes para o oferecimento de uma escuta diferenciada desses sujeitos. Entre essas qualidades, destacam-se

Alternativas
Comentários
  • Algumas qualidades do(a) entrevistador(a) destacadas como importantes são: discernir entre seus problemas pessoais e os da criança, ter auto-conhecimento, ser sincero(a) e honesto(a), aceitar e compreender a criança e estar seguros de si. Outro requisito importante na entrevista é a capacidade de facilitar a expressão da criança, não tornando o encontro em um interrogatório, mas conduzindo o diálogo com liberdade e espontaneidade.

    A interação desde a primeira entrevista é essencial para a confiabilidade dos dados obtidos e, principalmente, para que a impressão da criança em relação aos entrevistadores e à instituição que estes representam seja de confiança (Silvares & Gongora, 1998). Os entrevistadores devem proporcionar tempo suficiente para que as crianças e adolescentes exponham suas opiniões, anseios e idéias, sem se sentirem ameaçados. Os entrevistados também podem fazer perguntas e esclarecer suas dúvidas (Garbarino & Scott, 1992).


     http://www.scielo.br/pdf/epsic/v13n3/a11v13n3.pdf
     

  • Apenas completando mais informações:

    Os profissionais devem realizar a entrevista demonstrando serenidade, cordialidade e empatia. Devem considerar diversas hipóteses sobre o que ouvirão da criança, sem aceitarem de antemão ou tomarem como única verdade válida, a informação anterior à entrevista (Duarte & Arboleda, 2005; Garbarino & Scott, 1992)

    Gabarito - D


ID
213724
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Síndrome de Alienação Parental tem sido tema recorrente em disputa de guarda de filhos em processos de separação e divórcio. Essa síndrome foi descrita por Gardner, psiquiatra norte-americano, como

Alternativas
Comentários
  •    A chamada Síndrome de Alienação Parental (abreviada como SAP) é um termo cunhado por Richard A. Gardner no início de 1980 para se referir ao que ele descreve como um distúrbio no qual uma criança, numa base contínua, deprecia e insulta um dos pais sem qualquer justificativa, devido a uma combinação de fatores, incluindo a doutrinação pelo outro progenitor (quase exclusivamente como parte de uma disputa da custódia da criança) e as tentativas da própria criança denegrir um dos pais.
  • Dependendo do contexto a alternativa "b" também estaria correta. Muito importante que não é "odiar" só os pais (outro genitor), mas esse ódio também pode ser manipulado contra os avós.

    Bons estudos galera!
  • Síndrome de alienação parental não é alienação parental. São coisas distintas. O processo que consiste em "programar" uma criança para que odeie um de seus genitores, sem justificativa é a alienação parental. A síndrome de alienação parental seria as consequências, nos filhos, da prática de alienação parental. Muitas questões trazem essa confusão entre um e outro baseada em bibliografia duvidosa.


ID
213727
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A violência contra crianças e adolescentes no Brasil não é uma prática recente. Nas últimas décadas, esse fenômeno tem sido muito discutido, sobretudo após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Entre as várias causas que mantêm essa prática, incluem-se

Alternativas
Comentários
  • Letra a)

    Vários são os fatores que contribuem para que essa prática seja observada e mantida, dentre os quais destacamos: as relações de poder e de gênero predominantes nas sociedades, as características do agressor e da vítima, questões culturais, ausência de mecanismos seguros e confiáveis, medo de denunciar, ineficiência dos órgãos de atendimento, certeza de impunidade, dentre outras.

    http://www.scielo.br/pdf/rdpsi/v19n1/18.pdf
     

  • Resposta A: Questões culturais porque a pratica está enraizada e foi moldado assim no passado, e é difícil fazer mudanças...

  • Muito fácil! Poxa, a prova poderia ser assim, mas sabemos que não será!


ID
213733
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um dos transtornos psicopatológicos mais comuns em crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual é o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que pode ser identificado a partir de uma série de sintomas, entre os quais se incluem

Alternativas
Comentários
  • Critérios Diagnósticos para Transtorno de Estresse Pós-Traumático (DSM-IV)

    D. Sintomas persistentes de excitabilidade aumentada (não presentes antes do trauma), indicados por dois (ou mais) dos seguintes quesitos:

    (1) dificuldade em conciliar ou manter o sono
    (2) irritabilidade ou surtos de raiva
    (3) dificuldade em concentrar-se
    (4) hipervigilância
    (5) resposta de sobressalto exagerada. 
  • Gabarito E.

    "Crianças ou adolescentes podem desenvolver transtornos de humor, de ansiedade, alimentares, dissociativos, hiperatividade e déficit de atenção, assim como enurese e encoprese (Briere & Elliott, 2003; Cohen, Mannarino, & Rogal, 2001; Runyon & Kenny, 2002). Entretanto, o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é a psicopatologia mais citada como decorrente do abuso sexual. É estimado que mais da metade das crianças vitimizadas sexualmente desenvolvem sintomas que o caracterizam (Cohen, 2003):

    (1) experiência contínua do evento traumático, ou seja, lembranças intrusivas, sonhos traumáticos, jogos repetitivos, comportamento de reconstituição, angústia nas lembranças traumáticas;

    (2) evitação e entorpecimento de pensamentos e lembranças do trauma, amnésia psicogênica, desligamento; e, (3) excitação aumentada, verificada por meio de transtorno do sono, irritabilidade, raiva, dificuldade de concentração, hipervigilância, resposta exagerada de sobressalto e resposta autônoma a lembranças traumáticas (American Psychiatric Association, 2002)."

    Fonte: https://www.scielo.br/j/epsic/a/VBVgM5NKDxG8HPRwssjCPbm/?lang=pt&stop=next&format=html


ID
213742
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As modalidades de violência doméstica praticadas contra crianças e adolescentes são classificadas em

Alternativas
Comentários
  • Violência doméstica física:Corresponde ao emprego de força física no processo disciplinador de uma criança ou adolescente por parte de seus pais (ou quem exercer tal papel no âmbito familiar como, por exemplo, pais adotivos, padrastos, madrastas).

    Violência doméstica psicológica:Aviolência psicológica também designada como "tortura psicológica", ocorre quando o adulto constantemente deprecia a criança, bloqueia seus esforços de auto-aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma criança medrosa e ansiosa, representando formas de sofrimento psicológico.

    Violência sexual:Configura-se a violência sexual doméstica como todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular sexualmente esta criança ou adolescente, ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa. 

    Negligência:Consiste uma omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais a uma criança ou adolescente. Configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos, de prover educação e supervisão adequadas, e quando tal falha não é o resultado das condições de vida além do seu controle.
  • violência psicológica também é chamada de: violência emocional.

    ITEM C


ID
213751
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O adolescente N., de 13 anos de idade, é apreendido após tentativa de roubo a uma padaria. Na entrevista com o psicólogo, N. conta que lhe dá prazer tirar as coisas das outras pessoas e que muitas vezes só consegue ficar feliz roubando ou quebrando coisas (orelhões, bancos de praça, pontos de ônibus, por exemplo). Esse comportamento é recorrente, e N. já foi apreendido 9 vezes nos últimos 6 meses. Relatórios anteriores, feitos por psicólogos e por psiquiatras, apontam corretamente para o diagnóstico de transtorno de

Alternativas
Comentários
  • Desvio de conduta, segundo CID 10 Rev a categoria F91, ou distúrbio de conduta corresponde a transtornos caracterizados por padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das expectativas sociais próprias à idade da criança; deve haver mais do que as travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão duradouro de comportamento (seis meses ou mais). Quando as características de um transtorno de conduta são sintomáticos de uma outra afecção psiquiátrica, é este último diagnóstico o que deve ser codificado.

    O diagnóstico se baseia na presença de condutas do seguinte tipo: manifestações excessivas de agressividade e de tirania; crueldade com relação a outras pessoas ou a animais; destruição dos bens de outrem; condutas incendiárias; roubos; mentiras repetidas; cabular aulas e fugir de casa; crises de birra e de desobediência anormalmente freqüentes e graves 


  • Por que não seria um caso de personalidade antissocial?

