-
O endocruzamento leva a um aumento na frequência de genótipos homozigotos e uma redução na frequência dos heterozigotos. Embora ocorram alterações nas frequências genotípicas, não se observa modificações nas frequências alélicas ao longo das gerações sucessivas de autofecundações (em plantas). Então, se ser homozigoto dominante (Ex: AA) ou homozigoto recessivo (Ex: aa) não afetar a fertilidade e/ou a sobrevivência dos indivíduos, o endocruzamento não levará à nenhuma alteração nas frequências desses dois alelos. Por outro lado, mudanças nas frequências alélicas somente serão esperadas caso um dos alelos - por exemplo, o recessivo - afete a viabilidade dos indivíduos quando em homozigose. Neste tipo de situação, como o endocruzamento aumenta a quantidade de indivíduos homozigotos, nascerão uma maior proporção de indivíduos com baixa viabilidade (aa) - fenômeno este conhecido como depressão endogâmica.
-
Entendi o comentário mais ainda não concordo com a questão, vários livros citam a endogamia como causa para aumento de doenças hereditárias pelo fato de um gene ser comum na família, como no caso de doenças autossômicas recessivas
-
Ø É todo sistema de acasalamento que promove o aumento de homozigose nas descendências, como por exemplo, no cruzamento entre parentes.
Ø Outra definição: o termo endogamia refere-se ao cruzamento ou acasalamento de indivíduos com certo grau de parentesco e aplica-se tanto a plantas como a animais.
-
O acasalamento entre indivíduos aparentados (endogamia) aumenta a frequência de alelos deletérios na população.
Meu entendimento é que o acasalamento entre indivíduos aparentados aumenta a frequência de determinado genótipo, reduzindo a variabilidade gênica dentro da população, provocando maior susceptibilidade desta a algum evento ambiental que possa ser desvantajoso para a espécie.
Mas confesso que essa questão também "me pegou".
-
A endogamia leva ao aumento da homozigose e da depressão endogâmica. Depressão endogâmica é um quadro caracterizado pela diminuição no sucesso reprodutivo das espécies que praticam a endogamia, já que essa não é a forma mais vantajosa de garantir uma prole evolutivamente apta. A depressão endogâmica tende a se agravar conforme a endogamia persiste, o que aumenta o risco de extinção completa de uma espécie ou simplesmente a coloca em via de se extinguir. A endogamia industrial leva à permanência de alelos vantajosos em uma população através da endogamia para fixar uma característica comercialmente vantajosa, portanto, a endogamia fixa alelos vantajosos ou não.
-
Errei 2x a questão mas depois desenvolvi meu raciocínio:
Apesar da endogamia fixar alelos na população ( vantajosos ou não), o alelo deletério não será necessariamente repassado aos descendentes, uma vez que pode tornar o individuo inviável.
-
A endogamia gera perca de variabilidade na população e aumenta as chances de alelos em homozigose que podem ser deletérios
-
Será que o erro da E é que a endogamia não aumenta frequência de alelos deletérios na população e sim de alelos recessivos?? Pois nem todo alelo recessivo é deletério né?!
-
Eu acredito que faltou um "pode aumentar a frequência de alelos deletérios..." para a letra E ficar certa, pois o que ocorre é um aumento de chances de alelos deletérios predominarem, mas não 100% certeza.