- ID
- 2790991
- Banca
- Marinha
- Órgão
- COLÉGIO NAVAL
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Biologia
- Assuntos
Leia o texto abaixo.
Quando se fala em branqueamento dos corais, as notícias
remetem à Grande Barreira, que fica lá do outro lado do
mundo, na Austrália. E no fim, não se dá muita importância
para isso. "Afinal, o que eu tenho a ver com algo tão
distante de mim?", alguns pensam. Mas desde o ano
passado, o monitoramento de corais no litoral brasileiro
vem revelando uma situação preocupante aos
pesquisadores.
Corais são cnidários, assim como as águas vivas, porém
têm um estilo de vida diferente. Eles vivem presos em
rochas capturando o alimento com seus tentáculos. Não
se movimentam. Apesar da imobilidade, os corais são a
base para toda uma vida marinha. Os corais crescem
como colônias e formam grandes barreiras, cheias de
reentrâncias que fornecem ambiente perfeito para
inúmeras espécies de seres vivos.
Porém, as cores dos corais não são suas próprias cores.
O que os tornam tão bonitos é a simbiose com um tipo
especial de alga do gênero Symbiodinium (zooxantelas).
Os corais têm cavidades em seu exoesqueleto de
carbonato de cálcio (que é todo branco). As algas se
alojam nestes pequenos poros, o que facilita para elas a
atividade de retirar a luz solar que penetra nas águas do
mar. A energia excedente produzida através da
fotossíntese destas algas é transferida para o coral.
O motivo para o branqueamento dos corais está
diretamente ligado à temperatura das águas. Quando
ficam em regiões mais quentes, estas algas começam a
produzir substâncias químicas tóxicas ao coral. Para se
defender, o cnidário tem a estratégia de expulsar as algas.
O processo de expulsão é traumático e aquela energia
excedente que as algas davam para o coral some de uma
hora para outra.
Disponível em:<https://www.bioloaiatotal.com.br/bloa/o+branaueamento+dos+corais-341.html>
Com base nas informações do texto, assinale a opção
que apresenta a relação ecológica existente entre os
corais e as algas.