  • Para ser diagnosticada com T P Antissocial precisaria ter mais de 18 anos. 

  • questão desatualizada ?

  • TRANSTORNO DE CONDUTA - DSM.IV e Comportamento Disruptivo

    A característica essencial do Transtorno da Conduta é um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual são violados os direitos básicos dos outros ou normas ou regras sociais importantes apropriadas à idade (Critério A).

    Esses comportamentos caem em quatro agrupamentos principais: conduta agressiva que causa ou ameaça danos físicos a outras pessoas ou a animais (Critérios A1-A7), conduta não-agressiva que causa perdas ou danos a propriedades (Critérios A8-A9), defraudação ou furto (Critérios A10-A12) e sérias violações de regras (Critérios A13-A15). Três (ou mais) comportamentos característicos devem ter estado presentes durante os últimos 12 meses, com presença de pelo menos um desses nos últimos 6 meses.

    A perturbação do comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional (Critério B). O Transtorno da Conduta pode ser diagnosticado em indivíduos com mais de 18 anos, mas apenas se os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social não são satisfeitos (Critério C).
    http://www.psiqweb.med.br/site/DefaultLimpo.aspx?area=ES/VerClassificacoes&idZClassificacoes=114

    Aliás, a condição continua válida no DSM-V:
    http://www.institutopsiq.com.br/blog/transtorno-disruptivo-do-controle-de-impulso-e-da-conduta


ID
213754
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As alterações emocionais às quais crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual estão sujeitas incluem

Alternativas
Comentários
  • As alterações emocionais referem-se aos sentimentos de medo, vergonha, culpa, ansiedade, tristeza, raiva e irritabilidade. Entre as alterações comportamentais destacam-se: conduta hipersexualizada, abuso de substâncias, fugas do lar, furtos, isolamento social, agressividade, mudanças nos padrões de sono e alimentação, comportamentos autodestrutivos, tais como se machucar e tentativas de suicídio (Cohen, Mannarino, & Rogal, 2001; Haugaard, 2003; Jonzon & Lindblad, 2004; Rosenthal, Feiring, & Taska, 2003). O abuso sexual também pode ocasionar sintomas físicos, tais como hematomas e traumas nas regiões oral, genital e retal, coceira, inflamação e infecção nas áreas genital e retal, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, doenças psicossomáticas e desconforto em relação ao corpo (Sanderson, 2005).

    fonte: 
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2008000300011 

ID
213763
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em um processo de separação judicial, a mãe requer a guarda exclusiva de seu filho. Em entrevista com a criança, o psicólogo relata as seguintes características: a criança diz odiar o pai e também seus tios e avós, conta que o pai sempre foi ausente e que sempre sentiu falta de amor por parte dele. A mãe foi considerada pelo psicólogo como superprotetora e vitimizada em relação ao pai, por quem nutre muito ódio e desejo de vingança. Com base nessa situação, assinale a alternativa que apresenta uma conclusão correta do psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Letra b)

    Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

    Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial.

    § 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12318.htm

  • Ok, a banca considerou alienação parental como sinônimo de SAP (síndrome de alienação parental), porém sabemos que os dois conceitos não se confundem. Segundo os dados apresentados, não há que se falar em síndrome, mas em prática de alienação parental, muito embora desta possa advir a chamada SAP. Corringindo a assertiva, temos:

    Trata-se de um caso de Alienação Parental. Recomendam-se entrevistas conjuntas com os pais da criança, para averiguar potencial diagnóstico de SAP e futuros encaminhamentos.


ID
213766
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Lei n.º 8.842/1994, todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer forma de negligência ou de desrespeito ao idoso. Assim, cabe à justiça, como autoridade competente, de acordo com o que é delimitado pela citada lei,

Alternativas
Comentários
  •          Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos:

            VI - na área de justiça:

            a) promover e defender os direitos da pessoa idosa;

            b) zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando ações para evitar abusos e lesões a seus direitos;


ID
213769
Banca
FUNIVERSA
Órgão
MPE-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma menina de 12 anos chega para entrevista com
o psicólogo, encaminhada pelo Conselho Tutelar. O relatório
do Conselho traz como informações importantes: a criança
trabalha desde os 7 anos de idade na casa de vizinhos. A
mãe (alcoólatra) a obriga a trabalhar para que ela traga
dinheiro para casa. A menina fugiu de casa e conta que não
quer mais trabalhar. Foi recolhida em uma praça da cidade,
depois de ter sido pega jogando pedras nos carros que
passavam. A criança apresenta aparentes maus-tratos,
marcas de queimaduras e instabilidade emocional.

Com base no texto V, é correto afirmar que, via de regra, a violência

Alternativas

ID
229210
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em geral, há grande demanda de casos de violência intrafamiliar à procura de atendimento em instituições. Uma forma imprescindível para avaliar e definir o caminho a ser percorrido no trabalho de avaliação dos envolvidos é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. alguém pode explicar?
  • Tal demanda não cabe somente ao psicólogo tratar, tendo em vista que a violência familiar dever ser tratado por outros profissionais como a assistente social, por exemplo. Uma vez que a violencia gera demanda psicológica, social entre outras
  • Ferrari - O fim do silêncio

    "Quando um caso de violência intra familiar é detectado, revelado, percebido, um pedido de socorro, ou ajuda pode adentrar por meio de qualquer instituição  parceira, que integre a rede de apoio à criança/adolescente: Conselhos tutelares, Delegacia de polícia ou da mulher, IML, Escolas, Varas da infância e Juventude, Hospitais, Ambulatórios ou Postos de Saúde, Consultórios ou Clínicas Psicológicas e/ou médicas particulares..." 
    pág 162 
  • letra A - diadnóstico interdisciplinar


ID
229246
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No conceito de perícia de forma genérica inclui-se

Alternativas
Comentários
  • Como característica da FCC (Fundação Copia e Cola) a questão foi copiada a seguir:


    Segundo Brandimiller o conceito de perícia judicial é: 

    Perícia é o exame de situações ou fatos relacionados a coisas e pessoas, praticado por ESPECIALISTAS NA MATÉRIA que lhe é submetida, com o objetivo de elucidar determinados aspectos técnicos, a fim de dar subsídio técnico-científico para a decisão do Juiz. O profissional nomeado pelo juiz é denominado PERITO JUDICIAL, PERITO DO JUIZ OU JURISPERITO.

    Vendrame explica que o perito é o indivíduo de confiança do juiz, sendo até denominado de os olhos e os ouvidos do juiz, figurando como auxiliar da justiça, e ainda que seja serventuário excepcional e temporário deve reunir OS CONHECIMENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS indispensáveis à elucidação dos problemas fáticos da questão.


  • BRANDIMILLER (1996) conceitua perícia como o exame de situações (relações entre coisas e/ou
    pessoas) ou fatos (ocorrências envolvendo coisas e/ou pessoas), realizado por um especialista ou uma
    pessoaentendida da matéria que lhe é submetida, denominada perito, com o objetivo de determinar
    aspectos técnicos ou científicos
    .


ID
229249
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A sociedade necessita manter-se à distância dos seus próprios infortúnios, gerando um quadro severo de marginalização e exclusão social. Assim, tem-se que no trabalho nos abrigos de crianças e adolescentes, é de suma importância

Alternativas
Comentários
  • proporcionar um espaço terapêutico aos cuidadores, para que estabeleçam com clareza os limites frente ao envolvimento e o distanciamento na relação com os abrigados.


