Pressuposto:
C = c0 + c1 (Yd)
Yd = C + S
Yd = c0 + c1 (Yd) + S
S = Yd – c0 – c1Yd
S = – c0 + (1 – c1)Yd
Se c1 = 0,5 e c0 = 100:
Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M
Y = (100 + 0,5Y) + 0 + 0 + 0 – 0
Y = 100 + 0,5Y
Y (1-0,5) = 100
Y = (2) 100
Y = 200
Logo, sendo c1 < 1 (como no exemplo hipotético acima):
C = c0 + c1 (Yd) = 100 + 0,5(200) = 200
S = – c0 + (1 – c1)Yd = -100 + 0,5(200) = 0
Se houver aumento dos gastos públicos (G) em 100, temos:
Y = (c0 + c1Yd) + I + G + X – M
Y = (100 + 0,5Y) + 0 + 100 + 0 – 0
Y = 200 + 0,5Y
Y (1-0,5) = 200
Y = (2) 200
Y = 400
Então tanto o consumo (C) como a poupança (S) aumentarão:
C = c0 + c1 (Yd) = 100 + 0,5(400) = 300
S = – c0 + (1 – c1)Yd = -100 + 0,5(400) = 100
Gabarito: D
a) Não mesmo! Por hipótese a propensão marginal a consumir é um número POSITIVO entre 0 e 1. Se fosse negativa (c1 menor que 0), então, um aumento na renda levaria a uma queda do consumo.
b) Essa função consumo é linear de fato. Mas é uma reta ascendente e a inclinação dela é dada por “c1”.
c) Perfeito! E é assim que o modelo funciona, com um c1 positivo, mas menor do que 1. Ou seja, um aumento da renda leva a um aumento do consumo e também a um aumento da poupança.
d) Não mesmo! Isso apenas significaria que o consumo aumenta exatamente no mesmo valor da renda.
e) Errado! Se co for menor que a unidade, implica justamente poupança. Ou seja, o consumidor só passa a consumir minimamente com um certo valor de renda. Para uma renda baixa, ele apenas poupa.
Resposta: C