SóProvas


ID
2753716
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, causou danos morais a Joana, parte autora em determinado processo judicial, cujos autos foram extraviados por culpa de João. Em razão de tais fatos, Joana obteve êxito em ação indenizatória aforada em face do Estado de Santa Catarina.


Na hipótese narrada, o poder público estadual:

Alternativas
Comentários
  • Na ação de regresso proposta pelo poder público deve SIM ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    O problema da letra B é a condição restritiva proposta pelo termo "desde que", pois como dito antes pode 

    ser demonstrada a culpa OU o dolo.

     

    Gabarito A, portanto.

  • Nesse caso da letra A, a sentença não tinha que está completa "dolo ou culpa " ?

  • culpa ou dolo do agente, nao somente culpa

  • Jamaira, acho que a resposta A) está correta pq a pergunta fala que os autos foram extraviados "por culpa de João". Mas a redação da questão está bem ruim!

  • Questão horrorosa. Não tem resposta correta a meu sentir. 

  • O termo "culpa" pode ser usado em sentido amplo, abrangendo tanto a culpa (s.s.) quanto o dolo.

  • Art. 37, Constituição Federa

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    No fato narrado, João agiu com CULPA.

     

  • LETRA A CORRETA 

    APESAR DE TER ACERTADO A QUESTÃO, NÃO ENCONTREI O ERRO DA LETRA B 

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

  • GABARITO A.

     

     QUESTÃO A ESTÁ CERTA POIS A " CULPA " ALI PRESENTE É EM SENTIDO AMPLO, QUE CONSIDERA " CULPA OU DOLO" TORNANDO ASSIM A QUESTÃO CORRETA.

     

    QUESTÃO B ESTÁ INCORRETA POR AFIRMAR TER QUE COMPRAR QUE O SERVIDOR AGIU COM DOLO, QUANDO PODE SER POR CULPA TAMBÉM.

     

     

    FONTE: MATERIAL DO ALFA.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

     

     

  • André Arraes,

     

    O erro da B é dizer que o Estado só poderá acionar o João em ação de regresso se comprovar que ele agiu com dolo, sendo que isso não é necessário. Basta que o Estado comprove que ele agiu com culpa (o que efetivamente aconteceu, pois a banca deixa isso claro) para que a ação de regresso seja procedente.

  • Não existe história de Alternativa menos errada. Todas estão erradas. Tanto a letra A quanto a B tem sentidos restritivos. Questão deveria ser Anulada!

  • para haver ação de regresso o Estado DEVE comprovar dolo ou culpa... na alternativa B ele diz que o Estado só pode invocar ação de regresso se comprovar (previamente) o dolo do agente.

  • O malabarismo dos colegas para alegar a resposta correta é uma coisa bela. 

  • A diferença é tênue entre a alternativa "A" e "B". 

    Creio que o erro da letra "B" esteja na conjunção desde que, uma vez que expressa uma condição. Ou seja, somente pode acionar judicialmente, via ação do regresso se for dolo. O correto seria: se for dolo ou culpa.

    A redação da alternativa "A" é apenas incompleta, mas não é falsa. 

     

  • a questão não tem resposta e nego fica inventado 

  • comentário perfeito do Thiago RFB.  eu tbm fiquei com dúvida a princípio....mas depois vi q esse "desde que" tava restringido a só dolo.

  • Pessoal, não há erro nas alternativas.

    O termo "culpa" utilizado na questão se refere à culpa lato sensu, que engloba dolo + culpa stricto sensu.

    Culpa lato sensu = dolo + culpa stricto sensu

    Culpa stricto sensu = aquela na qual, em síntese, se analisa a quebra de um dever objetivo de cuidado.

    Portanto, a culpa stricto sensu está inserida na culpa lato sensu, podendo ser utilizado apenas a expressão "culpa".

  • No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, daí a correção da alternativa “a”, e não da “b”


    Herbert Almeida


  • - Ação de regresso: proposta pelo poder público deve "SIM" ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    Esse é aquele tipo de questão que a banca coloca oa gabarito que ele bem quiser.

  • Ação de regresso contra o agente público é um dever do Estado , além disso tem que comprovar os seus elementos subjetivos - dolo ou culpa-

    Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

  • Eu marquei culpa porque no enunciado está escrito: "cujos autos foram extraviados por culpa de João..."

  • Gabarito: A

    Atenção: Linguagem coloquial para explicar algo complexo:

    Se o Estado vai cobrar do agente, este tem que ter "culpa no cartório". Não pode cobrar somente para ter "lucro" na situação.

  • Gab A

    Pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa no sentido lato. É a regra na Responsabilidade civil do estado. Quando fala Culpa, não é a negligência, imprudência ou imperícia, e sim, culpa no sentido de ocasionar o dano. Quem faz questões já deve ter visto diversas iguais a esta.

  • ...cujos autos foram extraviados por culpa de João... Se foram extraviados por culpa de João, não há que se falar em dolo. basta provar tal culpa.

    gab A

  • Ação de regresso >>> tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com dolo OU culpa.

    Nesse caso deve observar o contexto. Nessa questão, por exemplo, fala de CULPA.

  • Gabarito A

     

    O enunciado já restringiu dizendo que era CULPA do agente  (..."autos foram extraviados por culpa de João") por isso a B está errada porque ela fala em dolo.

  • Pessoal, a própria questão falou que "os autos foram extraviados por CULPA de João". Por isso marquei letra A.