ID
229252
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A sociedade disciplinar se sustenta num sistema de regras e sanções que é aplicado aos que desviam da norma. O hospital psiquiátrico e a prisão são partes de um mesmo modelo de sociedade que formam uma rede institucional que tem como função controlar o tempo e os corpos dos indivíduos. Pode-se atribuir esse entendimento a

Alternativas
Comentários
  • Foucault é amplamente conhecido pelas suas críticas às instituições sociais, especialmente à psiquiatria, à medicina, às prisões, e por suas ideias e da evolução da história da sexualidade, as suas teorias gerais relativas à energia e à complexa relação entre poder e conhecimento, bem como para estudar a expressão do discurso em relação à história do pensamento ocidental. Fonte: wikipedia
    Além desses temas, a obra de Foucault também aborda amplamente as relações de poder e as sociedades disciplinares.
  • Faz parte do conceito de INSTITUIÇÕES TOTAIS, de Foucalt. (vide também a obra: Manicômios, Prisões e Conventos, do autor).
  • Questão dada


ID
295078
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Durante um período de seis meses, um adolescente de 14 anos, com suspeita de fraturas nos braços e nas pernas, foi atendido três vezes pelo setor de ortopedia do hospital. Como o adolescente também apresentava manchas roxas no corpo, o ortopedista, que o atende pela última vez, considera prudente encaminhá-lo para o setor de psicologia do hospital. Em conversa com o psicólogo, o adolescente afirma que seu pai, constantemente, o submete a maus-tratos.

Em casos como esse, o psicólogo deve adotar o seguinte procedimento:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente:
    Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

ID
313882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando que a violência é um problema estrutural das
sociedades humanas, julgue os itens que se seguem.

Dados experimentais mostram que há correlação entre nível socioeconômico, gênero e violência na adolescência.

Alternativas

ID
313885
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando que a violência é um problema estrutural das
sociedades humanas, julgue os itens que se seguem.

Para se obter a mitigação da violência social, é suficiente que haja articulação das instituições de Estado para a formulação de políticas públicas de combate à violência e inclusão social.

Alternativas
Comentários
  • A articulação das instituições de Estado para a formulação de políticas públicas de combate à violência e inclusão social é fundamental mas, não suficiente.  

  • Assim como as pollíticas públicas, a família e a sociedade tbém exercem papel fundamental para a mitigação da violência social.

    Gab: Errado

    Bons estudos!


ID
313888
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando que a violência é um problema estrutural das
sociedades humanas, julgue os itens que se seguem.

O poder dos pais sobre os filhos tem sido abordado como uma das causas da violência na infância e adolescência.

Alternativas
Comentários
  • Não concordei com o gabarito. Pois entendo que uma coisa é o poder, a autoridade e outra é o autoritarismo, que pode vir a se utilizar de violência...

    Se alguém tiver a fonte dessa questão, por favor, compartilha.

  • Gabarito: certo!

    Há que se considerar que a violência contra criança e adolescente está baseada na relação de poder. Embora os adultos sejam socialmente responsáveis e autorizados a exercer o poder protetor sobre as crianças e adolescentes, ainda é recorrente o exercício de pedagogia de submissão de crianças e adolescentes ao poder autoritário, arbitrário e violento dos adultos nas famílias, escolas, igrejas, serviços de assistência e de ressocialização.

    Fonte: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/crianca-e-adolescente/violencia-contra-criancas-e-adolescentes-analise-de-cenarios-e-propostas-de-politicas-publicas-2.pdf


ID
314170
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Um psicólogo do Tribunal foi nomeado para avaliar um indivíduo e, após concluir um processo psicodiagnóstico, deve redigir o relatório psicológico. Considerando o Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003), este documento deve conter a seguinte estrutura mínima:

Alternativas
Comentários
  • Letra b)

    3.2. Estrutura

    O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-filosóficos que os sustentam.

    O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.

    http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/resolucao2003_7.pdf


     





ID
314182
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na mediação de conflitos, a consciência de Si e do Outro (o reconhecimento do Outro como diferente de Mim) é condição básica para a proposição de um diálogo e para se garantir, dentro das diferenças, o princípio da

Alternativas
Comentários
  • "A consciência de Si e do Outro é condição fundamental para superação dos preconceitos e das discriminações gerados pela diversidade e, portanto, a condição básica para se garantir, dentro das diferenças, o princípio da equidade. Numa situação de conflito, caracterizada por desejos excludentes entre as partes, o reconhecimento do Outro como diferente de Mim é a condição básica para a proposição de um diálogo, o meio mais eficiente para a preservação da individualidade na intersubjetividade."

    Do livro: "Mediação de conflitos: pacificando e prevenindo a violência."

ID
314185
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O mediador pode assumir vários papéis para ajudar as partes na resolução de disputas, entre eles o de agente de realidade, ou seja, ele

Alternativas
Comentários
  • O que faz o mediador?

    O mediador desobstrui os canais de comunicação – isto é, ajuda as partes superarem os bloqueios emocionais que as levam ao impasse.

    O mediador promove uma atmosfera de negociação onde predomina o respeito e a igualdade entre as partes.

    O mediador possibilita uma nova leitura do conflito, propiciando as partes examinarem o conflito sob diferentes perspectivas.

    O mediador exerce uma escuta ativa, elabora uma agenda positiva e estimula os mediados criarem opções de acordo.

    O mediador é um agente da realidade, no sentido que avalia em conjunto com os mediados a viabilidade de execução dos acordos alcançados.

    Fonte:http://www.gomm.com.br/a-maior-%E2%80%9Ccausa-mortis%E2%80%9Ddas-empresas-sao-conflitos-familiares-nao-resolvidos-%E2%80%93-algo-em-torno-de-70/

  • Fazendo a correspondência dos papéis do mediador com as alternativas:

    Letra A - Bode Expiatório

    Letra B - Agente de Realidade

    Letra C - Líder

    Letra D - Ampliador de recursos

    Letra E - Treinador

    (MOORE. O processo de mediação, 1998)

  • Christopher Moore (1998, p. 31), elucida brilhantemente a função do mediador ao informar que ele pode assumir vários papéis, com intuito de auxiliar as partes a resolverem a disputa, a saber:

     

     

    Facilitador da comunicação, que inicia ou facilita a melhor comunicação quando as partes já estiverem conversando;

     

    Legitimador, que ajuda todas as partes a reconhecerem o direito das outras de estarem envolvidas nas negociações;

     

    Facilitador do processo, que propõe um procedimento e, em geral, preside formalmente a sessão de negociação;

     

    Treinador, que instrui os negociadores iniciantes, inexperientes ou despreparados no processo de barganha;

     

    Ampliador de recursos, que proporciona assistência às partes e as vincula a especialistas e a recursos externos (por exemplo, advogados, especialistas técnicos, pessoas responsáveis pela tomada de decisão ou bens adicionais à negociação) que podem capacitá-los a aumentar as opções aceitáveis de acordo;

     

    Explorador do problema, que permite que as pessoas em disputa examinem o problema a partir de várias perspectivas, ajuda nas definições das questões e dos interesses básicos e procura opções mutuamente satisfatórias;

     

    Agente de realidade, que ajuda a elaboração de um acordo razoável, viável e que questiona e desafia as partes que têm objetivos radicais e não-realistas;

     

    Bode expiatório, que pode assumir certa responsabilidade ou culpa por uma decisão impopular que as partes, apesar de tudo, estejam dispostas a aceitar. Isto lhes permite manterem sua integridade e, quando for o caso, obterem o apoio de seus constituintes; e

     

    Líder, que toma a iniciativa de prosseguir as negociações através de sugestões processuais ou fundamentais.

     

     

    a) bode expiatório;

    c) líder;

    d) ampliador de recursos;

    e) treinador;

     

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
314188
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na abordagem de John M. Haynes (descrita no livro Fundamentos da Mediação Familiar), quando um ou ambos os cônjuges abusam de álcool e/ou drogas, o mediador deve estabelecer regras específicas para lidar com esta condição. Informam aos clientes que eles devem vir a cada sessão livres de substâncias. Se algum membro do casal vem à sessão sob o efeito de alguma substância química, a sessão será

Alternativas

ID
336079
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na mediação transformativa, a atenção do mediador se concentra nas necessidades dos disputantes e em sua relação. Os mediadores facilitam um processo pelo qual os próprios disputantes determinam o rumo e o resultado da

Alternativas
Comentários
  • MODELOS DE MEDIAÇÃO FOCADOS NA RELAÇÃO:
    a) Mediação Circular-Narrativa: Tenta desenvolver um espírito negociador nas partes, para que o acordo seja logrado. Se busca a transformação da narrativa, para  que a mesma seja efetiva. Foca tanto acordo como a própria relação entre as partes.

    b) Mediação Transformativa:  Centra-se na modificação do relacionamento entre as partes.  O que importa, mais que a resolução do conflito diretamente, é a mudança comportamental dos litigantes, pois isso gera, indiretamente e a médio prazo, a resolução da problemática sem a participação do Estado. Essa modalidade está preocupada com a função social do instituto. 

