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Processos de conversão do conhecimento:
1º. SOCIALIZAÇÃO é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito. Ocorre quando o indivíduo compartilha o conhecimento tácito diretamente com outro. Ocorre por meio da interação entre os colaboradores, que passam a compartilhar seus conhecimentos, suas habilidades, experiências, ideias e percepções. Um indivíduo pode adquirir este conhecimento de outro, mesmo sem usar alguma linguagem, através da observação, da imitação ou da prática. Um bom exemplo da socialização seria o aprendizado de um estagiário com o seu orientador.
2º. EXTERNALIZAÇÃO é a conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito. Ocorre quando a pessoa expressa o seu conhecimento tácito em uma linguagem escrita, numérica ou por alguma representação visual.
3º. COMBINAÇÃO é a conversão do conhecimento explícito em explícito, possível quando os conhecimentos explícitos existentes são combinados para gerar um novo conhecimento. (Exemplo: Para criar um software de contabilidade, a empresa une os conhecimentos explícitos do programador com o do contador.)
4º. INTERNALIZAÇÃO é a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito. Ocorre através da interpretação que os profissionais têm dos conhecimentos explícitos que estão em manuais, livros, normas, comunicados e diversos tipos de documentos que estão na empresa. É o modo do colaborador internalizar um conhecimento por meio do estudo.
Fontes:
http://www.ipea.gov.br/observatorio/casoteca/105-casoteca/casos-de-gestao-do-conhecimento/132-a-criacao-do-conhecimento-organizacional-o-caso-da-matsushita-electric-industrial-company
https://ucj.com.br/retenha-conhecimento-usando-espiral-do-conhecimento/
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Gab. A
Aqui, consideraremos a visão epistemológica da criação do conhecimento. Para essa dimensão, existem dois tipos de conhecimento - tácito e explicito - que resultam em quatro modos de conversão. Os modos são:
- Socialização: refere-se à conversão do conhecimento tácito para tácito. Envolve, então, o compartilhamento de experiências. Pode ocorrer sem o uso da linguagem, como aponta Cristiana Duran (2016), por exemplo, aprendizes que trabalham observando seus mestres, imitando-os e praticando o que veem.
- Externalização: é como é conhecida a conversão do conhecimento tácito em explícito. Para que ocorra tal conversão, ocorre o uso de metáforas, conceitos, modelos, hipóteses etc. Essa conversão é desencadeada pelo diálogo ou reflexão coletiva. Explicita-se por meio da linguagem um conhecimento antes pessoal e de difícil explicação.
- Combinação: referente à conversão do conhecimento explícito para explícito. Nele, ocorre, basicamente, a sistematização de conceitos em determinado sistema de conhecimento. Envolve a combinação de diferentes corpos de conhecimento explícito, como, por exemplo, documentos, reuniões etc.
- Internalização: é o modo que busca incorporar um conhecimento explícito em tácito, relaciona-se ao "aprender fazendo". Basicamente, ensina a como fazer determinada atividade, por meio documentos verbalizados ou diagramados, manuais ou relatórios orais. Esses meios ajudam a transferir o conhecimento explícito para outras pessoas, buscando torná-las possuidores do conhecimento tácito, o saber fazer.
Fonte: DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador, Juspodivm, 2016.
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A Espiral do Conhecimento foi descrita por NONAKA & TAKEUCHI (1997) como um processo que necessita ser implantado para que a organização se transforme em uma empresa que gera conhecimento. Para isso, a organização deve completar uma espiral que vai do tácito para tácito, do explícito ao explícito, do tácito ao explícito, e finalmente, do explícito ao tácito. Sendo assim, o conhecimento deve ser articulado e internalizado para tornar-se parte da base de conhecimento de cada pessoa.
O Conhecimento Tácito é aquele que indivíduo adquiriu ao longo da sua vida, é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, é subjetivo e inerente as habilidades de um funcionário.
O Conhecimento Explícito é aquele formal e claro, fácil de ser comunicado. Geralmente encontra-se em forma de textos, diagramas, manuais, documentos, instruções, artigos, revistas e tudo aquilo que formalize, explique ou declare determinado conhecimento.
Os quatro passos para completar a Espiral do Conhecimento estão descritas a seguir:
1º Passo - Socialização (tácito para tácito): Refere-se ao compartilhamento do conhecimento tácito, por meio da observação, imitação ou prática,
2º Passo - Externalização (tácito para explícito): Ocorre a conversão do conhecimento tácito em explícito e sua comunicação ao grupo por meio da escrita, fala ou desenho.
3º Passo - Combinação (explícito para explícito): Caracteriza-se pela padronização do conhecimento, chama-se combinação por juntar dois tipos de conhecimentos explícitos, tais quais um manual, um guia de trabalho, uma publicação, um livro, etc.
4º Passo - Internalização (explícito para tácito): Ocorre quando os novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização, desta forma, outras pessoas começam a internalizá-los e o utilizam para incrementar, estender, assimilar e reorganizar seu próprio conhecimento tácito.
Peguei da colega aqui do QC, Marcela Lira
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A CONVERSÃO DO CONHECIMENTO PELOS SEGUINTES PROCESSOS----> SECI
SOCIALIZAÇÃO-------> Tácito em Tácito----------> STT
EXTERNALIZAÇÃO---> Tácito em Explícito-------> ETE
COMBINAÇÃO---------> Explícito em Explícito----> CEE
INTERNALIAÇÃO------> Explícito em Tácito-------> IET
Gostei (
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GABARITO A
Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi
De acordo com Nonaka e Takeuchi, o processo de criação de conhecimento nas organizações se relaciona com a interação dos conversão de conhecimento. Este macroprocesso pode ser desdobrado em quatro modos de se criar conhecimento:
a socialização;
a combinação;
a externalização; e
a internalização.
Fonte: Rodrigo Rennó
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A questão em análise exige que tenhamos alguma noção acerca da Gestão do Conhecimento, em especial acerca do tópico conversão do conhecimento, segundo Nonaka e Takeuchi. Antes de analisarmos as alternativas, vejamos quais são os modos ensinados pelos referidos autores, daí passaremos à verificação das alternativas propostas.
Aqui, consideraremos a visão epistemológica da criação do conhecimento. Para essa dimensão, existem dois tipos de conhecimento - tácito e explicito - que resultam em quatro modos de conversão. Os modos são:
- Socialização: refere-se à conversão do conhecimento tácito para tácito. Envolve, então, o compartilhamento de experiências. Pode ocorrer sem o uso da linguagem, como aponta Cristiana Duran (2016), por exemplo, aprendizes que trabalham observando seus mestres, imitando-os e praticando o que veem.
- Externalização: é como é conhecida a conversão do conhecimento tácito em explícito. Para que ocorra tal conversão, ocorre o uso de metáforas, conceitos, modelos, hipóteses etc. Essa conversão é desencadeada pelo diálogo ou reflexão coletiva. Explicita-se por meio da linguagem um conhecimento antes pessoal e de difícil explicação.
- Combinação: referente à conversão do conhecimento explícito para explícito. Nele, ocorre, basicamente, a sistematização de conceitos em determinado sistema de conhecimento. Envolve a combinação de diferentes corpos de conhecimento explícito, como, por exemplo, documentos, reuniões etc. Aqui, a reconfiguração do conhecimento ocorre por meio da separação, adição, combinação e classificação do conhecimento explícito.
- Internalização: é o modo que busca incorporar um conhecimento explícito em tácito, relaciona-se ao "aprender fazendo". Basicamente, ensina a como fazer determinada atividade, por meio documentos verbalizados ou diagramados, manuais ou relatórios orais. Esses meios ajudam a transferir o conhecimento explícito para outras pessoas, buscando torná-las possuidores do conhecimento tácito, o saber fazer.
Tendo visto o assunto acima, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta. Nessa alternativa foram apresentados os 4 modos em que pode ocorrer a conversão do conhecimento: internalização, socialização, tradução e combinação.
GABARITO: A
Fonte:
DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador, Juspodivm, 2016.