Os tanques sépticos
ou fossas sépticas são unidades de tratamento de esgoto de formato cilíndrico
ou prismático retangular que possuem um fluxo horizontal e visam reduzir a
carga de matéria orgânica do esgoto por processos de sedimentação, flotação e
digestão anaeróbia. São unidades de tratamento a nível primário, pois visam a
remoção de sólidos suspensos e sedimentáveis, e são simples de construir e
operar, com baixo custo de implantação. Contudo, precisam de um pós-tratamento
pois a qualidade final do efluente geralmente não atende aos padrões de
lançamento.
A NBR 13969 (ABNT, 1997),
intitulada “Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos – Projeto e construção e operação", apresenta recomendações
de dimensionamento em sua seção 4.1.1.
Especificamente na seção
4.1.1.1, a NBR 13969 (ABNT, 1997), estabelece que o volume útil do leito
filtrante (Vu), em litros, é obtido pela equação:
Em que N é o número de
contribuintes; C é a contribuição de despejos, em litros por habitante por dia;
e T é o tempo de detenção hidráulica, em dias.
Visto isso e aplicando os
dados do enunciado na equação, resulta que:
Portanto, o volume do
filtro anaeróbio (volume útil do leito filtrante) deve ser de 14,40 m³.
Logo, a alternativa C está correta.
Gabarito do professor: Letra
C.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13969: Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e operação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.