    Fonte: http://184.172.232.219/~fesp/arquivos/documento/trabArquivo_11052010080512_MARIO%20TOSCANO.pdf
  • "mediação, não importando se isto acabará levando a um acordo ou não".

  • O Modelo transformativo de Bush e Folger

    "O Modelo transformativo fundamenta-se na comunicação e no aspecto relacional. Trabalha para o empoderamento das partes, que devem ser vistas como responsáveis por suas ações, ou seja, é voltado para o reconhecimento do outro como protagonista de sua vida e coprotagonista do conflito. Nas palavras de Ilana Martins Luz: “[...] o mérito da mediação transformativa é o incremento do poder das partes, que devem protagonizar o seu conflito e, por meio do processo mediativo, recuperar a sua autoestima, rompida com o problema vivenciado”.

    Tem, ainda, como meta modificar a relação entre as partes, sendo, portanto, o oposto do Modelo Harvardiano, pois não objetiva apenas obter o acordo, mas é centrado na transformação das relações.

    Nesse sentido, o processo não vislumbra a desestabilização das pessoas, com a desconstrução das histórias iniciais e criação de uma história alternativa, como propõe o modelo Circular-Narrativo. Contudo, costuma ser elogiado e considerado como o mais completo justamente porque tem o objetivo de reconstruir a relação rompida, sem desconsiderar a importância do acordo. "

    fonte: texto de Juliana Ribeiro Goulart no site emporio do direito (não consigo postar o link, alguem sabe me dizer o pq?)

  • Mediação Transformativa: Esse modelo de mediação tem como objetivos restabelecer a relação e empoderar as pessoas em conflito para, depois, resolver a disputa. O método foca em que cada uma das partes possa compreender as necessidades e os interesses da outra.

    Similar ao método tradicional, aqui, o mediador serve apenas como um facilitador da conversa, não influindo no resultado ou na decisão.


ID
406345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que se refere a psicopatologia, julgue os itens seguintes.

Ao acolher um bebê abandonado, a instituição que atende satisfatoriamente às suas necessidades, quanto aos cuidados de alimentação e higiene, desempenha a função materna necessária à sua constituição humana.

Alternativas

ID
406393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo, com 12 anos de idade, foi abandonado pela mãe
quando nasceu e seu avô foi a única pessoa que conheceu como
família. Até os oito anos de idade, Paulo dizia querer tornar-se
bombeiro quando adulto. Quando seu avô foi assassinado, ele,
vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver, a apresentar
comportamento violento e a desrespeitar as leis sociais. Acusado
de roubo e tráfico de drogas, foi recolhido a um abrigo para
menores infratores. O sonho de ser bombeiro foi, então,
abandonado.

Acerca dessa situação hipotética e considerando a concepção da
psicanálise relativa à criança e ao adolescente que cometem atos
infracionais, julgue os itens de 72 a 76.

Constitui justificativa equivocada a de que Paulo, ao cometer atos infracionais, para além das motivações objetivas, como a necessidade de renda, esteja em busca de um lugar para a construção da sua própria identidade.

Alternativas
Comentários
  • Constitui justificativa equivocada (justificativa está correta) a de que Paulo, ao cometer atos infracionais, para além das motivações objetivas, como a necessidade de renda, esteja em busca de um lugar para a construção da sua própria identidade. Segundo Winnicott, o comportamento antissocial e delinquente é uma forma da criança e do adolescente de reparação. 


ID
406396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo, com 12 anos de idade, foi abandonado pela mãe
quando nasceu e seu avô foi a única pessoa que conheceu como
família. Até os oito anos de idade, Paulo dizia querer tornar-se
bombeiro quando adulto. Quando seu avô foi assassinado, ele,
vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver, a apresentar
comportamento violento e a desrespeitar as leis sociais. Acusado
de roubo e tráfico de drogas, foi recolhido a um abrigo para
menores infratores. O sonho de ser bombeiro foi, então,
abandonado.

Acerca dessa situação hipotética e considerando a concepção da
psicanálise relativa à criança e ao adolescente que cometem atos
infracionais, julgue os itens de 72 a 76.

Os atos infracionais cometidos por Paulo, que sofreu frustrações muito precocemente, podem revelar as dificuldades ocorridas em sua inclusão no mundo, que depende da renúncia ao gozo narcísico e da aceitação das satisfações substitutivas que a civilização oferece.

Alternativas
Comentários
  • Basta ver o conceito de privação e deprivacao de Winnicott para ver que a frase está correta.


  • Deprivação: é a perda abrupta de figura de apego pela qual o indivíduo sentia confiança e cuja presença proporciona um sentimento de segurança. Difere da "privação" pelo fato de que nesta, a figura de apego não ser confiável nem proporcionar segurança.

     

    Consequência da "privação" - psicose

     

    Consequência da "deprivação - tendência Anti - Social."

     

    http://www.dwwinnicottbrasil.com.br/artigos/23.html


ID
406399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo, com 12 anos de idade, foi abandonado pela mãe
quando nasceu e seu avô foi a única pessoa que conheceu como
família. Até os oito anos de idade, Paulo dizia querer tornar-se
bombeiro quando adulto. Quando seu avô foi assassinado, ele,
vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver, a apresentar
comportamento violento e a desrespeitar as leis sociais. Acusado
de roubo e tráfico de drogas, foi recolhido a um abrigo para
menores infratores. O sonho de ser bombeiro foi, então,
abandonado.

Acerca dessa situação hipotética e considerando a concepção da
psicanálise relativa à criança e ao adolescente que cometem atos
infracionais, julgue os itens de 72 a 76.

Os comportamentos antissociais de Paulo, que geram violência e atos de delinquência, são formas de descarga de energia, das quais ele lança mão diante da existência de satisfações substitutivas às moções pulsionais recalcadas.

Alternativas
Comentários
  • Os comportamentos antissociais de Paulo, que geram violência e atos de delinquência, são formas de descarga de energia, das quais ele lança mão diante da (inexistência) existência de satisfações substitutivas às moções pulsionais recalcadas.


ID
406402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo, com 12 anos de idade, foi abandonado pela mãe
quando nasceu e seu avô foi a única pessoa que conheceu como
família. Até os oito anos de idade, Paulo dizia querer tornar-se
bombeiro quando adulto. Quando seu avô foi assassinado, ele,
vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver, a apresentar
comportamento violento e a desrespeitar as leis sociais. Acusado
de roubo e tráfico de drogas, foi recolhido a um abrigo para
menores infratores. O sonho de ser bombeiro foi, então,
abandonado.

Acerca dessa situação hipotética e considerando a concepção da
psicanálise relativa à criança e ao adolescente que cometem atos
infracionais, julgue os itens de 72 a 76.

É correto afirmar que, na origem dos atos infracionais cometidos por Paulo, estão os conflitos familiares, que entravaram seu complexo de Édipo e impediram que ele se situasse no simbólico. Não se pode, portanto, falar de patologia do social nesse caso, que não garantiria a continuidade do processo civilizatório.

Alternativas
Comentários

  • É correto afirmar que, na origem dos atos infracionais cometidos por Paulo, estão os conflitos familiares, que entravaram seu complexo de Édipo e impediram que ele se situasse no simbólico. Não se pode (pode) , portanto, falar de patologia do social nesse caso, que não garantiria a continuidade do processo civilizatório ( não houve o amparo social - substitutivo - ambiente suficientemente bom) que garantisse a Paulo seu desenvolvimento "normal".

  • A psicanálise, na maioria das vezes, possui uma visão de que a sociedade contribui para o ato delituoso ou antissocial. E, também, atribui a causas na formação da estrutura de personalidade, como no complexo de Édipo, pela internalização da "lei paterna" e da capacidade de simbolizar.

     

  • "Quando seu avô foi assassinado, ele, vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver..."

    Sim, pode-se falar em Patologia Social.