  • Dolo é a conduta voluntária e intencional de alguém que, praticando ou deixando de praticar uma ação, objetiva um resultado ilícito ou causar dano a outrem. ... Já a culpa é a conduta voluntária, porém descuidada de um agente, que causa um dano involuntário, previsível ou previsto, a outrem.

  • Sangue de Jesus tem poder, tem poder, tem podeeer (8)

  • Se fosse uma questão da Cespe, seria recomendável não marcar...kkkkkkk

  • Minha contribuição, que me possibilitou responder a questão:

    Respondi como sendo a alternativa "A", "pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa", unicamente porque o enunciado já trouxe a informação de que João havia agido com culpa, pois "(...) [os] autos foram extraviados por culpa de João". Logo, eliminei a letra "B", pois a mesma constava que o agente público havia agido com dolo.

    O problema apontado pelo Thiago RFB na alternativa "B" não existe, pois "desde que" quer dizer o mesmo que "tendo", contido na letra "A". O contexto da oração é o mesmo. A única coisa que muda na da "A" para a "B" é culpa e dolo, respectivamente.

    E um dos pressupostos para responsabilização do agente, em ação regressiva pelo Estado, é a demonstração de ter havido dolo ou culpa na conduta.

  • A) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    cujos autos foram extraviados por culpa de João.

  • Questão com pegadinha MACABRA:

    O enunciado fala que "autos foram extraviados por CULPA de João".

    A ação de regresso cabe em caso de Culpa ou Dolo do agente.

    Se João tivesse agido com dolo, a resposta correta seria "B".

    Como agiu com culpa, a resposta correta é "A".

    A banca avaliou não somente o conhecimento, mas se o candidato estava atento ao enunciado.

  • Tipo de questão que você resolve e nunca mais esquece.

  • A hipótese fática descrita no enunciado da questão revela caso de responsabilidade civil do Estado, cuja sede normativa básica encontra-se no art. 37, §6º, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Referido dispositivo constitucional pode ser combinado, ainda, com o art. 43 do Código Civil de 2002, de semelhante sentido, litteris:

    "Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

    Da leitura destes preceitos, pode-se afirmar que nosso ordenamento jurídico adota a responsabilidade objetiva do Estado, fundada na teoria do risco administrativo. Significa dizer que não é necessária a demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa), em ordem À configuração do dever de indenizar estatal.

    Sem embargo, pela parte final de ambos os dispositivos acima transcritos, extrai-se a possibilidade de o Estado regredir contra seu agente, devendo, para tanto, provar que a conduta foi culposa ou dolosa. Dito de outro modo, a responsabilidade do agente é subjetiva.

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao caso da questão, é possível dizer que o Estado de Santa Catarina poderia promover ação de regresso contra seu servidor, para fins de se ressarcir da indenização paga ao particular, desde que comprovado o dolo ou culpa por parte do agente estatal.

    Vejamos, pois, sucintamente, as opções oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com os ditames normativos aplicáveis, conforme acima exposto.

    b) Errado:

    Não é preciso provar necessariamente o dolo do agente, sendo admitido e bastante um comportamento meramente culposo.

    c) Errado:

    É necessário, sim, a prova de dolo ou culpa por parte do agente público.

    d) Errado:

    Como visto, existe o direito de regresso em face do agente causador do dano.

    e) Errado:

    Outra vez: o ordenamento se contenta com a prova da culpa, sendo despiciendo exigir má-fé.


    Gabarito do professor: A

  • Gabarito: A

  • A questão dá a resposta no próprio enunciado : por culpa de João .

    Na ação de regresso a pessoa jurídica que foi condenada a pagar a indenização tem que provar o DOLO ou a CULPA do agente .

  • Comentário:

    O art. 37, §6º da Constituição Federal dispõe que “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    Tal dispositivo consagra a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos materiais e morais que seus agentes causarem a terceiros no exercício de suas atribuições.

    Dessa forma, no caso narrado na questão, o Estado de Santa Catarina será responsável por indenizar os danos morais causados a Joana por seu servidor João, sendo que tal responsabilidade é objetiva, ou seja, não precisa comprovar dolo ou culpa.

    Por outro lado, o Estado de Santa Catarina, após indenizar Joana, poderá entrar com uma ação de regresso contra João com a finalidade de reaver o valor pago a título de indenização. Porém, nessa ação de regresso, é preciso provar dolo ou culpa do agente público, tendo em vista que a responsabilidade pessoal dos agentes públicos é sempre subjetiva. No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, motivo pelo qual o gabarito é letra A.

    Gabarito: alternativa “a”.

  • Vou anotar essa, pois se a banca repeti-la não irá me pegar.

  • mas que questãozinha ordinária

  • Coração peludo da banca

  • Culpa é gênero que abarca: dolo e culpa em sentido estrito.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Questão sem resposta certa.

  • 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    alternativas A ou B, no caso... :/

  • o "desde de que" da alternativa B que engana. Interpretei como se fosse uma condição para ingressar com a ação de regresso, comprovar que o agente agiu com a intenção (dolo). Por isto, achei errada.

  • Na hipótese narrada, o PODER PÚBLICO estadual:

    Alternativas

    A

    pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    Errei, mas a opção é corretíssima, pois a ação de Joana será contra o poder público e do poder público contra João.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    https://www.migalhas.com.br/depeso/308217/servidor-publico-e-o-direito-de-regresso-do-estado

  • Pode ou deve?