- ID
- 2739031
- Banca
- UERR
- Órgão
- SETRABES
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Atualidades
- Assuntos
“Em seu desenvolvimento concreto, a busca de
novas fronteiras de expansão impôs a intensificação
da concorrência capitalista. Na contramão das
superstições dos “economistas do mercado”, a
intensificação da concorrência culminou na
centralização dos capitais mediante a farra das
fusões e aquisições. A centralização do poder em
um grupo restrito de grandes empresas foi
acompanhada da concentração da renda e da
riqueza. No mesmo movimento, o encolhimento do
espaço jurídico-político ocupado pelos Estados
Nacionais debilitou a soberania popular. Nos países
desenvolvidos, foram revertidas as tendências à
maior igualdade – tanto no interior das classes
sociais quanto entre elas – observadas no período
que vai do fim da Segunda Guerra até meados dos
anos 1970. Desenjaulada, a Coisa desembestou,
liberando os impulsos mais profundos de sua
natureza. Os bem-sucedidos acumulam “tempo
livre” sob a forma de capital fictício (títulos que
representam direitos à apropriação da renda e da
riqueza), enquanto para os mais fracos a “liberação”
do esforço se apresenta como a ameaça permanente
do desemprego, a crescente insegurança e
precariedade das novas ocupações, a exclusão
social” (Carta Capital em tempo real, 30 de março
de 2018). A crítica citada no texto está relacionada
ao processo de: