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ERRADO.
"Devido ao repudio dos críticos da corrente às narrativas dominantes, e como estas são produtos do Eurocentrismo, a crítica ao etnocrentrismo europeu se torna a principal tarefa dos estudiosos do pós-colonialismo. Nessa questão, a obra de Said (1990) se apresenta como ponto de partida para entender como o etnocentrismo europeu, e o ocidente em si, foram forjados por meio de uma construção, material e discursiva, da identidade oriental, e como essa construção estabeleceria uma relação de vantagem, superioridade e dominação ocidental do Oriente, uma relação na qual o Oriente sempre é visto como o 'outro', adquirindo um caráter 'clandestino'.
(...)
Dessa forma, é perceptível que a crítica ao Eurocentrismo deve ser feita de modo a descortinar as pretensões universalistas dominantes assim como realizar um serviço com a 'verdade' e a sabedoria (e ultimamente a justiça). Ou seja, a finalidade última do processo crítico realizado pelo pós-colonialismo consiste no avanço da justiça, paz e do pluralismo político. Do mesmo modo, como o próprio Grovogui (2010, p.250) cita, a abordagem pós-colonial para o conhecimento 'defende o princípio da coexistência enquanto rejeita ideias errôneas'."
Fonte: http://www.eumed.net/rev/cccss/2017/04/poscolonialismo-relacoes.html
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ERRADO
As análises pós-coloniais não representam uma contribuição relativamente recente nas Relações Internacionais. As relações internacionais é que as ignorou por muito tempo.
Abaixo, seguem 2 vídeos que corroboram com essa ideia.
https://www.youtube.com/watch?v=20LFRzgIR1k
https://www.youtube.com/watch?v=JZQCvqEdm9k
Acesso em 27/04/2020
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O pós-colonialismo são teorias que analisam a relações de poder entre o colonizador e o colonizado. A contribuição dessas teorias é relativamente recentes, vindo a surgir a partir da década de 1960 após a descolonização do chamado Terceiro Mundo. A corrente pós-colonial criticam sobretudo o etnocentrismo (visão de mundo em que considera o seu grupo mais importante do que os demais) e como essa ideia construiu uma relação de superioridade do Ocidente em relação ao Oriente. Desse modo, devemos afirmar que a crítica dos pós-colonialistas é a concepção colonialista ocidental e não modernizadora.
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Vi o primeiro vídeo que o colega Júlio Botelho postou e já no começo a narradora menciona que a teoria começou a ganhar importância nos 1980. Portanto, ao meu ver, é realmente uma teoria recente. Também achei que o enunciado da questão induz ao erro, pois quando menciona "concepções modernizadoras" poderia se referir a visão dos europeus sobre a colonização dos países: muitos acreditavam, cinicamente, que estavam modernizando, levando o progresso aos países colonizados. Mas, enfim, não se discute com a banca: aceita-se e pronto!
Boa sorte a todos!
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Não entendi por que tá errado... "concepções modernizadoras ocidentais" e "etnocentrismo europeu" não são a mesma coisa? Como o Daniel Gonçalves citou, a crítica ao etnocentrismo europeu é a principal tarefa dos estudiosos do pós-colonialismo. Qual é a diferença entre isso e "concepções modernizadoras ocidentais"? Pra mim deveria estar certo...
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TEORIA CRÍTICA: O pós-colonialismo vai argumentar que a história e as teorias consagradas de relações internacionais (realismo, liberalismo, construtivismo, etc.) refletem os valores e prioridades dos países colonizadores e ignoram os países periféricos. Durante a Guerra Fria, por exemplo, com a preocupação centrada entre Estados Unidos e União Soviética, os interesses dos demais países eram ignorados. Seria necessário, portanto, desenvolver perspectivas teóricas e históricas do ponto de vista dos países periféricos, a partir de um olhar africano, de um olhar asiático, um olhar sulamericano, etc. Se atendo, portanto, às necessidades destes países.
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Eu marquei errado por conta do tempo "contribuição relativamente recente na área de Relações Internacionais". As obras mais citadas sobre o tema são da décadas de 1950, 60 e 70.
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Apesar de ter marcado "certo", creio que o ponto principal da questão é o uso da palavra modernizadoras, se aproximando mais do pós-modernismo.
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Errado.
As correntes pós-positivistas não tentam ser científicas ou configurar um tipo de ciência social: o que buscam é realizar análises aprofundadas, a fim de entender os fenômenos políticos.