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ID
2774899
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SES-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Anticoncepção de Emergência (AE) pode ajudar a prevenir os abortos provocados, na medida em que previne gestações indesejadas, que decorram de relações sexuais sem proteção anticoncepcional. Sobre a utilização desses hormônios, analise as afirmativas abaixo:

I. A AE produz efeitos sobre o endométrio, modificando sua receptividade, alterando as condições para a implantação do blastocisto.
II. Mulheres e adolescentes podem usar a AE com segurança, mesmo aquelas com contraindicação aos anticoncepcionais hormonais orais.
III. Se a mulher que utilizou o AE apresentar vômitos, e esses ocorrerem nas primeiras uma a duas horas após a administração do hormônio, recomenda-se que a dose seja repetida. Caso o vômito ocorra novamente, dentro do mesmo prazo, recomenda-se a administração da AE por via vaginal.
IV. O estado atual dos conhecimentos sobre a AE não permite determinar que o uso repetitivo de levonorgestrel na contracepção de emergência diminua a sua eficácia.

Estão CORRETAS apenas

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS:

    A anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio ou apenas o progestogênio após uma relação sexual desprotegida. É importante mencionar que esse método de emergência não seja utilizado de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional. A mulher deve tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até cinco dias (120 horas) após a relação sexual desprotegida, mas, quanto mais precocemente se administra, maior a proteção. Existe atualmente dois esquemas sendo utilizados, vejamos:

     Esquema Yuzpe: utiliza anticoncepcionais hormonais orais combinados (etinilestradiol 0,2 mg e levonorgestrel 1 mg) divididos em duas doses iguais, com intervalo de 12 horas;

     Pílula anticoncepcional de emergência (PAE): contém apenas levonorgetrel (estudo da OMS aponta a PAE como método mais eficaz), observe o esquema: Comprimido 1,5 mg - dose é única; comprimido de 0,75 mg- duas doses com intervalo de 12 horas. Em se tratando de adolescentes, a anticoncepção oral de emergência é um método muito importante por se tratar de um grupo que tem maior risco de ter relações sexuais desprotegidas. Logo, é importante que os adolescentes conheçam esse método e saibam que deve ser usado em caráter de exceção, somente em situações emergenciais, e não como método anticoncepcional regular. Outro aspecto relevante a considerarmos é que a PAE não é abortiva. Esse fato é justificado pelo fato de que quando a pílula é tomada antes da ovulação, ela inibe ou atrasa a liberação do óvulo do ovário e ainda pode interferir na migração dos espermatozoides do colo uterino às trompas. Logo, não ocorre fecundação. Se a fecundação já ocorreu a PAE não impedirá e nem atrasará seu desenvolvimento, já que o levonorgestrel (progestogênio sintético) tem efeito protetor sobre a gravidez.


    FONTE: PROFº RÔMULO PASSOS

  • III. Se a mulher que utilizou o AE apresentar vômitos, e esses ocorrerem nas primeiras uma a duas horas após a administração do hormônio, recomenda-se que a dose seja repetida. Caso o vômito ocorra novamente, dentro do mesmo prazo, recomenda-se a administração da AE por via vaginal...alguém explica isso ???