ID
406405
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo, com 12 anos de idade, foi abandonado pela mãe
quando nasceu e seu avô foi a única pessoa que conheceu como
família. Até os oito anos de idade, Paulo dizia querer tornar-se
bombeiro quando adulto. Quando seu avô foi assassinado, ele,
vendo-se sozinho, começou a roubar para sobreviver, a apresentar
comportamento violento e a desrespeitar as leis sociais. Acusado
de roubo e tráfico de drogas, foi recolhido a um abrigo para
menores infratores. O sonho de ser bombeiro foi, então,
abandonado.

Acerca dessa situação hipotética e considerando a concepção da
psicanálise relativa à criança e ao adolescente que cometem atos
infracionais, julgue os itens de 72 a 76.

Em decorrência de uma estrutura psíquica fragilizada associada à patologia social, Paulo não experimenta um atentado ao narcisismo diante das sanções sociais — diferentemente do que ocorre nos casos em que os filhos vivem a crença imaginária de ser o objeto exclusivo de amor dos pais—, o que provoca a falta de limite ou a ilusão de um narcisismo ilimitado, que, por sua vez, resulta em atos antissociais.

Alternativas
Comentários
  • Em decorrência de uma estrutura psíquica fragilizada (privação ou deprivacao) associada à patologia social (a não possibilidade de um ambiente suficientemente Bom para a criança e ao adolescente), Paulo não experimenta um atentado ao narcisismo diante das sanções sociais — diferentemente do que ocorre nos casos em que os filhos vivem a crença imaginária de ser o objeto exclusivo de amor dos pais—, o que provoca a falta de limite ou a ilusão de um narcisismo ilimitado, que, por sua vez, resulta em atos antissociais (busca reparação social).


ID
406456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao papel do psicólogo nas instituições educacionais
ou socioeducativas, sob o enfoque sócio-histórico, julgue os
próximos itens.

O psicólogo busca compreender a escola e auxiliar o processo de inclusão de seus funcionários, alunos e professores no processo de aprendizado e crescimento social.

Alternativas

ID
406459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao papel do psicólogo nas instituições educacionais
ou socioeducativas, sob o enfoque sócio-histórico, julgue os
próximos itens.

Grandes instituições favorecem o desenvolvimento de características negativas nos jovens, enquanto instituições pequenas, com características familiares, minimizam a ideia de instituição e favorecem um clima de aprendizado e acolhimento mais saudável para o desenvolvimento socioafetivo.

Alternativas

ID
406462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação ao papel do psicólogo nas instituições educacionais
ou socioeducativas, sob o enfoque sócio-histórico, julgue os
próximos itens.

Para o psicólogo, é mais importante trabalhar o comportamento do jovem que o levou à institucionalização do que buscar entender a influência da estrutura violenta da sociedade moderna ou a violência familiar vivenciada por esses jovens.

Alternativas

ID
406477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca da assistência a idosos e
adolescentes.

Entre adolescentes grávidas a depressão é um forte preditor de suicídio, principalmente se associada a um histórico de abuso sexual ou de bipolaridade.

Alternativas
Comentários
  • A gravidez na adolescência associa-se a um risco suicida elevado, tanto durante a gestação, quanto no pós-parto, paralelamente há uma maior incidência de depressão e a uma percepção negativa da rede de apoio social. Além disso, são frequentes o registro de abusos físico e sexual nessa população, o que se associa com a presença de ideação suicída, com tentativas de suicídio e com sintomatologia depressiva crônica no primeiro ano após o parto. 

     

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302002000300039


ID
470236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ME
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, com relação ao psicodiagnóstico.

São objetivos do processo psicodiagnóstico: classificação simples ou nosológica, descrição, diagnóstico diferencial, avaliação compreensiva, entendimento dinâmico, prevenção, prognóstico e perícia forense.

Alternativas
Comentários
  •  Objetivos de uma avaliação psicológica clínica

     

    Objetivos: 

    Classificação simples 

    Descrição

    Classificação nosológica

    Diagnóstico diferencial

    Avaliação compreensiva

    Entendimento dinâmico

    Prevenção

    Prognóstico Perícia forense

    Especificação

    O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.

    Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.

    Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.

    São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.

    É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos.

    Ultrapassa o objetivo anterior, por pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos, etc.

    Procura identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.

    Determina o curso provável do caso.

    Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.

     

    Fonte: Cunha, in Taborda, Prado-Lima & Busnello, 1996, p.51 (reproduzido com autorização da Editora). 

  • Quando se coloca classificação simples ou nosológica no início da redação, dá a entender que são sinônimos, mas não são, porque o autor não colocou vírgula como nos demais para evitar a ambiguidade ?

  • Verdade, Letícia S. Acredito que caberia um recurso nessa questão. Por ser uma questão muito antiga, provavelmente não foi requerido na época.


ID
481891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 5ª Região (BA)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os itens a seguir, acerca de transtornos psicológicos e do
trabalho do psicólogo.

A autópsia psicológica é uma técnica de avaliação especialmente difícil, porque busca estudar as características de um sujeito já morto e a família não pode ser consultada por questões éticas.

Alternativas
Comentários
  • Questão Errada!

    A autópsia psicológica é um procedimento utilizado em casos onde há dúvidas sobre as circunstâncias de uma morte, fazendo-se necessário uma reconstrução do perfil psicológico da vítima e seu estado mental antes do fato juridicamente questionado.

    Podemos considerar um instrumento útil na medida em que ajuda a esclarecer até que ponto a vítima pode ter provocado as circunstâncias que resultaram em sua morte (suicídio, homicídio, acidente); diminuindo o risco de acusações injustas contra outras pessoas ou a própria pessoa morta. 

    A autópsia psicológica é um processo indireto de exploração da personalidade e vida da pessoa falecida: vai se reconstruindo seus sentimentos, seus afetos, seus relacionamentos, suas dificuldades, seus conhecimentos, seu trabalho, além de histórias clínicas, processo judicial (se houver), escritos, gravações, notas suicidas ou cartas da vítima nos meses anteriores ao evento. No geral, seus antecedentes médicos, psicológicos, sociais e judiciais. A palavra utilizada, “indireto”, deve ser destacada: a análise é feita a partir do relato de outras pessoas (familiares e pessoas do convívio da vítima), o que dá margem a uma eterna dúvida quanto a veracidade das informações, já que a subjetividade da pessoa jamais poderá ser alcançada.

    Fonte: http://sanidadeinsana.blogspot.com.br/2007/11/autpsia-psicolgica.html


ID
510568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quanto aos objetivos de uma avaliação psicológica clínica, julgue
os itens seguintes.

Em uma perícia forense, o psicodiagnóstico avalia o estado mental, a capacidade para o exercício de funções de cidadão e o comprometimento psicopatológico, que eventualmente estejam associados a infrações da lei. Os resultados descrevem o que uma pessoa pode, ou não, fazer no contexto da testagem, mas cabe ao psicólogo inferir as atitudes dela na vida cotidiana. Nesse caso, as respostas fornecem subsídios para instruir decisões de caráter vital para o indivíduo.

Alternativas
Comentários
  • Na mesma obra, Psicodiagnóstico V, de Jurema A. Cunha, em objetivos do psicodiagnóstico temos:

    Perícia Forense: Fornece subsídios para questões relacionadas com "insanidades", competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei, etc.

  • mas cabe ao psicólogo inferir as atitudes dela na vida cotidiana????

    Cespe esquizofrênica....

  • O psicodiagnóstico na perícia forense tem como objetivo aplicar exames a fim de resolver questões relacionadas com "insanidade", competência para o exercício de funções de cidadão, avaliação de incapacidade ou de comprometimentos psicopatológicos que etiologicamente possam se associar com infrações da lei. Geralmente o psicólogo é chamado para responder uma série de quesitos para auxiliar na instrução de um determinado processo. Nesse sentido, deve haver um grau satisfatório de certeza em suas respostas quanto aos dados dos testes, o que é bastante complexo, porque “os dados descrevem o que uma pessoa pode ou não fazer no contexto da testagem, mas o psicólogo deve ainda inferir o que ele acredita que ela poderia ou não fazer na vida cotidiana” (Groth-Marnat,1984, p.25).

    adaptado de PSICODIAGNÓSTICO V - Jurema Cunha, p.29

  • Julia, é exatamente isso que traz a bibliografia citada pelos demais colegas. Não que eu concorde com isso, pois o psicólogo não é nenhum vidente capaz de sair por aí adivinhando que tipos de comportamento as pessoas podem ter. Daí uma das maiores críticas ao trabalho pericial strictu sensu e a atividades como o exame criminológico, pois não tem como o psicólogo fornecer, por exemplo, dados que comprovem que uma pessoa pode ou não voltar a delinquir.

