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ID
2762788
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

    Paciente com 18 anos de idade, sexo masculino, refere ter asma brônquica extrínseca e utilizar predinisolona como medicação frente a esta afecção. O paciente relata ter “alergia” a alimentos como frutas secas e vinho. O exame clínico mostra restauração Classe II MOD em resina composta e presença de cárie secundária no dente 46. O exame radiográfico revela acentuada curvatura distal da raiz mesial. Há indicação para a extração do dente 46 e reabilitação por meio de implante ósseo integrado.

A analgesia preventiva é obtida por meio da prescrição de

Alternativas
Comentários
  • a dose de dipirona sódia seria de 1 g e não de 1 mg

  • Questão sem noção! Analgesia preventiva APÓS A CIRURGIA???

  • mais uma que vai ter que ser anulada. a banca não sabe trabalhar com unidades demedida... kkkk

  • Mais uma questão sem resposta... =/

  • Dose seria de 1g. Analgesia preventiva = Após a cirurgia, antes da dor

    Analgesia preemptiva = Antes da injúria (cirurgia)

  • Pobi do paciente vai morrer com dor, 1mg não faz cócegas kkkk um paciente já morreu envenenado com midazolam, esse vai morrer com dor.... triste realizada kkkkkkkkk

  • 1. Analgesia preventiva: regime introduzido após a estimulação nociceptiva, porém, antes do início da sensação dolorosa. Em termos práticos, a primeira dose do analgésico é administrada logo ao final do procedimento cirúrgico (o paciente ainda se encontra sob os efeitos da anestesia local), seguida por doses de manutenção por um curto espaço de tempo (24 a 48 horas pós-operatórias). Trata-se do regime de escolha para o controle da dor após instrumentação periodontal básica, ou até mesmo no caso de cirurgias menores (periodontais ou implantodônticas).


    2. Analgesia preemptiva: é iniciada antes dos estímulos nociceptivos, ou seja, previamente ao trauma tecidual. A proposta deste regime é proporcionar ao paciente um maior período de tempo sem dor, depois de cessados os efeitos da anestesia local, restringindo o consumo de analgésico após a intervenção. Para tal, já foram testados vários fármacos com ação analgésica e anti-inflamatória, bem como o emprego da bupivacaína (anestésico local de longa duração de ação), por meio de técnicas de bloqueio regional. Na clínica odontológica, apesar de não ter sido suficientemente avaliada, a eficácia deste regime ainda apresenta resultados controversos quando foram empregados os corticosteroides ou anti-inflamatórios não esteroides (Aines). Uma metanálise recente de ensaios clínicos randomizados concluiu que a analgesia preemptiva com os Aines não teve um efeito significativo na redução da dor pós-operatória, após a remoção dos terceiros molares mandibulares retidos. Portanto, estudos clínicos mais homogêneos e bem delineados são necessários para introduzi-la na terapêutica odontológica.


    3. Analgesia perioperatória: o regime é iniciado antes do estímulo nociceptivo, sendo mantido no período pós-operatório imediato. A justificativa para isto é de que os mediadores pró-inflamatórios devem manter-se inibidos por um período de tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a fase aguda da inflamação. Por este motivo, é também denominada “analgesia periemptiva balanceada”. Este regime farmacológico tem se mostrado como o mais eficaz para a prevenção e controle da hiperalgesia, nos procedimentos cirúrgicos de maior tempo de duração que envolvem descolamento tecidual intenso e traumatismo ósseo, especialmente em pacientes com baixo limiar de sensibilidade dolorosa.

  • Complementando sobre as definições:

    "...Nesta direção, é tentador especular que o regime analgésico “ideal” para este tipo de intervenção cirúrgica possa ser obtido com a associação da analgesia preemptiva e preventiva, que poderia receber o nome de analgesia perioperatória. Nesse caso, o regime analgésico teria início antes do estímulo nocivo, sendo mantido no período pós-operatório imediato, por não mais que 48 horas.

  • O que justifica a resposta é a condição clinica do paciente. O mesmo ja faz uso de corticoesteróide pra condição pulmonar, ou seja, o processo inflamatório é paralisado antes mesmo de se chegar a formação de leucotrienos, prostaglandinas e tromboxanos, sendo as duas últimas dependentes da enzima COX-2. Então nesse caso não se faz necessário o uso de um AINE`s ( que vai agir no bloqueio da COX). Como sabemos também a dipirona é o único analgésico que age bloqueando a transmissão do impulso nocivo em nocciceptores já sensiibilizados.

  • 1 g , não 1 mg !
  • analgesia preventiva

    Logo após o final do procedimento, administrar 1 g de dipirona sódica solução “gotas” (em um volume equivalente a 40 gotas) ao término da intervenção, ainda no ambiente do consultório. Prescrever 500 mg de dipirona sódica (20 gotas) a cada quatro horas, se a dor persistir, por um período de 24 horas. O ibuprofeno 200 mg (a cada seis horas) ou o paracetamol 750 mg (a cada seis horas) são analgésicos alternativos no caso de intolerância à dipirona sódica.

  • B