SóProvas


ID
2739703
Banca
IDECAN
Órgão
AGU
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Em 01 de janeiro de 2011 uma empresa adquiriu uma máquina por R$ 20.000,00. Na ocasião, a empresa pretendia utilizar a máquina em seus negócios por 5 anos e, depois disso, vendê-la por R$ 5.000,00. Em 31 de dezembro de 2011, a nova direção da empresa decidiu colocar a máquina à venda, transferindo-a para o ativo circulante. Na data, o valor justo da máquina era de R$ 15.000,00. Em 31 de dezembro de 2013, a máquina ainda não havia sido vendida, e a empresa decidiu utilizá-la novamente em seus negócios. Sendo assim, transferiu a máquina para o ativo imobilizado. Nesta data, estima-se que valor justo da máquina era de R$ 13.000,00.”

Considerando que a empresa continua com a mesma vida útil e o mesmo valor residual de 2011, em 31 de dezembro de 2014, o valor contábil da máquina é de

Alternativas
Comentários
  • Gab: A


    Valor do bem: 20.000

    Valor residual: 5.000

    Vida útil: 5 anos

    Valor depreciável: 20.000-5.000=15.000

    Depreciação : 15.000/5anos=3.000 aa

    Cota de 2011= 20.000-3.000=17.000

    Cotas de 2012 e 2013= 17.000-6.000=11.000

    A questão pede o valor contábil ao final do exercício de 2014=11.000-3.000= 8.000



  • Durante o período que a máquina ficou no AC ela não sofreu depreciação. Alguém sabe me informar se quando ela volta para o imobilizado ela sofre depreciação acumulada dos outros anos?? (como a questão afirmou)



  • No item 55 do CPC 27 dispõe o seguinte:


    A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

  • O que não ficou claro pra mim é porque foi usado o valor de 20mil para depreciação, sendo que usei o valor de 15mil para encontrar a taxa depreciação? No meu entendimento iria usar o valor de 15mil - a taxa de depreciação. Fiquei confusa nessa questão. :(

  • CPC 31


    Mensuração de ativo não circulante classificado como mantido para venda Mensuração de ativo não circulante mantido para venda

    15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.


    se deprecia normalmente o bem no caso

    valor do bem 20.000 - 5.000 (residual) = 15.000 / 5 anos de vida útil = 3000

    depreciaçao acumulada até 31.12.2014 3.000 x 4 = 12.000

    valor contabil do bem 20.000 - 12.000 = 8.000


    como ele mencionou que o valor justo seria 13.000 então o menor valor a ser considerado é o valor contabil.


    OBS: nao confundam .. o valor residual é diminuido apenas para base de cálculo da depreciaçao e nao do valor contabil.


    letra A correta.

  • existe depreciação quando o bem é mantido para venda?????

  • Por que no gabarito final esta a letra c???

  • CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

    Alteração em plano de venda ou em plano de distribuição aos proprietários

     Se a entidade tiver classificado um ativo como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários, mas os critérios dos itens 7 a 9 (para mantido para venda) ou do item 12A (para mantido para distribuição aos proprietários) já não estiverem mais satisfeitos, a entidade deve deixar de classificar o ativo (ou grupo de ativos) como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários (respectivamente). Nesses casos, a entidade deve seguir a orientação dos itens 27 a 29 para contabilizar essa mudança, exceto quando se aplica o item 26A

     A entidade deve mensurar o ativo não circulante (ou grupo de ativos) que deixar de ser classificado como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários (ou deixar de ser incluído em grupo de ativos classificado como mantido para venda ou como mantido para distribuição aos proprietários) pelo valor mais baixo entre:

    (a) o seu valor contábil antes de o ativo ou o grupo de ativos ser classificado como mantido para venda (ou como mantido para distribuição aos proprietários), ajustado por qualquer depreciação, amortização ou reavaliação (se permitida legalmente) que teria sido reconhecida se o ativo ou o grupo de ativos não estivesse classificado como mantido para venda (ou como mantido para distribuição aos proprietários); e 

    (b) o seu montante recuperável à data da decisão posterior de não vender ou distribuir aos proprietários. (*) (Alterado pela Revisão CPC 08)

    Gabarito Letra A