SóProvas


ID
2769337
Banca
CONSULPLAN
Órgão
SEDUC-PA
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“No norte do país, o jeito de ser paraense chama a atenção. Seja na forma de falar, de cantar, de dançar ou de vestir. Apesar das influências do resto do país, o paraense mantém, com fervor, o gosto pelas coisas da terra.”
(Disponível em: http://www.cdpara.pa.gov.br/cultura.php.)

Nas ruas de Belém é impossível não correr para pegar uma manga que cai, fresquinha. São tantas frutas diferentes que não dá para resistir ao cupuaçu, ao bacuri, ao taperebá, ao muruci ou ao açaí. Já as festas, na capital e no interior, não têm arrasta-pé sem um bom ritmo contagiante. Sobre as manifestações do estado do Pará, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Marujada: trata-se de um auto dramatizado, que predomina o canto sobre a dança. Há uma origem comum entre a Marujada de Bragança e a irmandade de São Benedito. Quando os senhores brancos atenderam ao pedido de seus escravos para a organização de uma Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores. A Marujada é constituída quase exclusivamente por mulheres, cabendo a estas a direção e a organização. Os homens são tocadores ou simplesmente acompanhantes.
( ) Çairé: é uma manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter do Chão, a 30 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de novembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre negros e portugueses. Consta que a festa foi criada pelos negros como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os negros então faziam o seu “Çairé” como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos negros era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido.
( ) Dança do Siriá: mais famosa dança folclórica do município de Cametá, é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos. Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a ideia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam “cafezá” para plantação de café, “arrozá” para plantação de arroz, “canaviá” para a plantação de cana, passaram a chamar de “siriá” para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
( ) Lundu Marajoara: O “Lundu” é uma dança de origem portuguesa trazida para o Brasil pelos europeus. A sensualidade dos movimentos já levou a Corte e o Vaticano a proibirem a dança no século passado. No Brasil o “Lundu”, assim como o “Maxixe” (a dança excomungada pelo Papa), foi proibido em todo o Brasil por causa das deturpações sofridas em nosso país. Mas, mesmo às escondidas, o “Lundu” foi ressurgindo, mais comportado, principalmente em três estados brasileiros: Rio de Janeiro, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará. A dança simboliza um convite que os homens fazem às mulheres “para um encontro de amor sexual”. O “Lundu”, considerado ao lado do “Maxixe”, uma dança altamente sensual, se desenvolve com movimentos ondulares de grande volúpia.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Lundu, também chamado de Lundum caracteriza-se por um gênero musical e dança folclórica de origem afro-brasileira criada a partir dos Batuques dos escravos.

    letra-B

  • Item IITEM VERDADEIRO.

    Item IIITEM FALSO.

    Comemorada em SETEMBRO, em Alter do Chão (distrito localizado a 1.358 km de Belém), durante cerca de QUATRO dias, a Festa do Çairé (ou Sairé) é uma festividade introduzida nas missões religiosas que os jesuítas fizeram à Amazônia no século XVII.

    Com o passar dos anos, porém, as manifestações religiosas foram se misturando à cultura INDÍGENA, tendo em vista que os moradores da vila descendem dos índios Borari.

    No período, as rezas e ladainhas religiosas são feitas durante o dia, enquanto à noite, shows e apresentações de dança típicas, como o confronto dos botos Tucuxi e Cor-de-Rosa, são realizadas. A festividade faz a união dos elementos religiosos e profanos da cultura local.

    Item IIIITEM VERDADEIRO.

    Item IVITEM FALSO.

    O Lundu é uma dança de origem AFRICANA trazida para o Brasil pelos escravos. A sensualidade dos movimentos já levou a Corte e o Vaticano a proibirem a dança no século XIX.

    No Brasil, o Lundu, assim como o Maxixe (a dança excomungada pelo Papa), foi proibido em todo Brasil. Mas, mesmo às escondidas, o Lundu foi ressurgindo, mais “comportado”, principalmente em três Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará.

    A dança simboliza um convite que os homens fazem às mulheres "para um encontro de amor sexual". O Lundu, que é considerado, ao lado do Maxixe, uma dança altamente sensual, desenvolve-se com movimentos ondulares de grande volúpia. No início, as mulheres negam-se a acompanhar os homens, mas depois de grande insistência, elas terminam sendo conquistadas.

    Resposta: A

  • Correta é a letra A pessoal.

    Çairé ocorre em setembro e não em novembro, durante 4 dias e tem miscigenação indígena.

    E o lundu é de origem africana.