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ID
2743723
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O uso da câmera escondida como estratégia de investigação jornalística levanta questões éticas, mas foi reconhecida na primeira edição do Prêmio Esso de Telejornalismo, atribuído ao jornalista

Alternativas
Comentários
  • Tim Lopes começou a trabalhar na Globo como produtor de reportagens do Fantástico em 1996. Ele venceu o Prêmio Esso de Telejornalismo de 2001 pela série Feira das Drogas, exibida no Jornal Nacional. A morte do jornalista abalou o país em 2002. Tim foi morto durante a apuração de uma denúncia de consumo de drogas e exploração de menores em balies funk na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.
    (...)

    Tim produziu três matérias especiais com a colaboração de Cristina Guimarães, Flávio Fachel, Tyndaro Menezes e Renata Lyra. Com o nome de Feira das Drogas, as reportagens mostravam a venda de maconha e cocaína,  a céu aberto, na favela da Grota, nos morros da Mangueira e da Rocinha e nas ruas da Zona Sul do Rio. A série foi exibida pelo Jornal Nacional em agosto de 2001 e recebeu o Prêmio Esso de Telejornalismo e o Prêmio Líbero Badaró



    Fonte: Memória Globo

  • Só acho estranho o trecho: "na primeira edição do Prêmio Esso de Telejornalismo", se considerarmos que o Prêmio vem ocorrendo ininterruptamente desde 1955 no Brasil. Esse trecho me induziu ao erro. Entraria com recurso. 

  • Rota 66: a história da polícia que mata é um livro do jornalista brasileiro Caco Barcellos editado pela primeira vez em 1992. A obra ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem em 1993. O livro trata da morte de um grupo de jovens de classe média de São Paulo por uma ação de uma unidade das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), uma unidade especializada da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A partir deste ponto o fato se torna o elo entre tantos outros assassinatos sem explicação realizados pela polícia.

     

  • ''O Que é Isso, Companheiro?'' é um livro escrito pelo jornalista, escritor e político brasileiro Fernando Gabeira, em 1979, após seu retorno ao Brasil do exílio. Conta sua experiência na luta armada contra a ditadura militar brasileira nos anos 1960, o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, sua prisão e posterior exílio na Europa durante os anos 1970.

  • A reportagem do jornalista Tim Lopes é um bom exemplo de exceção a regra de proibição do Art.11, III, do código de ética do jornalismo:


    Art. 11, III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração;

  • Vladimir Herzog, nascido Vlado Herzog (Osijek, Reino da Iugoslávia, 27 de junho de 1937 — São Paulo, 25 de outubro de 1975), foi um jornalista, professor e dramaturgo brasileiro. Herzog nasceu na cidade de Osijek, na então Iugoslávia, em 1937, filho de um casal de origem judaica. Durante a Segunda Guerra Mundial, para escapar do antissemitismo praticado pelo estado fantoche da Croácia, então controlado pela Alemanha Nazista, a família fugiu primeiramente para a Itália, onde viveu clandestinamente até imigrar para o Brasil.

    Naturalizado brasileiro, Vladimir também tinha paixão pela fotografia, atividade que exercia por conta de seus projetos com o cinema. Passou a assinar "Vladimir" por considerar que seu nome soasse exótico para os brasileiros.Na década de 1970, assumiu a direção do departamento de telejornalismo da TV Cultura e também foi professor de jornalismo na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP).

    O nome de Vladimir tornou-se central no movimento pela restauração da democracia no país após 1964. Militante do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado e assassinado pelo regime militar brasileiro nas instalações do DOI-CODI, no quartel-general do II Exército, no município de São Paulo, após ter se apresentado voluntariamente ao órgão para "prestar esclarecimentos" sobre suas "ligações e atividades criminosas"