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Prova Marinha - 2018 - COLÉGIO NAVAL - Aluno - 2° Dia


ID
2790883
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Em “Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica." (§1°), o vocábulo destacado pode ser substituído com equivalência semântica por:

Alternativas
Comentários
  • (C)


    Caso o candidato não saiba o valor semântico da palavra,pelo contexto dava para assertar a questão:

    Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.

     

    Significado de Aturdido no contexto:ADJ Cuja mente e os sentidos estão atordoados; tonto.

  • Pra mim o aturdido parecia atordoado aí eu responde o c


ID
2790886
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Analise as afirmativas abaixo.

I- "Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção[...]’’ (§2°)
II- "É o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda.” (§2°)
III- "[...] esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico[...]” (§3°)
IV- "[...] tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!" (§4°)

Está correto afirmar que NÃO complementam o verbo os vocábulos destacados em:

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "b";

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO: I e IV possuem orações subordinadas substantivas OBJETIVAS. Por isso, complementam o verbo. Já as alternativas II e III possuem orações subordinadas adjetivas, cujo "que" está desempenhando função de sujeito, não de complemento do verbo.

    ---

    Bons estudos.

  • O "QUE" com função de conjunção integrante completa o verbo, logo


    precisamos achar o "QUE" com outras funções.


    I e IV QUE com função conjunção integrante


    Gab B

  • O enunciado pedi o que NÃO COMPLEMENTA o verbo.

    Obs: Eu caí nessa!

    "Cuida, guerreiros, que vocês podem mudar o futuro de vocês com apenas uma prova" - Gordinho da biblioteca.

  • A palavra "que" no II e III seriam o que?

  • Pronome não complementa verbo e como na 2 e na 3, são pronomes relativos.


ID
2790889
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

É correto afirmar que em “ 'Corrigir’ risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia.”(§5°) a oração destacada exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "a";

    ---

    * FUNDAMENTO: simplificando a frase, temos --> corrigir (sujeito) é (verbo de ligação) substituir (predicativo do sujeito).

    ---

    Bons estudos.

  • Qual a oração destacada ?
  • Corrigir é verbo e "é" também, então como eles ficam na mesma oraçao


ID
2790892
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Ao apresentar que “A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente” (§4°) o autor demonstra que:

Alternativas
Comentários

ID
2790895
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Analise os enunciados abaixo e assinale a opção correta.

I- “Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca - Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio.” (§2°)
II- “Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico." (§4°)

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "d";

    ---

    * FUNDAMENTO: trata-se de 2 casos de orações subordinadas adverbiais CONDICIONAIS.

    ---

    Bons estudos.

  • Se associado a verbo no indicativo é uma conjunção subordinativa adverbial causal (Se=já que). Logo, na primeira essa conjunção é causal e não condicional.


ID
2790898
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

A partir da mensagem transmitida peio texto, depreende-se que o autor:

Alternativas
Comentários
  • (A)


    Logo no segundo Parágrafo da para fazer essa conclusão,vejamos:


    "Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda."


ID
2790901
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Na sentença “Lá pelas tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do teu nariz,” (§1°), a sequência destacada significa:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Lá pelas tantas é sinônimo de bem mais tarde. 

  • facil...


ID
2790904
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Assinale a opção em que a concordância entre verbo e sujeito não está de acordo com as prescrições normativas da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    "A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação [...]"

    o erro estar na vírgula, não se separa sujeito de verbo

  • Bruno, perdoe-me a ignorancia, se eu estiver errado, mas olha...

     d)"A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criavaM problemas na comunicação [...]" (§3°)

    ali está o problema não?

  • Demorei uns 2 min pra perceber, mas consegui acertar!

  • Alguém poderia explicar por que a letra C esta certa?

  • Na letra C - "um desses reformadores da língua sentenciou". O verbo concorda com o numeral

  • A letra D possuiu erro quanto ao uso da vírgula e erro de concordância verbal.

  • existem 2 erros na construção: A vírgula separando o verbo do suj. ( esse não é o que a questão pede ). O outro erro seria o do verbo CRIAR que devia estar no plural CRIAVAM, concordando com PROBLEMAS NA COMUNICAÇÃO.

  • Gabarito LETRA "d"!!!!!!

  • Alguém pode me explicar pq a "E" esta certa. No lugar do "é" n seria "são"


ID
2790907
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

No trecho "Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção” (§3°), o emprego das vírgulas se justifica por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "b";

    ---


    COMENTÁRIO: o que está entre vírgulas explica quem é Saussure; logo, trata-se de aposto explicativo.

    ---

    Bons estudos.

  • A quem também teve dúvidas: seria letra E (O.S. Adjetiva Explicativa) se a frase fosse: "Como bem ensinou Saussure, QUE FOI fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção” (oração iniciando com pronome relativo).

    Bons estudos!

  •  "Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção”

    O trecho em negrito não é uma oração, pois não há verbo. Trata-se apenas de uma explicação (aposto) que especifica quem foi Saussure. Logo, é uma expressão apositiva.

  • Pão pão queijo queijo


ID
2790910
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Assinale a opção em que o autor demonstra interação direta com o leitor.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E “Não, meus caros, ele a empobreceu”. (§5°)


ID
2790913
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Assinale a opção que demonstra a reescrita do período “Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção.” (§3°), sem que haja qualquer alteração de valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • a) conformativa; [GABARITO]

    b) comparativa;

    c) concessiva;

    d) temporal;

    e) concessiva.


ID
2790916
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correndo risco de vida

    Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo PiscaPisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá peias tantas, uma frutinha lhe cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua lógica.
    Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão “risco de vida" como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “'não é risco de vida, é risco de morte”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis, é o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre o risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico.
    Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso linguístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da linguística moderna, tudo na língua é convenção. A expressão “risco de vida", estava consagrada pelo uso e não se criava problemas na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corra risco de viver.
    A relação entre as formas linguísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em Japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se "João o bolo comeu" em vez de “João comeu o bolo”, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico!
    Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao lado da expressão mais trivial “correr o risco de cair do cavalo”, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores da língua. “Corrigir" risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.

LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. ATarde, 17 set.2006, p.3, Opinião - adaptado.

Assinale a opção em que o pronome átono exerce função pleonástica.

Alternativas
Comentários
  • pleonasmo:

    redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso (p.ex.: ele via tudo com seus próprios olhos)

    logo o gabarito B de bonito

  • Pleonasmo é redundância ou repetição desnecessária. Nesse caso, o pronome oblíquo LHE indica posse e o pronome possessivo SEU também. A redundância reside aí: dois termos que indicam posse sendo usados para o mesmo referente.

