Sistema coletivo
Os primeiros sistemas de distribuição eram coletivo sendo a farmácia hospitalar um mero repassador de medicamentos em suas embalagens originais, seja por solicitação da enfermagem ou por verificação do estoque mínimo/máximo da unidade solicitante. Neste sistema, quem executa as atividades de dispensação farmacêutica é a enfermagem, que gasta cerca de 15 a 25% do seu tempo de trabalho em armazenagem e preparo de medicamentos.
Sistema individualizado
Representa um avanço em relação ao coletivo; Mais comum no Brasil atualmente; A farmácia dispensa medicamentos mediante requisição (sistema indireto) ou cópia de prescrição médica (sistema direto). Nesse sistema a prescrição é transcrita pelo pessoal da enfermagem, ou a farmácia recebe a cópia da prescrição (cópia carbonada, xerox, fax, informatizada) e dispensa os medicamentos para um período de 24 horas.
Sistema Combinado
Sistema no qual alguns medicamentos são distribuídos através de requisições (sistema coletivo) e outros por prescrição individual (sistema por dose individualizada). Alguns autores o chamam de Sistema de Distribuição Misto.
Sistema por dose unitária
Dispensação para 24h ( ou por períodos que somam 24 h). Conferência farmacológica de 100% das prescrições. Controle dos medicamentos pela farmácia em serviços organizados de atenção à saúde. 100% dos medicamentos são unitarizados (inclusive injetáveis), Dose unitária, é o sistema de dispensação onde 100% dos medicamentos prescritos são encaminhados da farmácia para o paciente exato, na hora exata e na dose exata a ser
administrada não necessitando nenhuma manipulação adicional por parte da enfermagem.
VANTAGENS
Otimização do fluxo de trabalho com a diminuição das tarefas desenvolvidas pela enfermagem, disponibilizando o tempo para o cuidado com o paciente; Melhor controle e racionalização na utilização de medicamentos, por meio da monitorização da terapêutica; Maior segurança para o médico em relação ao cumprimento de sua conduta; Rapidez na administração das doses; Maior facilidade na identificação de possíveis interações medicamentosas; Funcionamento mais dinâmico do serviço de farmácia; Redução da incidência de erros de administração de
medicamentos; Redução no tempo de distribuição e ministração de medicamentos; Facilidade na adaptação a sistemas computadorizados e automatizados; Maior higiene e organização no preparo das doses, prevenindo possíveis contaminações e alterações; Faturamento mais próximo do que foi administrado ao paciente; Participação do farmacêutico na definição do perfil farmacoterapêutico do paciente; Assistência ao paciente com maior qualidade; Por ser atividade mais técnica é gratificante para integrantes da farmácia; Rastreabilidade do medicamento até o
momento de sua administração; Pode ser aplicado facilmente nos tratamentos domiciliares (“home care”); Para o hospital projeta uma imagem de
excelência em atendimento; Otimização do processo de devoluções