Unindo medição sistemática e fotografia, Alphonse Bertillon criou um método antropométrico que denominou sinalética, e que é também conhecido por bertillonagem. O método consistia no registro fotográfico do rosto do indivíduo, de frente e de perfil, e em marcar sinais gerais, e não particulares, nos corpos e depois cruzar os dados determinando um em específico. Para isso, Bertillon fez medições tanto da cabeça quanto das várias partes do corpo dos criminosos, estudando a anotando as formas de orelhas, bocas, olhos, narizes, sobrancelhas, etc.
As medições feitas em um indivíduo, do comprimento de seus ossos às demais, eram anotadas em uma ficha pessoal que continha também a referida fotografia do suspeito e as descrições de detalhes físicos (incluindo cicatrizes e tatuagens). Mais tarde, as fichas foram completadas pela impressão digital. Tudo era posteriormente arquivado. Percebe-se que a ciência retomou a teoria das proporções humanas, já abandonada pela pintura. As práticas de esquadrinhar, medir e classificar, vislumbravam a tipologização absoluta, tentando estabelecer relações entre a morfologia corporal e as características psicológicas e sentimentos humanos
· FOTOGRAFIA SINALÉTICA: É uma fotografia comum, porém com redução de um sétimo de frente e de perfil direito, disciplinada com exata distância focal, que permite calcular a estatura do indivíduo.
· Preconizada por Bertillon.
· Falha no quesito IMUTABILIDADE, pois as pessoas mudam/modificam-se com a idade.
· Adotado no Brasil em 1894.