    Instagram: @professorvolney


ID
2790919
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavra


Peguei meu filho no colo (naquele tempo ainda dava), apertei-o com força e disse que só o soltaria se ele dissesse a palavra mágica.

E ele disse: - Mágica.

Foi solto em seguida.

Um adulto teria procurado outra palavra, uma encantação que o libertasse.

Ele não teve dúvida. Me entendeu mal, mas acertou. Disse o que eu pedi. (Não, não hoje ele não se dedica às ciências exatas. É cantor e compositor)

Nenhuma palavra era mais mágica do que a palavra “mágica”.

Quem tem o chamado dom da palavra cedo ou tarde se descobre um impostor. Ou se regenera, e passa a usar a palavra com economia e precisão, ou se refestela na impostura: Nabokov e seus borboleteios, Borges e seus labirintos.

Impostura no bom sentido, claro - nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Você está ali pelos truques, não pelo seu desmascaramento.

Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o de fazer mágica sem truques. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um “ lençocorreio”. Cuidando o tempo todo, para que as palavras não se tornem mais importante do que o recado e o artifício - a impostura - não apareça e não atrapalhe.

(...)


Noblat.oglobo.globo.com/crônicas/notícia/2017/02/palavra. html - adaptado.

Assinale a opção em que os termos destacados retomam o mesmo vocábulo.

Alternativas
Comentários
  • (A)

    naquele tempo ainda dava 

    Dava para que ?

    Logo, pegar o filho no colo.

     

  • '' Apertei-o com força e disse que so o soltaria se [...] ''

    O vocábulo ''o'' apresenta sentido de pronome, e retoma o mesmo termo regido (filho).

    Gabarito letra A


ID
2790922
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavra


Peguei meu filho no colo (naquele tempo ainda dava), apertei-o com força e disse que só o soltaria se ele dissesse a palavra mágica.

E ele disse: - Mágica.

Foi solto em seguida.

Um adulto teria procurado outra palavra, uma encantação que o libertasse.

Ele não teve dúvida. Me entendeu mal, mas acertou. Disse o que eu pedi. (Não, não hoje ele não se dedica às ciências exatas. É cantor e compositor)

Nenhuma palavra era mais mágica do que a palavra “mágica”.

Quem tem o chamado dom da palavra cedo ou tarde se descobre um impostor. Ou se regenera, e passa a usar a palavra com economia e precisão, ou se refestela na impostura: Nabokov e seus borboleteios, Borges e seus labirintos.

Impostura no bom sentido, claro - nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Você está ali pelos truques, não pelo seu desmascaramento.

Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o de fazer mágica sem truques. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um “ lençocorreio”. Cuidando o tempo todo, para que as palavras não se tornem mais importante do que o recado e o artifício - a impostura - não apareça e não atrapalhe.

(...)


Noblat.oglobo.globo.com/crônicas/notícia/2017/02/palavra. html - adaptado.

Assinale a opção em que o termo destacado pode ser substituído por um pronome demonstrativo, sem prejuízo ao sentido veiculado, retomando um termo já apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o (aquele) de fazer mágica sem truques.” 

  • Diego, mas o pronome que retoma um termo anteriormente destacado(valor catafórico), são os pronomes demonstrativos de segunda pessoa(esse, essa, isso)

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * FUNDAMENTO:

    a) Substitui o "o" por "aquele/aquilo" = pronome DEMONSTRATIVO;

    b) define o substantivo = artigo definido;

    c) complementa o verbo = pronome oblíquo;

    d) define o substantivo = artigo definido;

    e) define o substantivo = artigo definido.

    ---

    Bons estudos.

  • na verdade o "o" está como P. demonstrativo


ID
2790925
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavra


Peguei meu filho no colo (naquele tempo ainda dava), apertei-o com força e disse que só o soltaria se ele dissesse a palavra mágica.

E ele disse: - Mágica.

Foi solto em seguida.

Um adulto teria procurado outra palavra, uma encantação que o libertasse.

Ele não teve dúvida. Me entendeu mal, mas acertou. Disse o que eu pedi. (Não, não hoje ele não se dedica às ciências exatas. É cantor e compositor)

Nenhuma palavra era mais mágica do que a palavra “mágica”.

Quem tem o chamado dom da palavra cedo ou tarde se descobre um impostor. Ou se regenera, e passa a usar a palavra com economia e precisão, ou se refestela na impostura: Nabokov e seus borboleteios, Borges e seus labirintos.

Impostura no bom sentido, claro - nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Você está ali pelos truques, não pelo seu desmascaramento.

Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o de fazer mágica sem truques. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um “ lençocorreio”. Cuidando o tempo todo, para que as palavras não se tornem mais importante do que o recado e o artifício - a impostura - não apareça e não atrapalhe.

(...)


Noblat.oglobo.globo.com/crônicas/notícia/2017/02/palavra. html - adaptado.

Assinale a opção que apresenta a mensagem revelada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • o sentido da palavra MÁGICA era POR FAVOR no sentido figurado mas como ele falou no sentido literal, logo a resposta correta letra A de amor


ID
2790928
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Palavra


Peguei meu filho no colo (naquele tempo ainda dava), apertei-o com força e disse que só o soltaria se ele dissesse a palavra mágica.

E ele disse: - Mágica.

Foi solto em seguida.

Um adulto teria procurado outra palavra, uma encantação que o libertasse.

Ele não teve dúvida. Me entendeu mal, mas acertou. Disse o que eu pedi. (Não, não hoje ele não se dedica às ciências exatas. É cantor e compositor)

Nenhuma palavra era mais mágica do que a palavra “mágica”.

Quem tem o chamado dom da palavra cedo ou tarde se descobre um impostor. Ou se regenera, e passa a usar a palavra com economia e precisão, ou se refestela na impostura: Nabokov e seus borboleteios, Borges e seus labirintos.

Impostura no bom sentido, claro - nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Você está ali pelos truques, não pelo seu desmascaramento.

Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o de fazer mágica sem truques. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um “ lençocorreio”. Cuidando o tempo todo, para que as palavras não se tornem mais importante do que o recado e o artifício - a impostura - não apareça e não atrapalhe.

(...)


Noblat.oglobo.globo.com/crônicas/notícia/2017/02/palavra. html - adaptado.

