"os indivíduos só formam verdadeiramente uma classe quando assumem a consciência da sua condição de exploração e se comprometem na luta comum contra a classe dominante. Marx e Engels chamam uma classe que alcançou essa consciência de “classe para si”; ao contrário, quando tal consciência não existe, os trabalhadores constituem apenas uma “classe em si”, incapaz de expressar reivindicações políticas coletivas.
A mudança da “classe em si” para a “classe para si” não acontece de maneira automática. A situação de subordinação econômica no processo produtivo não garante necessariamente a formação da consciência de classe; ou seja, a tomada subjetiva de consciência não é mero reflexo da situação objetiva da condição de classe."