Entendi que o examinador queria avaliar a força das chaves utilizadas em algoritmos simétricos/assimétricos.
Abstraindo outros fatores que também são importante para a resistência/segurança de uma mensagem cifrada, é sabido que ao se comparar a força/resiliência de uma chave simétrica por exemplo de 256 bits com uma chave assimétrica de igual tamanho, a resistência daquela é muito maior que a desta. Assim, para que se tenha igual resistência seria necessário uma chave assimétrica maior que a chave simétrica de 256 bits, e consequentemente, para que isso ocorra, maiores recursos computacionais serão necessários.
Uma das desvantagens decorrentes do uso de mecanismos de criptografia assimétricos, relativamente à criptografia simétrica, consiste no aumento do custo computacional para produzir uma mensagem cifrada com igual resistência a ataques.
Certo. Conforme afirma[1], os algoritmos de chave pública são baseados em funções matemáticas, em vez de substituição e permutação.
Um mito é o de que "assimétrica é mais segura contra criptoanálise do que a criptografia simétrica. Na verdade, a segurança de qualquer esquema de criptografia depende do tamanho da chave e do trabalho compu-tacional envolvido para quebrar uma cifra. Não há nada em princípio sobre a criptografia simétrica ou de chavepública que torne uma superior à outra, do ponto de vista de resistência à criptoanálise.
É até meio lógico supor que a criptografia assimétrica precisa ter um comprimento de chave maior para se igualar na segurança. Qual a razão? Algoritmos assimetricos baseados na fatoração de números primos, como o RSA, são vulneráveis se o tamanho da chave não for grande o suficiente.
Fonte:
[1] Criptografia, Stallings