Em "Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um lençocorreio", o autor utiliza-se da formação de palavras por meio do processo de:

Alternativas
Comentários
  • JUSTAPOSIÇÃO: Reunião de palavras que se juntam para formar uma nova 

  • composição por justaposição - União de Radicais SEM PERDA DE ELEMENTOS


    composição por aglutinação - União de Radicais EXISTE PERDA DE ELEMENTOS

  • justaposição - há a reunião de duas palavras, contudo não há perda nem alteração fonética. Ex: girassol Aglutinação - há a reunião de duas palavras, cornudo há a alteração fonética. Ex. Aguardente (água +ardente) https://www.normaculta.com.br/composicao-por-aglutinacao/
  • LENCOCORREIO há alteração fonética após a substituição do Ç por C não?

  • Pra quem leu lencocorreio (eu), a palavra sublinhada é lençocorreio.

  • Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo ANTES da raiz da palavra

    reforma - anfiteatro - desfazer

    Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo APÓS a raiz da palavra.

    formalmente - fazimento - felizmente

    Derivação parassintética: acréscimo simultâneo e IRREMOVÍVEL de prefixo e sufixo.

    avermelhado - anoitecer - emudecer

    Justaposição: SEM perda de elementos

    guarda-chuva / girassol / arranha-céu / passatempo / guarda-noturno

    Aglutinação: COM perda de elementos.

    embora (em + boa + hora)

    fidalgo (filho de algo)

    aguardente (água + ardente)

    planalto (plano + alto)

    vinagre (vinho + acre)

    Gabarito: D

  • É LENÇOCORREIO

  • o perigo de não ler o textoo

  • Eu li '' lencocorreio'' uma das palavras teria perdido o fonema, assim sendo uma aglutinação. Já sendo a palavra correta '' lençocorreio'' aí sim seria considerado uma justaposição, ou seja a junção de duas palavras sem que perdam algo.

  • Justaposição - Junção de palavras sem perda de fonemas.

    Ex: Lenço+correio / Fazendo o processo de Justaposição fica assim: Lençocorreio

    Aglutinação - Junção de palavras com perda de fonemas.

    Ex: Plano + Alto / Fazendo o processo de Aglutinação fica assim: Planalto (note que houve perda de uma letra ''O'').

    Gabarito: D

  • NESSE CASO ELE FAZ UMA JUSTA POSISAO SEM PERDA DE LETRAS OU SEJA

    LENÇO + CORREIO = LENÇOCORREIO

  • Justaposição, tendo em vista que não perdeu NADA das palavras de origem! Selva! Brasil!

ID
2790937
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção na qual o acento gráfico das palavras NÃO se justifica pela mesma função.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: b

    Amável -  paroxitona terminada em L

    Pôde - acento diferencial 

  • ACENTO DIFERENCIAL

    Na língua escrita, existem dois casos em que os acentos são utilizados para diferenciar palavras homógrafas (de mesma grafia). Veja:

    a) pôde / pode

    Pôde é a forma do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. Pode é a forma do presente do indicativo. 

    Exemplos:

    O ladrão pôde fugir. 

    O ladrão pode fugir.

    b) pôr / por

    Pôr é verbo e por é preposição. 

    Exemplos:

    Você deve pôr o livro aqui. 

    Não vá por aí!

    (Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono13.php)

    Bons estudos!!

  • Acho que tá anulada devido a letra "b" e a "d"

    Ou seja teria duas respostas.

  • Céu não deveria ser considerado monossílaba? Seria diferente da regra de Herói.

    Herói -> Ox terminada em ói.


ID
2790940
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No enunciado "O pensamento do candidato em sucesso pessoal é refletido em dedicação”, os termos destacados exercem, respectivamente a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "c";

    ---

    * FUNDAMENTO: um dos maiores dilemas da língua portuguesa é dominar a distinção "COMPLEMENTO NOMINAL x ADJUNTO ADNOMINAL". Segue link que elucida bastante essa diferença: "https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13853/claudia-kozlowski/ainda-diferenca-entre-complemento-nominal-e-adjunto-adnominal".

    ---

    Bons estudos.

  • GABARITO C

    O comentário da Profa Fabiana do Anjos é muito bom. Para resolver a questão:

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    > sempre preposicionado;

    > Complementa adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato;

    > Bizu para diferenciar quando for substantivo abstrato: sentido de agente. Ex. o pensamento do candidato. O candidato pensa.


    ADJUNTO ADNOMINAL:

    > preposicionado ou não;

    > Especificam, qualificam e detalham SUBSTANTIVOS CONCRETOS E ABSTRATO;

    > Bizu para diferenciar quando for substantivo abstrato: sentido de paciente. Ex. o pensamento do sucesso. O sucesso é pensado.

  • Excelente comentário da Professora Fabiana dos Anjos.

    Se todos os comentários fossem assim - revisão da matéria e comentário sobre a questão em si -, com certeza o QC seria bem melhor!

  • O pensamento do candidato em sucesso pessoal.....

    O pensamento - Substantivo abstrato ( e sempre será assim para dificultar a vida do candidato)

    do candidato - "o candidato pensa" - sentido ativo, logo é um adjunto adnominal. (pode ou não ter preposição)

    em sucesso - "o sucesso é pensado" - sentido passivo, logo é um complemento nominal. (sempre com preposição)

  • "Bom", acho que é a letra "E", mesmo isso sendo contra o gabarito pois, "pensamento" é um substantivo abstrato, logo, assim, "do candidato" se classificando como complemento nominal. Na frase "em sucesso pessoal" é um adjunto adverbial, explica-se isso pelo fato de ele apresentar função de lugar ou local, e percebe-se isso por uma pergunta que você pode fazer a esta frase, que é "onde".

    Conclusão

    Seguindo esta lógica é a letra E

  • Alguém discorda?

  • pensamento "do candidato" - não tem como ser complemento nominal por dar ideia de posse.

ID
2790943
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As cidades são fenômenos antigos na história das sociedades. A evolução das áreas urbanas propiciou mudanças no comportamento socioeconômico da humanidade. Sendo assim, assinale a opção que represente uma realidade sobre a evolução urbana brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Em 1970 56% dos brasileiros já viviam em núcleos urbanos, destacando-se como a década em que o Brasil passou a ser urbanizado.

  • quando você domina um pouco do assunto, vc já vai eliminando, algumas questões podem ser respondidas por interpretação de texto, você nota que algumas extrapolam demais !

  • Acrescentando....

    Concentração fundiária gera Êxodo Rural.

    Agronegócio gera Êxodo Rural

  • Acrescentando....

    Concentração fundiária gera Êxodo Rural.