  • bizarra essa questão. Aliás, o CESPe é bizarro, parece que as questões são feitas somente para quem tá sabendo inferir o que o examinador tá querendo (com o perdão da troça com o assunto da questão kkkk).


ID
510598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.

O psicólogo estará mais bem qualificado para ser perito de uma pessoa que ele já acompanha em atendimento psicoterápico, porém lhe é vedado valer-se do cargo que exerce, de laços de parentesco ou amizade com autoridade administrativa ou judiciária para pleitear ser nomeado perito.

Alternativas
Comentários
  • O psicoterapeuta não pode atuar como Psicólogo Perito. Resolução CFP 008/2013.

  • O psicólogo estará mais bem qualificado para ser perito de uma pessoa que ele já acompanha em atendimento psicoterápico, ERRADO porém lhe é vedado valer-se do cargo que exerce, de laços de parentesco ou amizade com autoridade administrativa ou judiciária para pleitear ser nomeado perito.

     

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 008/2010

    Art. 10. Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio:

    • I - Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;

    Gabarito: Errado


ID
510601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.

É dever do psicólogo, quando solicitado pelo examinado, fornecer-lhe as informações que foram encaminhadas ao solicitante e, também, orientá-lo em função dos resultados obtidos, esclarecendo as dúvidas sobre o laudo, antes de esse laudo tornar-se público em audiência com o juiz.

Alternativas
Comentários
  • Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações - identificando riscos e compromissos em relação à utilização das informações presentes nos documentos em sua dimensão de relações de poder. 

    Torna-se imperativo a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos instrumentos, técnicas psicológicas e da experiência profissional da Psicologia na sustentação de modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes modos de subjetivação. Sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma intervenção sobre a própria demanda e a construção de um projeto de trabalho que aponte para a reformulação dos condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção das estruturas de poder que sustentam condições de dominação e segregação.

    Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicologia. Dessa forma, a demanda, tal como é formulada, deve ser compreendida como efeito de uma situação de grande complexidade.

    O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.

    Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem a investigar.

    A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou seja, deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico.

    Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento.

  • O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.

    A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

  • "e, também, orientá-lo em função dos resultados obtidos, esclarecendo as dúvidas sobre o laudo, antes de esse laudo tornar-se público em audiência com o juiz." ERRADO

    Não é função do psicólogo orientar o examinado ainda tratando-se de avaliação com segredo de justiça.

  • Quando a assertiva traz:

    • " ... quando solicitado pelo examinado, fornecer-lhe as informações que foram encaminhadas ao solicitante ... "

    fica claro que o examinado não é o solicitante. Pode ser um juiz, advogado, etc., mas o fato é que não é aquele que foi examinado. Posto isso, o Código de Ética, em seu Art. 1º, alínea g, informa que:

    • "É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos ..."

    Neste caso, este 'a quem de direito' se refere ao solicitante, não ao examinado. Logo, este último não poderá ter acesso prévio às informações encaminhadas àquele.

    Quanto à questão do

    • " ... orientá-lo em função dos resultados obtidos, esclarecendo as dúvidas sobre o laudo ..."

    esta prerrogativa é prevista como um dever pelo referido Código de Ética e, Segundo Rovinski, nada impede que o psicólogo forense coloque-se à disposição do periciado para o esclarecimento de dúvidas em relação ao laudo, mas apenas após o mesmo tornar-se público em audiência com o juiz ou através de publicação oficial.

    Gabarito: Errado


ID
510604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Julgue os próximos itens, referentes ao exercício do psicólogo em
uma perícia forense.

Na área de direito da família, em casos de maus-tratos, guarda de filhos e interdições, a perícia ocorre somente quando se esgotam os recursos de acordos entre as partes, ou quando é necessária a avaliação de competências específicas. Em caso de guarda dos filhos, é indicada a permanência dos filhos menores com o genitor que exerce o papel de guardião maternalizante, papel que, muitas vezes, não é exercido pela mãe.

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada, antigamente a guarda ficava com um dos pais, mas hoje a preferência é a guarda compartilhada. Lei LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


    Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008).

    art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.


    O próprio ECA também preconiza a guarda compartilhada:

    § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será

    assegurada a guarda compartilhada,



ID
510682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizou sessões com Rui e seu irmão, que configuram o subsistema fraterno, para trabalhar os aspectos de rivalidade e apego e para verificar o apoio que podem prestar um ao outro nessa fase de reorganização familiar após a separação dos pais. Nessa situação, é correto afirmar que, segundo o modelo sistêmico, Rui é o representante circunstancial da disfunção no sistema familiar, e, sendo ele o único a apresentar transtornos, a causa dos seus conflitos intra-psíquicos tem origem no próprio indivíduo, não sendo, portanto, decorrentes de sua nova situação familiar.

Alternativas

ID
510685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizou sessões com a mãe, Rui e o irmão, com o intuito de verificar o vínculo entre Rui e sua mãe diante da concessão que fez para que os filhos fossem morar com o pai. Nessa situação, é correto afirmar que a terapia sistêmica adotada propõe que o paciente seja o especialista no que diz respeito ao conteúdo. Isso quer dizer que ele sabe sobre sua própria vida e sobre os motivos que o trouxeram para a terapia.

Alternativas

ID
510688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizará sessões com os avós paternos de Rui e seu pai, nas quais será abordada a questão da relação entre pai e filho nas gerações ali reunidas, visando reconstruir o significado da relação com o filho. Nessa situação, é correto afirmar que o terapeuta, como um especialista no processo, deve criar um contexto propiciador para uma conversação que promova a reconstrução dos significados da história de vida de cada cliente concernido no processo.

Alternativas

ID
510691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-TO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Após um ano do processo de separação, um casal buscou
uma terapia familiar, preocupado com as conseqüências do
rompimento sobre seus filhos, Pedro e Rui. A mãe, bastante
deprimida, concedeu ao pai a guarda dos filhos, que passaram a
morar com ele, a madrasta e o filho dela, que tem a mesma idade
de Rui. Os pais receberam da escola a informação de que Rui
estava com dificuldades de acompanhar as aulas e, caso seu
desempenho não melhorasse, ele não teria condição de passar
para a próxima fase do ensino fundamental.

Em cada um dos itens a seguir, são apresentadas considerações
acerca da atuação do terapeuta familiar frente à situação
hipotética apresentada acima, seguida de uma assertiva a ser
julgada.

O terapeuta realizará sessões com a família substituta de Rui, recebendo, individualmente, cada membro, irmão, pai, madrasta e seu filho. Nessa situação, o terapeuta deverá considerar relevante trabalhar as dificuldades de ordem intra- psíquica individuais, para, em seguida, efetivar o trabalho direto com as necessidades da família e do meio ambiente. Dessa maneira, verificará como ela se constrói e se há a necessidade de se redefinirem papéis e tarefas de cada membro da família.

Alternativas
Comentários
  • A sugestão é que o paciente sempre esteja presente em todas as entrevistas. Quando não, deve ser avisado sobre.

  • FAMILIA SUBSTITUTA???
  • Questão incorreta pois foi não mencionou o atendimento à mãe.

