Brasil somente se familiarizou com o jornalismo empresarial 100 anos depois de seu início nos Estados Unidos.
Verdadeiro: O jornalismo empresarial e todas as suas atividades foram trazidas ao Brasil cerca de 100 anos depois da primeira publicação empresarial registrada nos Estados Unidos.
O crescimento do jornalismo empresarial no Brasil não tem relação com o crescimento das Relações Públicas.
Falso: O jornalismo empresarial e todas as suas atividades foram trazidas ao Brasil cerca de 100 anos depois da primeira publicação empresarial registrada nos Estados Unidos. De acordo com o livro “Jornalismo Empresarial”, escrito pelo jornalista Francisco Gaudêncio Torquato, foi apenas em 1951 que o primeiro departamento de Relações Públicas de âmbito nacional apareceu no Brasil, e , em 1953, a Organização das Nações Unidas e a Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas inauguram o primeiro curso de Relações Públicas no país. O fato precedeu o desenvolvimento do jornalismo empresarial e o surgimento das primeiras assessorias de imprensa.
O atraso no surgimento de jornais de empresa no Brasil se deve em parte à lentidão com que avanços tecnológicos nas artes gráficas e editoriais chegaram ao país.
Verdadeiro: O Brasil experimentou o jornalismo empresarial quase um século após seu surgimento nos Estados Unidos. Esta demora é atribuída principalmente a dois fatores: a sua industrialização tardia e ao atraso no recebimento de avanços tecnológicos nas artes gráficas e editoriais. Assim, foi somente nas décadas de 40 e 50 que as publicações de empresa começaram a ganhar espaço no País.
Na época da criação do jornalismo empresarial, eram os próprios funcionários de escalões inferiores responsáveis por escrever, diagramar e até imprimir as publicações em mimeógrafos.
Verdadeiro. É na década de 60, mais precisamente em 1967, que surge uma importante entidade para institucionalizar as atividades jornalísticas na empresa, a Aberje (Associação Brasileira dos Editores de Jornais e Revistas de Empresas). Para Torquato (1984), ela contribuiu significativamente com a profissionalização da área, onde até então reinava a improvisação, sendo que muitos jornais eram produzidos por funcionários de escalões inferiores de forma amadora e eram precários graficamente e editorialmente.