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Realmente, a política de combate às drogas irá diminuir seu consumo, fazendo a curva da oferta se deslocar para esquerda e para baixo. Pelo fato de as drogas estarem relacionadas a um vício (muito difícil de largar), seus consumidores reagirão fracamente em relação ao aumento do preço. Ou seja, trata-se de uma demanda inelástica (a variação do preço é maior do que a variação da quantidade).
Este mesmo exemplo poderia ser comparado ao aumento de preços na venda de cigarros. Quando o governo tributa um imposto na venda de cigarros faz com que o preço do produto aumente, obrigando os fumantes a comprarem menos cigarros. Entretanto, para manter o vício, os fumantes continuam comprando, reagindo muito pouco à elevação do preço (demanda inelástica).
Obs: neste último exemplo, a curva da oferta não se desloca.
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São bens com demanda relativamente inelástica
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CERTA. Alguns Economistas afirmam que essas politicas não tem efeito no curto prazo, mas no longo prazo elas podem ser uteis. Harvey S. ROSEN/ Ted GAYER
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Gabarito: Certo
Políticas de combate às drogas focadas na apreensão e destruição desses narcóticos elevam os gastos dos usuários e afetam relativamente pouco o consumo desses bens.
Oferta e Demanda
Menos Oferta - por causa da apreensão e destruição.
Demanda Continua- usuários não deixarão de consumir, logo os preços serão reajustados. (não influência)
Conclusão:
Pouco provavél acabar com o vício dos usúarios.
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Essa questão mostra a maravilha que é estudar economia (rsrsrsrs).
Mas falando sério: a economia nos dá ferramentas importantes para analisar todo tipo de política pública, como essa de combate às drogas.
O mais importante aqui é termos em mente que a demanda por drogas é muito inelástica.
Você concorda um dependente químico tende a reduzir muito pouco a sua demanda se houver elevação do preço, né?!
Triplicar o preço da droga, por exemplo, não deve reduzir nem de longe a demanda de um narcótico.
Concluímos, portanto, que a curva de demanda por drogas é bastante inclinada (perto da posição vertical), o que nos diz que a demanda é inelástica.
Seguindo a análise, apreensão e destruição destes narcóticos contrai a curva oferta dos mesmos deslocando-a para cima e para a esquerda.
Então: se a demanda é bastante inelástica, uma contração da oferta eleva muito o preço do bem e reduz pouco a quantidade negociada no mercado.
Note que o preço aumentou muito ( de Po para P1) e a quantidade vendida (comprada) caiu pouco (apenas de Qo para Q1).
Se a demanda é inelástica e o preço sobe em proporção maior do que cai a quantidade comprada, o gasto total dos usuários aumenta.
Resposta: C
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Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos
Essa questão mostra a maravilha que é estudar economia (rsrsrsrs).
Mas falando sério: a economia nos dá ferramentas importantes para analisar todo tipo de política pública, como essa de combate às drogas.
O mais importante aqui é termos em mente que a demanda por drogas é muito inelástica.
Você concorda um dependente químico tende a reduzir muito pouco a sua demanda se houver elevação do preço, né?!
Triplicar o preço da droga, por exemplo, não deve reduzir nem de longe a demanda de um narcótico.
Concluímos, portanto, que a curva de demanda por drogas é bastante inclinada (perto da posição vertical), o que nos diz que a demanda é inelástica.
Seguindo a análise, apreensão e destruição destes narcóticos contrai a curva oferta dos mesmos deslocando-a para cima e para a esquerda.
Então: se a demanda é bastante inelástica, uma contração da oferta eleva muito o preço do bem e reduz pouco a quantidade negociada no mercado.
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A questão ficou subjetiva demais. Pois, quem disse que drogas são inelásticas ou não? Qual a referência que o elaborador da questão usou?
Votaria por anulação.