  • Podemos considerar os dois erros, tanto o atendimento individual quanto desconsiderar a dinâmica como um conjunto familiar (pai, mãe, madrasta, meio irmão)


ID
527476
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os atos de violência contra as pessoas por motivo sexual constituem uma parte importante de todos os delitos sérios e podem chegar a formas desumanas de assassinato. O crime por prazer é também conhecido como:

Alternativas

ID
538804
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Lei Maria da Penha (Lei da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher) pressupõem a existência de equipes multidisciplinares nas instituições que lidarão com situações que são tratadas nesses documentos legais. Os seguintes profissionais devem estar necessariamente inseridos nessas equipes:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.340
    Art. 29.  Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.
  • Gab A


ID
635179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As emergências psicológicas não incluem

Alternativas
Comentários
  • Emergência psicológica é um momento na vida onde vivenciamos um intenso abalo que gera um grande sofrimento. Este sofrimento pode ser um desespero, um medo muito grande, uma ansiedade que nos faz temer o descontrole, um momento de tristeza e vazio onde nós sentimos nossa vida sem sentido, enfim poderíamos enumerar inúmeros exemplos de emergência psicológica, mas independente do porque ela se dá na vida de uma pessoa, que varia conforme o caso, devemos frisar que emergência psicológica é um momento onde a pessoa se encontra perdida e muitas vezes não reconhece em si os elementos saudáveis fundamentais para sair mesmo que parcialmente do seu sofrimento.

    Gabarito: D

  • O que é uma urgência psicológica? O cliente que enfrenta uma urgência psicológica precisa lidar com um acontecimento que não faz parte da rotina normal de uma pessoa, e essa situação provoca um quadro de stress e trauma.


ID
635182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito de violência e de vulnerabilidade, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A violencia nao se define pela carência material e nem por todas as outras razoes dadas pela alternativa a.



ID
635185
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A internação em instituições sócio-educativas, para um adolescente em conflito com a lei, é a alternativa típica na sociedade moderna. Acerca dessa realidade, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
635188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O atendimento psicoterápico de adolescentes internados em instituições sociais implica a exposição de aspectos subjetivos da vivência de cada um, que pode motivar a esquiva do jovem por medo ou desconfiança. Acerca desse tema, assinale a opção incorreta.

Alternativas

ID
635191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SGA-AC
Ano
2006
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A família de um adolescente usuário de drogas ilícitas foi encaminhada para o atendimento psicológico por ordem judicial. Assinale a opção incorreta acerca do procedimento do psicólogo.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Envidar: É o fato de concentrar ações em um objetivo definido.
    Empenhar, esforçar.

  • O juiz não quer relatório de sessões e isso também seria anti ético!


ID
635257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando a atuação do psicólogo em psicologia jurídica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  •       O objeto de estudo da psicologia jurídica, assim como toda a psicologia, são os comportamentos que ocorrem ou que possam vir a ocorrer, porém não é todo e qualquer tipo de comportamento. Ela atua somente nos casos uma inter-relação entre o Direito e a Psicologia, como no caso de adoções, violência doméstica, novas maneiras de atuar em instituições penitenciárias, entre outros.

       

          A psicologia jurídica tem que ver tudo de um ponto de vista jurídico? Não, ao contrário, ela tem que transcender tal visão e observa o problema de um ponto de vista psicológico. Não se pode haver uma estagnação neste tipo de relação. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas. 

           

            Segundo França (2004), a outra forma de relação entre Psicologia Jurídica e Direito é a Complementaridade. A psicologia jurídica, como ciência autônoma, produz conhecimento que se relaciona com o conhecimento produzido pelo Direito, incorrendo numa interseção. Portanto há um diálogo, uma interação, uma interação, bem como haverá diálogo com outros saberes como da Sociologia, Criminologia, entre outros.

     

    https://psicologado.com/atuacao/psicologia-juridica/psicologia-juridica  

     

  • O psicólogo da área jurídica deve transcender as solicitações do mundo jurídico. Deve repensar se é possível responder, sob o ponto de vista psicológico, a todas as perguntas que lhe são lançadas, estabelecendo uma relação de complementaridade entre direito e psicologia.

     

    O psicólogo que atua na área jurídica atende à demanda jurídica, como uma psicologia aplicada, cujo objetivo é contribuir para o melhor exercício do direito, em uma relação de subordinação, na qual o saber psicológico está a serviço do mundo jurídico.

     

    A atuação do psicólogo na área jurídica tem por objeto de estudo uma das manifestações da subjetividade, ou seja, o estudo do comportamento, enquanto que o estudo das conseqüências das ações jurídicas sobre o indivíduo é função da psicologia clínica. 

     

    O psicólogo jurídico pode fazer orientações, contribuir para políticas preventivas e estudar os efeitos do mundo jurídico sobre a subjetividade do indivíduo. A perícia constitui a única atividade que não é praticada pelo psicólogo jurídico. errado

     


ID
635293
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tendo em vista os fenômenos atuais relativos às novas modalidades de família, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários

ID
635302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-PA
Ano
2007
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca das alternativas para resolução de conflito, conciliação e mediação familiar, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A conciliação não se balisa por crenças .

  • na realidade acho que o erro não foi nem tão esse das crenças. Pois quando se refere de crença é pra situar um pensamento de que mais vale um mau acordo do que uma boa briga... só que embora o conciliador esteja voltado sim para a busca do acordo, ele apresenta sim às partes sobre as possíveis perdas e dá sua opinião sobre a situação como um todo. Lembremos que na conciliação o terceiro embora neutro e imparcial, é mais ativo.

  • O conciliador faz sugestões sim! É o mediado que não faz. O conciliador envolve-se na busca de soluções, além de interferir e questionar a partes. 

  • Na realidade o erro está no final ao falar sobre ser conduzio pela crença X, além disso, o conciliador não pode fazer sugestões não, apenas o mediador. A mediação tem inclusive como princípio e objetivo, que as partes voltem ao seu status quo. Enquanto na conciliação apenas tem como objetivo pôr fim ao conflito.

  • Na realidade o erro está no final ao falar sob ser conduzio pela crença X, além disso, o conciliador não pode fazer sugestões não, apenas o mediador. A mediação tem inclusive como princípio e objetivo, que as partes voltem ao seu status quo. Enquanto na conciliação apenas tem como objetivo pôr fim ao conflito.


ID
652969
Banca
CEFET-BA
Órgão
PC-BA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entre os princípios da Psicologia Criminal, inclui-se

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a letra A 

ID
652975
Banca
CEFET-BA
Órgão
PC-BA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Psicologia Criminal, sobre crimes passionais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião a alternativa letra C, era a mais coerente dentre as demais.


ID
697063
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Delinquência

Alternativas
Comentários
  • Delinquência-

    -desobediência a leis, regulamentos ou padrões morais; delito, infração.

     

    Psicopata é a designação atribuída a um indivíduo com um padrão comportamental e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida.

     

    Esse tipo de comportamento agonista é relacionado com a ocorrência de delinquência, crime, falta de remorso e dominância, mas também é associado com competência social e liderança.

     

    A psicopatia, descrita como um padrão de alta ocorrência de comportamentos violentos e manipulatórios, é frequentemente considerada uma expressão patológica da agressão instrumental, além da falta de remorso e de empatia.

  • Delinquência

    --> desobediência a leis, regulamentos ou padrões morais; delito, infração.

     

    Psicopata

    -->  é a designação atribuída a um indivíduo com um padrão comportamental e/ou traço de personalidade, caracterizada em parte por um comportamento antissocial, diminuição da capacidade de empatia/remorso e baixo controle comportamental ou, por outro, pela presença de uma atitude de dominância desmedida.

     

    -->  esse tipo de comportamento agonista é relacionado com a ocorrência de delinquência, crime, falta de remorso e dominância, mas também é associado com competência social e liderança.

     

    -->  a psicopatia, descrita como um padrão de alta ocorrência de comportamentos violentos e manipulatórios, é frequentemente considerada uma expressão patológica da agressão instrumental, além da falta de remorso e de empatia.

    "Delinquência não é sinônimo de psicopatia e nem todo psicopata é um criminoso, pois a presença de atos antissociais transgressivos é, antes de mais nada, um critério externo, ou seja, social e legal."

  • Delinquência


ID
697066
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na violência juvenil, estão entre os fatores de risco individuais para cometer a violência não sexual:

Alternativas
Comentários
  • impulsividade, maior comportamento de exposição a riscos, hiperatividade e inteligência reduzida.