    Agronegócio gera Êxodo Rural

  • A,B,C ja elimina, Até 1950, o Brasil era um país de população, predominantemente, rural. 

    Logo após 1950 que o processo de urbanização se intensificou e a partir de 1970 nas cidades, + da metade dos brasileiros encontravam-se em áreas urbanas.

    Letra E incorreta :  MACROCEFALIA URBANA que é o crescimento urbano por número populacional sem acompanhamento de infraestrutura adequada.

  • so pela data 1970 ja acertei

  • A) A urbanização nacional se concretizou nos anos 1930, quando o Estado, ao assumir a geração de infraestrutura industrial, mudou o foco econômico nacional, ou seja, o país deixou de ser rural e agroexportador e se transformou em urbano e industrializado.

    Correção: o brasil passou a ser urbano somente no ano de 1965.

    B) O rápido processo de metropolização, observado já a partir dos anos 1900, conduziu um acelerado crescimento urbano no país, fato que possibilitou uma melhor ocupação do espaço urbano e dos acessos aos bens e serviços pela maioria da população citadina.

    Correção: o brasil só teve metrópole em 1973. Além disso, o espaço urbano, bens e serviços não são bem usufrídos por todos.

    C) As Regiões Metropolitanas, caracterizadas por um conjunto contínuo de grandes cidades e sem áreas rurais de permeio, foram instituídas nos anos 1960, quando a industrialização nacional possibilitou uma rápida ocupação das áreas urbanas.

    Correção: como eu havia falado, o Brasil só passou a ter metrópole na década de 1970, sob o governo militar.

    D) Correta

    E) O chamado inchaço urbano, também conhecido como macroencefalia urbana, corresponde ao crescimento rápido e mais organizado de algumas cidades, as quais apresentam uma boa rede de serviços ofertados aos seus moradores.

    Correção: o inchaço urbano é o crescimento desordenado da área urbana, característica da urbanização brasileira.

  • -URBANIZAÇÃO:

    -Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%) 

    -O processo de urbanização no Brasil teve início no século XX, a partir do processo de industrialização, que funcionou como um dos principais fatores para o deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento, também chamado de êxodo rural, provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que equivale aos níveis de urbanização dos países desenvolvidos. 

    -Milton Santos ressalta que “a urbanização é simultaneamente um resultado e uma condição do processo de difusão do capital”.

  • Gabarito (D)

    A urbanização aconteceu de forma acelerada, materializando-se a partir dos anos 1970, resultou de uma porção de fatores como: intenso êxodo rural, provocado pela mecanização do campo, e um processo industrial que atuou na forma de atração de pessoas para as regiões urbanas dos grandes centros.

    Fonte: Alfacon

    Bons estudos!

  • Principal eixo de migração = nordeste pra sudeste

    O período mais importante de migrações interna se iniciou na década de 1930 = Nordeste para sudeste.

     hierarquia da rede urbana brasileira, com base no = fluxo de informações, bens e serviços.

    1960-1970 = País urbanizado CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA GERA EXODO RURAL, No Brasil, o êxodo rural ocorreu de forma mais intensa entre 1960 e 1990.

  • A = 1930 Foi o seu Início de fato.

    B = Melhor ocupação e acesso não existe nem hoje e so lembrar que em 1900 o BR ainda era essencialmente agrícola.

    C = Criadas em 1973

    E = Conceito incorreto de macrocefalia urbana

    Macrocefalia urbana = fenômeno que consiste na existência de uma rede de centros urbanos muito desequilibrada em quantidade de população, em países, estados ou regiões. O inchamento dos espaços urbanos em razão da concentração das atividades econômicas e sociais.

    GAB D.


ID
2790946
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Tomando como base o cenário Sul-americano e o papel do Brasil na Iniciativa para a Integração Regional da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA), analise se as afirmativas abaixo são V(verdadeiras) ou F(falsas), e assinale a opção correta.

( ) Os objetivos da IIRSA, criada em 2000,procuraram modernizar as relações e potencializar a proximidade sul-americana, rompendo os distanciamentos territoriais por meio de um espaço ampliado através de obras e articulações nas áreas de transportes, energia e comunicações.
( ) A IIRSA procurou desenvolver a exploração dos recursos naturais no território sul-americano, formando um espaço ampliado onde se objetivou respeitar as articulações entre os interesses das sociedades locais e dos investidores internacionais.
( ) O processo de expansão da infraestrutura na região era de interesse do Brasil porque além de possibilitar um novo mercado para as construtoras brasileiras também abriria mercados dos países sul-americanos para seus produtos industriais, energéticos e do agronegócio.
( ) O projeto de integração também contaria com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio de ações diplomáticas e políticas do governo brasileiro com intuito de fortalecer a presença do país como potência regional no cenário sul-americano.

Alternativas
Comentários
  • Questão para o candidato não zerar. Basta somente observar que na última afirmativa, em que todas as outras alternativas dizem que é falso (Alternativas A, B, D, E), sendo assim, basta para o candidato saber que grande parte desses projetos de integração econômica (como Mercosul) têm grande apoio brasileiro (mas especificamente do banco governamental do Brasil, o BNDES).

    CONCLUSÃO

    GABARITO LETRA C


ID
2790952
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Sobre a dinâmica migratória brasileira é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A

  • A dinâmica migratória brasileira se intensificou a partir da década de 1930, quando Vargas ascendeu ao poder e a industrialização, principalmente na Região Sudeste, acelerou.

     

    Gabarito: A

  • Só para complementar: A primeiro fluxo migratório interno no País foi a Macha da borracha em direção a região norte.

  • A partir dos anos 1930, com o início da industrialização do Brasil – principalmente nos grandes centros do Sudeste como São Paulo e Rio de Janeiro, houve um aumento expressivo dos fluxos internos de migração. Relembrando que foi a partir desta época que o Brasil entrou na segunda fase de transição demográfica, caracterizada pela urbanização e pela queda das taxas de mortalidade.

    Gab: A

  • Essa Professora arrasa nas explicações!

  • É só lembrar que a maior parte das imigrações são do Nordeste (área mais pobre do brasil) pro Sudeste) (área mais rica do brasil)


ID
2790955
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Sobre a Estrutura dos transportes brasileiros, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ME PARECE QUE ESSA QUESTAÕ TEVE DUPLO GABARITO

  • Acredito que não !

    Questão que testa o candidato .

  • Marquei C, mas o site diz que o gabarito é letra B, no entanto, na resolução em vídeo feito pela professora diz que a resposta é letra C mesmo..WTFFFF???

