•As fontes oficiais são mantidas pelo Estado, por instituições ligadas ao Estado ou por empresas e organizações. No meio jornalístico, são tidas como as mais confiáveis. Lage chama a atenção para o fato de que as fontes oficiais podem falsear a realidade para preservar interesses estratégicos e políticas duvidosas, para beneficiar grupos dominantes, por corporativismo, militância, ou em função de lutas internas pelo poder. Exemplo de FONTE OFICIAL: Presidente do Banco do Brasil.
•Na classificação definida por Lage (2001), estão as fontes oficiosas, ou seja, aquelas que são reconhecidamente ligadas a uma entidade ou indivíduo, mas não estão autorizadas a falar em nome dela ou dele.
•As fontes independentes são desvinculadas de uma relação de poder ou interesse específico. Exemplo de FONTE INDEPENDENTES: Dona de casa é parada na rua para falar sobre o aumento do pão.
•As fontes primárias são aquelas em que o jornalista se baseia para colher o essencial de uma matéria. Fornecem fatos, versões, números. Exemplo de FONTE PRIMÁRIA: Nutricionista fala sobre obesidade.
•As fontes secundárias são consultadas para a preparação de uma pauta ou construção das premissas genéricas. EXEMPLO DE FONTE SECUNDÁRIA: Algum médico, enfermeiro, enfim, alguém que forneça as informações para informar o jornalista, mas que não necessariamente esteja com o nome na matéria como uma fonte.
•Quanto às fontes testemunhais, Lage (2001) recomenda que os jornalistas considerem que há o envolvimento da emoção, que pode modificar a perspectiva. Segundo o autor, o testemunho mais confiável é o imediato. Tem-se como princípio ouvir pelo menos três testemunhos e selecionar o mínimo comum aos três relatos. EXEMPLOS DE FONTE TESTEMUNHAL: Repórter presta depoimento à polícia sobre sequestro.
•As fontes experts são, geralmente, fontes secundárias que o jornalista procura em busca de versões ou interpretações de eventos. EXEMPLO DE FONTE EXPERT: Um neurologista fala sobre problemas de dores de cabeça.
•Segundo a perspectiva do newsmaking, um jornalista escolhe as fontes considerando a oportunidade antecipadamente revelada, a produtividade, a credibilidade, a garantia e a respeitabilidade (WOLF : 1987, 200). Do ponto de vista dos procedimentos jornalísticos, as fontes institucionais prevalecem porque são as que melhor atendem a esses fatores.
https://robertascheibe.wordpress.com/2011/05/19/fontes-jornalisticas/