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ID
2774914
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SES-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Brasil, estima-se que 0,4% das gestantes sejam soropositivas para HIV e que a maior parte dos casos de transmissão vertical do HIV ocorra durante o trabalho de parto e parto propriamente dito. Sobre isso, analise as afirmativas abaixo:

I. A carga viral elevada é destacada como principal fator de risco para transmissão vertical do HIV.
II. O diagnóstico definitivo da infecção pelo HIV deve ser informado à puérpera que foi submetida ao teste rápido de HIV após a alta hospitalar, durante a 1ª consulta de pós-natal.
III. A cesárea eletiva deve ser realizada na 38ª semana de gestação, a fim de evitar que a gestante entre em trabalho de parto, ou ocorra a ruptura prematura das membranas.
IV. O clampeamento do cordão umbilical deverá ser realizado imediatamente após a retirada do RN, e, em seguida, iniciar a primeira dose do AZT oral, ainda na sala de parto ou nas primeiras 6 horas após o nascimento.
V. Após o parto, recomenda-se a utilização de cabergolina para inibição de lactação, sem que seja necessário o enfaixamento das mamas.

Estão CORRETAS apenas

Alternativas
Comentários
  • IV - Iniciar a primeira dose do AZT solução oral (preferencialmente ainda na sala de parto), logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras 4 horas após o nascimento


    Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais - 20/08/18

  •  inibição farmacológica da lactação deve ser realizada imediatamente após o parto, utilizando-se cabergolina 1mg VO, em dose única (dois comprimidos de 0,5mg VO), administrada antes da alta hospitalar

    Enfaixamento das mamas

    Deve ser realizado apenas na ausência dos inibidores de lactação farmacológicos. Os serviços de saúde devem se organizar para oferecer a cabergolina em tempo oportuno.

    O procedimento consiste em realizar compressão das mamas com atadura, imediatamente após o parto, com o cuidado de não restringir os movimentos respiratórios ou causar desconforto materno.

    O enfaixamento é recomendado por um período de dez dias, evitando-se a manipulação e estimulação das mamas. A adesão é baixa, especialmente em países de clima quente, e sua efetividade é questionável

  • Mesmo que a mãe não tenha recebido anti-retrovirais, deve ser iniciada a quimioprofilaxia do recém-nascido de puérpera portadora de HIV com a Zidovudina (AZT) imediatamente após o nascimento (ainda na sala de parto ou nas duas primeiras horas de vida), podendo ser iniciada dentro das primeiras oito horas de vida, caso a parturiente tenha recebido este medicamento durante o trabalho de parto. Não há comprovação de benefícios do início da quimioprofilaxia com a zidovudina após 48 horas do nascimento. A dose recomendada é de 2mg/kg/dose de AZT (0,2ml/kg/ dose), VO, de seis em seis horas durante seis semanas (42 dias). 

    FONTE:

  • O início da profilaxia antirretroviral, indicada para todas as crianças expostas ao HIV, deve ocorrer ainda na sala de parto após os cuidados imediatos, de preferência nas primeiras quatro horas após o nascimento.