  • Então, vamos lá

    Questão confusa pois no site disponibiliza o gabarito como "B" e a professora comenta como "C".

    De fato o gabarito é C, fui pesquisar para fundamentar a questão para vocês.

    A questão pede a incorreta:

    B) A partir de 1996, as ferrovias, sob o controle da Rede Ferroviária Federal, foram privatizadas, o que possibilitou o surgimento de novos projetos para o setor, objetivando a integração nacional e o barateamento dos custos das nossas exportações.

    Essa afirmativa não está errada, pois " Após a privatização de boa parte das ferrovias nacionais na década de 1990 e da derrocada da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), empresa estatal responsável por administrá-las, a participação das ferrovias no Brasil até aumentou, apesar de atender interesses e deslocamentos muito específicos e limitados. Ainda hoje, a malha ferroviária nacional concentra-se nas regiões Sul e Sudeste."

    C) A implantação das rodovias, que constituem a principal via de transporte utilizada no país, correspondendo a 90% de toda a movimentação de cargas nacional, visou especialmente agilizar as exportações, além de dinamizar a chamada fase de substituição das importações.

    Já a alternativa C não está correta! pois a construção das rodovias visou principalmente favorecer as empresas estrangeiras do setor automobilístico e promover a entrada delas no país, e não agilizar as exportações.

    Força! :)

  • Acetei a questão, porém marquei pensando que a questão estava pedindo a correta e não a incorreta. KKKKKKKKKKKKKKK


ID
2790958
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A mineração é um dos setores básicos da economia do país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade equânime, desde que seja operada com responsabilidade social, estando sempre presentes os preceitos do desenvolvimento sustentável.

Martini, Alice de. Geografia Ação e Transformação. -1. ed. - São Paulo: Escala Educacional, 2016. - (Coleção Geografia e Transformação; v. 2, p. 115)

Sobre a realidade que envolve a exploração mineral no Brasil, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Palavras chaves que descartei as questões:

    a - "o petróleo, mineral(é combustivel) fóssil renovável(na vdd é Não-renovável).

    c - "... o mesmo não possui jazidas de urânio...(CE e BA possuem as maiores jazidas do país).

    d - "... mais específicamente encontrado principalmente na região Sudeste(Na vdd é no Sul)..."

    e - "... a bacia Amazônica é aquela que abastece (Ela apenas é a maior DISPONÍVEL e NÃO-INSTALADA. A maior instalada é no Paraná) o Centro Sul do país com a maior parte dessa energia.

    Do pouco conhecimento que obtive, cheguei apenas nessas conclusões.

    Gabarito B

  • A = Petróleo não é renovável

    C = Temos urânio

    D = SUL

    E = Ela não abastece o CENTRO-SUL quem abastece é a do PARANÁ.

    GABARITO B


ID
2790961
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.


[...] Além da capitania, em 1541 foi instalada a vila de Olinda, com a repetição de todas as formalidades de São Vicente: títulos de sesmarias, lista de homens bons aptos a votar, eleição de vereadores, alternância no poder. [...] Em Pernambuco passou a funcionar de maneira efetiva a autoridade do donatário, em dois sentidos, No das receitas, implantou cobrança de impostos, inclusive com repasses ao rei, e tais recursos financiavam serviços delegados ao donatário, como o de atuar como instância mais alta que o Judiário da vila e o de controlar a vida civil.


(CALDEIRA, Jorge. História da Riqueza no Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.)


De acordo com o texto é correto afirmar que o autor buscou descrever as medidas que:

Alternativas
Comentários
  • a) levaram a capitania de Pernambuco a prosperar.

  • O PROJETO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS NÃO LOGRARAM ÊXITO, ENTRETANTO AS CAPITANIAS DE PERNAMBUCO E SÃO VICENTE DERAM CERTO.

  • Sobre o Texto

    a) Das 15 capitanias hereditárias apenas duas prosperam - Pernambuco e São Vicente .

    Questão b e d ocorrem , mas não nesse momento historio . acontece mais a frente e o texto não o cita.

    c) No geral, as capitanias hereditárias fracassaram com exceção de duas . O texto cita o de pernambuco (prosperou)

    As capitanias Fracassaram entre elas,devido a falta de recurso e de interesse de capitães Donatários,Dificuldades de comunicações ataques indígenas , demorados e poucos lucros.

    d) Devido ao fracasso das Capitanias e o objetivo de centralizar a administração colonial , foi criado o sistema de governo geral pela coroa portuguesa

    Lembrando que nessa questão , a dificuldade está em saber a matéria e da ordem do fato histórico dos acontecimentos.

    O texto cita o que realmente pede o enunciado e voce mata a questão.

    gabarito a

  • Na verdade o motivo que levaram os portugueses a implementar o governo geral foi o fracasso das capitanias hereditárias ,ou seja, instituiu um poder centralizado na mão de um governador chamado Tomé de Souza ,com seus auxiliares ouvidor-mor ,provedor mor e capitão-mor.

  • A partir de 1530, Portugal optou em colonizar o brasil implantando as capitanias hereditárias através da iniciativa de particulares, os donatários tinham bastante autonomia para organizar a administração. Apenas duas capitanias prosperaram, São Vicente e Pernambuco.


ID
2790964
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho da composição abaixo e responda a questão a seguir.


“Tens um sabor bem do Brasil

Tens a alma cor de anil

Mulata, mulatinha, meu amor

Fui nomeado teu tenente interventor”


O trecho refere-se a marchinha carnavalesca “O Teu cabelo não nega Mulata, lançada no Carnaval de 1932, composta por Lamartine Babo e pelos Irmãos Valença.

Pode-se afirmar que neste trecho temos a referência ao período:

Alternativas
Comentários
  • Depois da perda nas eleições de 30 Vargas foi nomeado presidente provisório.

    Ele então nomeou "Interventores" que eram seus governadores.

    LETRA D

  • ENTRE SUAS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS (DE GETÚLIO) DESTACAM-SE : SUSPENSÃO DA CF REPUBLICANA DE 1981,O FECHAMENTO DO ORGÃOS DO PODER LEGISLATIVO E A INDICAÇÃO DE INTERVENTORES LIGADOS AO TENENTISMO E DE SUA CONFIANÇA PARA CHEFIAR OS GOVERNOS ESTADUAIS !

    GAB : D

    RUMO À GLORIOSA PM SP ! ALÔ VOCÊ !!!

