Diante de uma freada do investimento e da desaceleração da indústria, o PIB (Produto Interno Bruto) fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 0,2% ante os três últimos meses de 2011, na comparação livre de influência sazonais, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira.
De janeiro a março, a economia do país produziu R$ 1,03 trilhão em bens e serviços. Na comparação com o primeiro trimestre de 2011, a economia brasileira cresceu 0,8%. E no acumulado dos últimos quatro trimestres encerrados em março, o PIB subiu 1,9%.
Prévia do Banco Central sobre a atividade da economia (o índice IBC-BR) já apontava um PIB fraco, com crescimento de 0,15% no primeiro trimestre. Pesquisa da autoridade monetária com as principais instituições financeiras do país aponta alta do PIB inferior a 3% neste ano, enquanto alguns bancos e consultorias já projetam expansão de 2,8%.
O PIB, que reflete a soma das riquezas produzidas por um país, é composto pelos dados da indústria, agropecuária e setor de serviços. Também é analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Neste caso, é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.