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ID
2758177
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Por unanimidade, o Banco Central manteve os juros básicos da economia em 6,5% ao ano, ao mesmo tempo em que sinalizou o fim do ciclo de cortes no juro iniciado em outubro de 2016.

(Folha de S.Paulo, 17.05.18. Disponível em: https://goo.gl/x3xnz4. Adaptado)


Uma das razões para a manutenção dos juros básicos no Brasil é

Alternativas
Comentários
  • A taxa básica de juros foi reduzida sucessivamente pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) por um ciclo de 12 cortes, de outubro de 2016 a março de 2018. Na reunião de maio de 2018, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 6,5%. A decisão teve como base a alta do dólar, que tem causado uma forte desvalorização do real frente a essa moeda.

     

    A definição da taxa de juros pelo Copom do Banco Central tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o sistema permite uma margem de tolerância e a meta não será, formalmente, considerada descumprida caso fique entre 3,0% e 6,0%.

     

    Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. Por outro lado, quando a inflação está alta ou as estimativas indicam que ela vai subir, o BC eleva a Selic. O objetivo é que os juros cobrados pelos bancos também subam, ou seja, que o crédito fique mais caro e, com isso, freie o consumo, fazendo a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.

     

    O aumento do dólar pode encarecer produtos e serviços importados consumidos no Brasil e pressionar a inflação. Como a desvalorização do real frente ao dólar, ocorrida antes da reunião de maio de 2018, também pressiona os preços, o Copom avaliou que era preciso agir para impedir isso e decidiu por não fazer um novo corte da taxa Selic, como era esperado por analistas do mercado financeiro, mas pela sua manutenção no mesmo patamar deliberado na reunião de fevereiro de 2018, ou seja, de 6,5%.

     

    Prof. Leandro Signori
    GABARITO A

  • COM O AUMENTO DO DÓLAR = O REAL FICA MAIS DESVALORIZADO  ( POIS USAMOS ELE PARA COMPRAR PRODUTOS DE EXTRANGEIROS)

    E CONSQUENTEMENTE PAGAREMOS MAIS CARO EM ALGUNS PRODUTOS= GERANDO MAIS INFLAÇÃO!!

  • Copom decide manter taxa de juros em 6,5%.


    Comunicado nota redução do apetite dos mercados por risco, mas destaca que "não há relação mecânica entre choques recentes e a política monetária".


    São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na tarde desta quarta-feira (20) a manutenção da taxa de juros em 6,5%.

    Com isso, a Selic continua no seu menor nível histórico desde que passou a ser usada como referência em 1996.

    A decisão foi por unanimidade e confirmou as expectativas do mercado: de 49 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas previam estabilidade.

    Foi a segunda vez seguida que a taxa ficou inalterada. Na reunião anterior, em maio, o BC surpreendeu ao não mexer na Selic, já que a maior parte do mercado esperava novo corte.

    O comunicado reitera que os juros continuam abaixo da taxa neutra, ou seja, estão estimulando a economia.

    O Brasil segue no 7º lugar mundial em juros reais (juros nominais menos a inflação projetada para os próximos 12 meses), segundo ranking do site MoneYou em parceria com a Infinity Asset Management.


    https://exame.abril.com.br/economia/copom-anuncia-manutencao-dos-juros-em-65/



    LETRA A

  • Além da inflação, outro fator que influencia bastante a taxa de juros é a valorização ou desvalorização do dólar no mercado internacional.

    Com a valorização do dólar nos últimos meses, e o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, este país acaba se tornando mais atrativo para investidores estrangeiros.

    Com este cenário, se países emergentes remuneram menos o capital – baixando os juros –, um país mais estável e com economia mais forte, como os Estados Unidos, acaba se tornando mais atrativo.

    Resposta: A

  • Além da inflação, outro fator que influencia bastante a taxa de juros é a valorização ou desvalorização do dólar no mercado internacional.