  • Vagas " O conciliador", tomando atitudes que procuraram conciliar todas as classes envolvidas... como a nomeação de INTERVENTORES em diversos estados em substituição aos antigos governadores, na maioria, eram nomeados entre os tenentes, os quais já tinham promovido movimentos de questionamento à Republica velha - os chamados "Movimentos Tenentistas"

  • Getúlio Vargas, no entanto, tinha outros planos para o Brasil, que eram a centralização do poder em sua figura, postura apoiada pelos tenentistas que defendiam a implantação de um modelo republicano autoritário. A ideia de Vargas era, a princípio, reformar todo o modelo político brasileiro, pois temia que as oligarquias tradicionais retomassem o poder, caso fossem convocadas novas eleições de imediato.

  • GAB : D

    ---------

    ACERTEI A QUESTAO, MAS, MERECE UMA OBS : À EPOCA (89/30) A NOMENCLATURA ERA " PRESIDENTE DE ESTADO", que fora modificado por vargas como "interventores", uma vez que vargas gostava do poder. com isso, tendo apenas uma pessoa com a denominação de "presidente".

    • República Velha, de 1889 a 1930: "presidente de estado".
    • Era Vargas : interventor federal.
    • Desde a República Nova : governador de estado.

  • Ao meu ver a resposta certa deveria ser a letra B

  • a)do governo provisório de Getúlio Vargas, onde temos a substituição das lideranças municipais por interventores que geralmente eram dissidentes do coronelismo.

    Errada, lembre se que os Tenentistas ajudaram Vargas a chegar no poder então assim que ele chegou ele os indica para serem governadores dos estados

    b) da Revolução Constitucionalista de 1932, onde as lideranças do movimento paulista eram compostas basicamente por interventores que em sua maioria originaram-se do tenentismo.

    Errada, lembre que a Rev. Constitucionalista foi entre SP X GOVERNO e não tinha porque se originar do tenentismo se os cara "babava o ovo de Vargas", não foi a toa que ele deu cargos políticos né?

    c) do Estado Novo, onde as lideranças estaduais compostas por interventores foram substituídos por governadores nomeados por Vargas, que em sua maioria eram Latifundiários cafeicultores.

    Errada, eram tenentista e não latifundiários de café e também nem ocorreu durante o estado novo, lembre se que o estado novo é a ditadura, ou seja, só Vargas governava o país

    d) do governo provisório de Getúlio Vargas, onde os governadores estaduais foram substituídos por Interventores sendo, em geral, tenentes oriundos do movimento Tenentista.

    Correta, Vargas deu cargos aos tenentistas assim que chegou a presidencia com seu governo provisório

    e) denominado de Estado Novo, onde o então presidente Getúlio Vargas substituiu todas as forças municipais por militares que em sua maioria eram oficiais de alta patente.

    Errada, como já falei no estado novo só Vargas comandava o país

  • do governo provisório de Getúlio Vargas, onde os governadores estaduais foram substituídos por Interventores sendo, em geral, tenentes oriundos do movimento Tenentista.

    GABARITO - D

  • GAB-D

    CHUTE CERTEIRO.

  • Vargueta substitui os governadores ESTADUAIS.

    A exceção de Minas Gerais, cujo governador havia apoiado a chamada Aliança Liberal, todos os governadores estaduais foram substituídos por ex-tenentes que apoiaram a Revolução de 1930.

    GAB D.


ID
2790967
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Observe o trecho abaixo e responda a questão a seguir.
“Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil"
Laurentino Gomes

O Trecho, de Laurentino Gomes, autor de 1808, refere-se a um momento que foi decisivo para a ruptura do Pacto Colonial sobre o Brasil. Entre os diversos acordos e medidas relacionadas a esse momento podemos citar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Corrigindo a alternativa B: O Alvará de 1º de abril de 1808 revogou o Alvará de 1785 de D. Maria I, que proibia a manufatura na colônia.

  • B

  • B - o estabelecimento do ato de 1º de abril de 1808, onde foi ratificado o Alvará de 1792 que estabelecia a abertura dos portos às Nações Amigas, assim que a realeza chegasse ao Brasil.

    O ato não ratifica o alvará de 1792

  • eu não entendi muito bem essa questão.

  • obs: Ratificar = afirmar Retificar = corrigir
  • GAB : B

    -----

    Cópia do alvará pelo qual d. João revoga o alvará de 5 de janeiro de 1785, que abolia o estabelecimento das manufaturas e indústrias no Brasil e em todos os seus domínios ultramarinos. Desejava com esta medida promover a "riqueza nacional", melhorando conseqüentemente a agricultura, e fornecendo meios para a subsistência de seus vassalos.

    "Eu o príncipe regente1 faço saber aos que o presente alvará2 virem: que desejando promover, e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas3, e melhoram, e dão mais valor aos gêneros e produtos da agricultura, e das artes, e aumentam a população dando que fazer a muitos braços, e fornecendo meios de subsistência a muitos dos meus vassalos4, que por falta deles se entregariam aos vícios da ociosidade: e convindo remover todos os obstáculos, que podem inutilizar, e prestar tão vantajosos proveitos: sou servido abolir, e revogar toda e qualquer proibição, que haja a este respeito no Estado do Brasil, e nos meus domínios ultramarinos5, e ordenar, que daqui em diante seja o país em que habitem, estabelecer todo o gênero de manufaturas, sem excetuar alguma, fazendo os seus trabalhos em pequeno, ou em grande, como entenderem que mais lhes convém, para o que. Hei por bem revogar o alvará de cinco de janeiro de mil setecentos oitenta e cinco6 e quaisquer leis, ou ordens que o contrário decidam, como se delas fizesse expressa, e individual menção, sem embargo da lei em contrário.

    FONTE:<http://historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3675&catid=145&Itemid=287>ACESSADO EM 31.12


ID
2790976
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto referente à questão.


Carta à República


Sim é verdade, a vida é mais livre

O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas

Com o povo daqui

E até dá pra pensar no futuro

E ver nossos filhos crescendo e sorrindo

Mas eu não posso esconder a amargura

Ao ver que o sonho anda pra trás

[...]

A esperança que a gente carrega

É um sorvete em pleno sol

O que fizeram da nossa fé?

[...]