    Letra E


ID
697078
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No tratamento da violência doméstica, os programas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) focam no manejo da raiva e na identificação de padrões, que provavelmente conduzem à raiva e à violência nesses relacionamentos, de

Alternativas
Comentários
  • ajustes nos pensamentos e distorções cognitivas = TCC

  • No tratamento da violência doméstica, os programas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) focam no manejo da raiva e na identificação de padrões, que provavelmente conduzem à raiva e à violência nesses relacionamentos, de pensamento ou distorções cognitivas.


ID
697093
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em se tratando da avaliação psicológica realizada no contexto forense é possível dizer que as entrevistas

Alternativas
Comentários
  • "devem extrapolar o objetivo da investigação do mundo interno do avaliando, para valorizar, também, aspectos de sua realidade objetiva"

  • Segundo Meloy (1991) apud Rovinsky (2013) a entrevista forense  se diferencia das demais por buscar informações que, posteriormente, devem ser transmitidas a um público leigo. Além de desenvolver habilidades para a redação do laudo, o perito deve se preocupar em tomar notas suficientes durante as entrevistas para garantir a confiabilidade de seus achados. 

  • Características da avaliação psicológica forense.

    Quando se busca responder sobre a determinação do fato:

    A avaliação toma um caráter investigativo;

    O objeto de investigação não se limita ao mundo interno, mas envolve fatos da realidade objetiva;

    No mundo interno o foco da investigação não são os conflitos inconscientes, mas o SEGREDO que a criança precisa guardar da violência real que lhe é impingida.

    Fonte: Palestar ministrada  por Rovinski.

    Acesso: http://docs.tjgo.jus.br/comarcas/foruns/seminario/Seminario_violenciasexual_infanciajuventude.pdf

  • a) cada uma delas tem as suas especificidades;

    b) o psicólogo deve estar atento às situações ligadas à dissimulação e simulação do entrevistado;

    c) tanto os fatos do presente como os da história passada do sujeito devem ser levados em conta;

    d) um dos objetivos das entrevistas é infirmar ou confirmar os achados por meio de outros intrumentos de avaliação psicológica numa perspectiva de intervalidação de resultados;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: E


ID
697099
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A atuação do psicólogo no âmbito do sistema prisional está regulamentada pela Resolução no 012/2011 do Conselho Federal de Psicologia. No tocante à determinação para a elaboração de exame criminológico ou outros documentos escritos com a finalidade de instruir processo de execução penal, caberá ao psicólogo

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a referida resolução:

    Art 4º - Em relação à elaboração de documentos escritos para subsidiar a decisão
    judicial na execução das penas e das medidas de segurança:

    a) A produção de documentos escritos com a finalidade exposta no caput deste
    artigo não poderá ser realizada pela(o) psicóloga(o) que atua como profissional
    de referência para o acompanhamento da pessoa em cumprimento da pena ou
    medida de segurança, em quaisquer modalidades como atenção psicossocial,
    atenção à saúde integral, projetos de reintegração social, entre outros.

    b) A partir da decisão judicial fundamentada que determina a elaboração
    do exame criminológico ou outros documentos escritos com a finalidade de
    instruir processo de execução penal, excetuadas as situações previstas na alínea
    'a', caberá à(ao) psicóloga(o) somente realizar a perícia psicológica, a partir dos
    quesitos elaborados pelo demandante e dentro dos parâmetros técnico-científicos
    e éticos da profissão.


    § 1º. Na perícia psicológica realizada no contexto da execução penal ficam
    vedadas a elaboração de prognóstico criminológico de reincidência, a aferição
    de periculosidade e o estabelecimento de nexo causal a partir do binômio delitodelinqüente.

    § 2º. Cabe à(ao) psicóloga(o) que atuará como perita(o) respeitar o direito ao
    contraditório da pessoa em cumprimento de pena ou medida de segurança.
  • Alternativa D. Todas as outras trazem condutas vedadas pela resolução. 

    É interessante observar que a conduta vedada na letra C,  é possível em outros contextos de avaliação psicológica e não há nenhuma objeção científica a sua execução, se houvesse haveria para todo o processo de avaliação psicológica independentemente do contexto. Sua vedação é puramente ideológica, tendo em vista que é uma prática comum de psicólogos tanto nos Estados Unidos como na Europa. 

  • Apenas lembrando que a referida resolução encontra-se suspensa.


ID
697102
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma conceituação teórica mais recente da relação entre Psicologia e Direito é chamada de Jurisprudência Terapêutica conforme ensina Matthew T. Huss na obra Psicologia Forense (2011). NÃO corresponde ao conceito de Jurisprudência Terapêutica:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Huss (2011, p. 32), a "jurisprudência terapêutica (JT) foi definida como 'o uso das ciências sociais para estudar até que ponto uma regra ou prática legal promove o bem-estar psicológico e físico das pessoas que ela afeta' (Slobogin, 1996, p. 767). A jurisprudência terapêutica inclui não só o impacto da lei codificada ou da jurisprudência, mas também o processo legal menos formal que pode focar as ações dos juízes ou advogados. Como a JT se espalhou, ela também tem sido aplicada de modo mais geral para sugerir algum outro modo pelo qual a lei possa ser terapêutica (útil de alguma maneira) ou antiterapêutica (detrimental de alguma maneira). Além disso, a aplicação da JT não infere que uma ação particular deva ter algo a ver com psicoterapia ou mesmo a psicologia clínica em geral. Isso significa que a lei pode ter um impacto fora da rotina da culpa ou inocência de um acusado ou a negligência de um acusado em uma causa civil. A JT sugere que a lei importa além das leis de uma sala de audiências e pode ter um impacto profundo na prática da psicologia forense e em nossas vidas que vai muito além do que nós rotineiramente imaginamos.".

    Dessa forma, NÃO corresponde ao conceito de Jurisprudência Terapêutica: 

    d) a lei nunca tem um impacto fora da rotina da culpa ou inocência de um acusado ou a negligência de um acusado em uma causa civil.


    Fonte: Huss, M. T. (2011). O que é Psicologia Forense? Uma introdução. Em Psicologia Forense (Cap. 1, pp. 21-40). Porto Alegre: Artmed.


ID
697105
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre a Escuta de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, o Conselho Federal de Psicologia, na Resolução de no 010/2010, menciona que o psicólogo deve obedecer os itens constantes do documento. Desses, é INCORRETO:

Alternativas
Comentários
  •  

      Complementando e Contextualizando...

       

        A escuta de crianças e de adolescentes deve ser - em qualquer contexto - fundamentada no princípio da proteção integral, na legislação específica da profissão e nos marcos teóricos, técnicos e metodológicos da Psicologia como ciência e profissão. A escuta deve ter como princípio a intersetorialidade e a interdisciplinaridade, respeitando a autonomia da autação do psicólogo, sem confundir o diálogo entre as disciplinas com a submissão de demandas produzidas nos diferentes campos de trabalho e do conhecimento. Diferencia-se, portanto, da inquirição judicial, do diálogo informal, da investigação policial, entre outros. 

     

    Princípios Norteadores (apenas os dois primeiros) da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na rede de Proteção. 

     

    I- O psicólogo atuará considerando a infância e a adolescência como contruções sociais, históricas e culturais. 

     

    2 - O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica, em consonância com os demais princípios do Código de Ética Profissional (...)

     

    Fonte: resolução CFP 010/2010

  • Essa questão precisa ser reformulada por conta da letra e). O que acham?

  • Resolução suspensa por ordem judicial desde 2013.


ID
697114
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo, na produção de documentos decorrentes do atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência, considerará a importância

Alternativas
Comentários
  • Resolução CRP n 010/2010 diz que: o psicólogo, na produção de documentos decorrentes do Atendimento de Crianças e Adolescentes em situação de violência, considerará a importância do vínculo estabelecido com o atendido. 


ID
697120
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação aos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher criados pela Lei no 11.340/2006, tem-se que a participação do psicólogo está prevista

Alternativas
Comentários
  • A letra "b" está correta.

    Segundo o artigo 29, da lei nº 11.340/06, "Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde".

  • na equipe de atendimento multidisciplinar.

    B