SóProvas


ID
2753656
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

Alternativas
Comentários
  • Errei na prova, e não consigo entender porque raios é correta a letra A.

     

    Não tem como dar aquela "forçada de barra" que o professor Alexandre Soares sempre fala para tentar entender a conclusão do examinador - ainda mais se compararmos com a letra E.

     

    Mas ok!

  • Eu tbm coloquei a letra "E" e o gabarito da banca não me convence. FGV melhor banca do Brasil, principalmente na prova de português. Conseguiu ser melhor do que a FCC! 

  • Eu entendi que não é a alternativa "E" pois achei ela muito categórica. Do jeito que foi escrita, pareceu que ela quis dizer que a linguagem cotidiana não é capaz de mostrar a diferença entre TODAS as realidades próximas.

     

    Analisando:

     

    a) falha em determinar especificidades da realidade;
    Bom, sim. Observem que ela falha em determinar especificadades da realidades, mas a redação não dá entender que ela falha em determinar TODAS as especifidades, mas sim que ela pode falhar em casos específicos (como foi o disposto no texto)

     

    e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. 
    Agora, observe o que eu falei: a alternativa está dizendo que a linguagem cotidana simplesmente não consegue demonstrar tal diferença. Se analisarmos com o que está disposto no trecho do texto, isso não faz sentido, pois não foi dito dessa forma.

     

    Enfim, foi com esse raciocínio que cheguei à resposta. As outras alternativas também não me pareciam muito adequadas ao trecho, então fui eliminando uma por uma

  • Acho que a letra E está errada porque afirmar que a linguagem cotidiana não é capaz mostrar a diferença entre realidades próximas é a mesma coisa de dizer que é impossível. Acho que a linguagem cotidiana é muito relativa porque varia de lugar, classe, idade, etc. Se compararmos uma liguagem cotidiana de bairros nobres de brasília, por exemplo, com a de bairros mais pobres do nordeste brasileiro, veremos uma grande variedade e variabilidade. Portanto, talvez, por conta dessa variabilidade, a região que tiver -não estou falando de regionalismo- no sua linguagem cotidiana mais palavras disponíveis e melhor nível de consciência semântica, terá mais chance de saber distinguir uma palavra da outra e usá-las em situações adequadas. 

     

  • LETRA A

     

    Acertei, mas fiquei em dúvida entre A e E e conclui que a alternativa E diz que não somos capazes de mostrar a diferença entre realidades próximas. Não é incapacidade, e sim uma falha. 

  • Alguem sabe explicar pq a b está errada?

  • Tentando dar uma resposta ao colega Jose Pereira

    Acredito que a letra B está errada porque: situação comunicativa tem a ver com o nível da linguagem que usamos dependendo do contexto imediato em que a comunicação ocorre.

    Por exp: Se estamos entre amigos conversamos em um nível de linguagem (coloquial/informal/popular/gírias), numa reunião de negócios ou apresentação de um trabalho em outro (culta/padrão).

     

  • “Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.

    Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

     

     a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).

     

     b) é empregada de diferentes formas em função da situação comunicativa em que se insere; Isso é verdade, mas não é a resposta da pergunta. A questão não está diferenciando entre forma culta/padrão e forma coloquial/informal. (ERRADA).

     

     c) não possui todos os vocábulos necessários à perfeita comunicação humana; A liguagem coloquial possui todos os vocábulos da forma escrita. A diferença é que a coloquial usa alguns dos vocabulos de forma idêntica (sem distinção), pois são bem parecidos. (ERRADA).

     

     d) engloba todo o conhecimento humano, mas não é usada de forma coerente por todos; Não se pode dizer nada sobre "englobar todo...". Quanto ao "coerente", a liguagem coloquial é coerente sim, apenas não especifica nos "míííííííínimos detalhes". (ERRADA).

     

     e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. Dizer que a Coloquial não é capaz de diferenciar palavras parecidas é generalizar demais. O que o texto mostra é que existem situações na qual a liquagem coloquial não diferencia palavras próximas/parecidas. Não posso afirmar que a liguagem coloquial Nunca vai diferenciar/especificar.  (ERRADA).

  • Nesse tipo de questão da FGV sempre vou pelo restritivo. Note que a assertiva "E" abre espaço para outra interpretação, que a linguagem não difere outras realidades distintas da sabedoria e inteligência. E ainda, ocorre um erro/falha na utilização dessas palavras.


    Não desistir!

  • Boa noite, família! Como aparentemente desceu o espírito do examinador em mim e eu to conseguindo acertar, venho aqui expor meu raciocínio na esperança de ajudar mais um colega lamuriado e desenganado.

    Por que ñ é a B? Como a colega em cima falou, a B trata de escolher a linguagem mais adequada a depender da situação em que estamos... por ex., com os meus colegas eu falo de uma forma, com a rainha da inglaterra de outra. No caso, ñ temos oposição entre registros da linguagem (coloquial x formal), mas um problema de precisão semântica no uso dos termos apresentados.

    Por que não é a E? Essa daí no desespero dá pra eliminar no velho truque que falam em múltipla-escolhas q é eliminar as assertativas muito categóricas (aquela que falam JAMAIS, NUNCA, SEMPRE etc). Mas, além disso, dizer que a linguagem é INCAPAZ de diferenciar realidades próximas é uma EXTRAPOLAÇÃO (outra coisa q a FGV amaaa), porque o texto só traz a problemática de precisão semântica entre as palavras "sabedoria" e "inteligência". Assim, é correto dizer que pode apresentar falhas (o texto traz como exemplo sabedoria x inteligência), mas ñ é correto, PELO QUE ESTÁ ESCRITO NO TEXTO, dizer que é absolutamente incapaz, porque ele se restringe a essa única falha já exposta.

    é isto amoresss, vamo q vamo: os humilhados serão exaltados!

  • Especificidades é o plural de especificidade. O mesmo que: particularidades.

    Propriedade do que é específico; particularidade.

    entenda bem esse significado a FGV adora usar ela.

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te Wesley vila nova

  • COMO a questão fala, a linguagem cotidiana e se fomos parar para pensar, na nossa linguagem cotidiana não nos preocupamos em diferenciar alguns termos. e diante disso, falar em falha na nossa linguagem cotidiana é algo valido.

  • Expliquem-me uma coisa: é a linguagem que falha ou nós que falhamos ao usá-la de forma equivocada?

    "Entretanto, na linguagem cotidiana, USAMOS (NÓSSSSS) os dois termos indistintamente"

    Será que só eu que enxergo isso?

    Sou obrigado a discordar desse gabarito.

    A menos errada seria a letra "D".

  • Acho hilário ver as tentativas de alguns de justificar mais um gabarito dúbio e subjetivo da FGV. Por isso que ela faz esse tipo de questão... Porque há quem justifique o injustificável.

  • a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).