Eu saí pra sonhar meu país

E foi tão bom, não estava sozinho

A praça era alegria sadia

O povo era senhor

E só uma voz, numa só canção

E foi por ter posto a mão no futuro

Que no presente preciso ser duro

E eu não posso me acomodar

Quero um país melhor


(Milton Nascimento,e Fernando Brant)


Gravada em 1987, é correto afirmar que a música, segundo o contexto histórico da época, apresenta uma visão otimista em relação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

    (Questão somente de interpretação)

    Quando no 1º parágrafo do enunciado ele fala:

    Sim é verdade, a vida é mais livre

    O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas

    Com o povo daqui

    E até dá pra pensar no futuro

    E ver nossos filhos crescendo e sorrindo

    Mas eu não posso esconder a amargura

    Ao ver que o sonho anda pra trás

    Então me levou a pensar em "REDEMOCRATIZAÇÃO".

  • Resposta estava no enunciado do texto ''Gravada em 1987''.

  • 'Gravada em 1987''.SOMENTE SARNEY QUE DO PERIODO DESSA MUSICA NAO TEM COMO ERRA NE

  • Década de 80 conhecida como década perdida - fim do milagre econômico - alta dívida externa , inflação alta, desigualdade acentuada. Plano cruzado , Plano Verão, congelamento dos preços, gatilho salarial.

  • OTIMISTO QUANTO À REDEMOCRATIZAÇÃO:

    Sim é verdade, a vida é mais livre

    O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas

    Com o povo daqui

    E até dá pra pensar no futuro

    E ver nossos filhos crescendo e sorrindo

    VISÃO AMARGURADA DO GOVERNO SARNEY:

    Mas eu não posso esconder a amargura

    Ao ver que o sonho anda pra trás

    [...]

    A esperança que a gente carrega

    É um sorvete em pleno sol

    O que fizeram da nossa fé?

    [...]

    Eu saí pra sonhar meu país

    E foi tão bom, não estava sozinho

    A praça era alegria sadia

    O povo era senhor

    E só uma voz, numa só canção

    E foi por ter posto a mão no futuro

    Que no presente preciso ser duro

    E eu não posso me acomodar

    Quero um país melhor

  • Sim é verdade, a vida é mais livre

    O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas.....

    Isso significa dizer o fim do MILITARISMO, e início da REDEMOCRATIZAÇÃO.

    GAB. A

  • DUVIDO QUE O EXÉRCITO COLOCARIA UMA QUESTÃO ASSIM NA PREP


ID
2790979
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.


Peixe se reproduz sem sexo e desafia teoria de extinção da espécie


A teoria da evolução sugere que as espécies que se reproduzem de forma assexuada tendem a desaparecer rapidamente, uma vez que seu genoma acumula mutações mortais ao longo do tempo, Mas um estudo sobre um peixe lançou dúvidas sobre a velocidade desse declínio. Apesar de milhares de anos de reprodução assexuada, o genoma da molinésia-amazona (amazon molly, em inglês), que vive no México e no sul dos Estados Unidos, é notavelmente estável e a espécie sobreviveu. Os detalhes do trabalho foram publicados na revista Nature Ecology and Evolution.


Disponível em:<http://www.bbc.com/portuguese/internacional43062040


Sobre a reprodução dos seres vivos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • C)


    Pois os procariontes são unicelulares em sua grande maioria. A forma mais comum de reprodução é assexuadamente por fissão binária




ID
2790985
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a pergunta a seguir.


Sífilis volta a ser epidemia no Brasil, e doença ganha dia nacional de combate


Uma doença que estava apenas no imaginário popular voltou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros. Em apenas cinco anos, o número de casos de sífilis aumentou 5.000%, segundo dados do Ministério da Saúde (de 1.249 em 2010, para 65.878 em 2015). Por conta deste crescimento, o terceiro sábado de outubro foi decretado com o "Dia D" de combate à doença. Segundo especialistas, este número de casos está elevado porque as pessoas perderam o medo de contrair doenças sexualmente transmissíveis por conta do avanço dos tratamentos. A doença também pode ser passada da mãe para o bebê.


- A AIDS deixou de ser uma “sentença de morte” com o desenvolvimento de novas drogas antirretrovirais e hoje a população que vive com HIV tem uma qualidade de vida melhor, isso talvez tenha levado a um relaxamento com a prevenção de DSTs. Há uma tendência mundial de redução do uso de preservativo nas relações sexuais, principalmente entre os jovens - explica Aline Junqueira, infectologista do Hospital Adventista Silvestre.


Disponível em;<https://extra.globo.com/noticias/saude-eciencía/sifilis-volta-ser-epidemia-no-brasil-doenca-ganhadia-nacional-de-combate-21949038.html>


A respeito das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • As pílulas anticoncepcionais são compostas por hormônios femininos sintéticos, que “enganam” o organismo e impedem que a ovulação ocorra. Portanto, esse método atua somente como contraceptivo, não prevenindo contra as DSTs.

  • A- A AIDS pode ser transmitida de outras formas como a transfusão de sangue

    B- O DIU só impede a geração de um filho

    C- A sífilis é transmitida por uma bactéria

    D- Gabarito

    E- No próprio texto da questão diz que a sífilis pode ser transmitida da mãe para o bebe ´´ A doença também pode ser passada da mãe para o bebê.`` logo uma gravida que tem DST tem chances de passar para o filho


ID
2790988
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Sobre o processo de fotossíntese e respiração das plantas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A planta utiliza a energia luminosa para a fabricação de glicose.

  • A fotossíntese consiste numa cadeia de reações que gera carboidratos, água e gás oxigênio a partir da água e do gás carbônico. A energia para gerar estes produtos vem da luz. Ela apresenta duas fases, uma clara e uma escura, chamadas de fase fotoquímica e fase química.

    Alternativa A

    • GABARITO: A

ID
2790991
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Quando se fala em branqueamento dos corais, as notícias remetem à Grande Barreira, que fica lá do outro lado do mundo, na Austrália. E no fim, não se dá muita importância para isso. "Afinal, o que eu tenho a ver com algo tão distante de mim?", alguns pensam. Mas desde o ano passado, o monitoramento de corais no litoral brasileiro vem revelando uma situação preocupante aos pesquisadores.

Corais são cnidários, assim como as águas vivas, porém têm um estilo de vida diferente. Eles vivem presos em rochas capturando o alimento com seus tentáculos. Não se movimentam. Apesar da imobilidade, os corais são a base para toda uma vida marinha. Os corais crescem como colônias e formam grandes barreiras, cheias de reentrâncias que fornecem ambiente perfeito para inúmeras espécies de seres vivos.

Porém, as cores dos corais não são suas próprias cores. O que os tornam tão bonitos é a simbiose com um tipo especial de alga do gênero Symbiodinium (zooxantelas). Os corais têm cavidades em seu exoesqueleto de carbonato de cálcio (que é todo branco). As algas se alojam nestes pequenos poros, o que facilita para elas a atividade de retirar a luz solar que penetra nas águas do mar. A energia excedente produzida através da fotossíntese destas algas é transferida para o coral.

O motivo para o branqueamento dos corais está diretamente ligado à temperatura das águas. Quando ficam em regiões mais quentes, estas algas começam a produzir substâncias químicas tóxicas ao coral. Para se defender, o cnidário tem a estratégia de expulsar as algas. O processo de expulsão é traumático e aquela energia excedente que as algas davam para o coral some de uma hora para outra.

Disponível em:<https://www.bioloaiatotal.com.br/bloa/o+branaueamento+dos+corais-341.html>

Com base nas informações do texto, assinale a opção que apresenta a relação ecológica existente entre os corais e as algas.

Alternativas
Comentários
  • Mutualismo define um tipo de associação entre  diferentes em que ambas se beneficiam, entretanto, podem estabelecer ou não um estado de interdependência fisiológica. Em uma  as populações nela existente interagem por meio de seus , exercendo assim influências recíprocas tanto no nível individual como no populacional. Essas interações podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma população (intraespecíficas) ou entre indivíduos de populações diferentes (interespecíficas). No caso do mutualismo, a interação ocorre entre populações distintas, e como nenhuma população é prejudicada, é chamada de relação harmônica.

  • caso nas alternativas tivesse amensalismo , essa também poderia ser uma resposta ?

  • Poderia ser amensalismo se a questão pedisse especificamente sobre este trecho :"O motivo para o branqueamento dos corais está diretamente ligado à temperatura das águas. Quando ficam em regiões mais quentes, estas algas começam a produzir substâncias químicas tóxicas ao coral."


ID
2791003
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Sobre eletricidade e magnetismo analise as afirmativas abaixo e assinale, a opção que apresenta o conceito INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • C) Afirma: “ por algum processo”. O processo de eletrização por indução ou de atrito tornam o induzido eletricamente diferente do indutor.

    Com isso, a alternativa só estaria correta para a eletrização por contato, que deixa os corpos com cargas iguais ( neutro + positivo= positivo)

  • Prótons não se locomovem, mas, sim, os elétrons. Um corpo eletrizado positivamente significa que perdeu elétrons. O erro da "c" é afirmar que um corpo recebe prótons.


ID
2791006
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Sobre calor, luz, som, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção que apresenta o conceito correto.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada - É a medida do grau de agitação de suas moléculas.

    b) Certa.

    c)Errada-Luz não se propaga em meios opacos

    d)Errada-Só a velocidade é alterada dependendo o índice de refração

    e)Errada-O Som não se propaga no vácuo pois é uma onda mecânica

  • isso , pela materialidade.


ID
2791009
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere 2 L de água pura líquida a uma temperatura inicial de 30 °C. Fornecendo certa quantidade de energia sob a forma de calor, ela se aquece até atingir os 40 °C. Supondo que toda a energia fornecida à água fosse utilizada para elevar uma pedra de 5 kg a partir do solo (0 m) a fim de posicioná-la em repouso a certa altura do solo, que altura máxima seria essa? Despreze o atrito com o ar e qualquer outra troca de calor da água com o meio ambiente além da mencionada.

Dados: dágua = 1 g/cm3; cágua = 1 cal/g °C; 1 cal = 4,2 J; g = 10 m/s2.

Alternativas
Comentários
  • organizando informações:

    Variação de temperatura: 10°C

    Vol=2l = 2000g ( d=m/v e 1L =1000cm³)

    Q=mct

    Q= 2000.1.10

    Q=20 000 cal = 84 000J ( 1cal= 4,2J)

    A questão pede a altura que o corpo vai chegar usando a mesma quantidade de energia fornecida a agua, Nesse caso é a Energia Potencial ( dada em J)

    dados: m=5kg, g=10 e a energia = 84000

    E=mgh》84 000 = 5.10.H

    H= 1680m


ID
2791012
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Classifique com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.

( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, não possui peso.
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer força de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso ou em movimento retilíneo uniforme em relação a referenciais inerciais.
( ) É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força resultante diferente de zero para permanecer em movimento.
( ) Sol e Terra se atraem com forças gravitado na is de intensidades diferentes.
( ) Peso e normal constituem um par ação-reação.
( ) Peso e massa são grandezas físicas vetoriais.
( ) A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia cinética com as energias potenciais, é sempre conservada.

Alternativas
Comentários
  • E

  • Vamos analisar uma a uma

    I) ERRADA: Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, POSSUI peso também.

    II) CORRETA: Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer força de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso ou em movimento retilíneo uniforme em relação a referenciais inerciais.

    III) ERRADA: NÃO É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força resultante diferente de zero para permanecer em movimento, vide MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME.

    IV) ERRADA: Sol e Terra se atraem com forças gravitado na is de intensidades IGUAIS, vide a fórmula de Gravitação, e a terceira lei de newton.

    V) ERRADA: Peso e normal NUNCA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! constituem um par ação-reação.

    VI) ERRADA: Peso SIM É GRANDEZA VETORIAL, porém MASSA NÃO.

    VII) ERRADA: A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia cinética com as energias potenciais, NEM SEMPRE É conservada. Vide sistemas dissipativos.


ID
2791018
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um comprimido efervescente antiácido é em geral uma mistura sólida de bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, ácido cítrico e às vezes ácido acetilsalicílico ou sulfato de magnésio. Ao ser colocado em água, o gás que se desprende durante a efervescência é o:

Alternativas
Comentários
  • O gás desprendido é o CO2.

    O desprendimento do gás CO2, durante o processo de efervescência, ocorre por conta da menor densidade do mesmo em relação a água, assim como os outros elementos.

    Além disso, seu desprendimento também ocorre por conta de uma maior pressão em cima do gás, que leva a sua vaporização, de forma que se mantenha em estado de alto grau de agitação, por conta de um espaço reduzido.

    BIZU: Sempre que ler a palavra efervescente pensem em refrigerante e lembrem bem de co2

    FONTE : https://app.estuda.com/questoes/?id=1376183

    https://brainly.com.br/tarefa/8087748

  • Essa questão é igual a que caiu no UFU-MG

  • da mesma forma as bolhas que sai de uma refrigerante ou do fundo oceano, sao denomidas co2


ID
2791027
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os elementos xA, x+1B e x+2C pertencem a um mesmo período da tabela periódica. Sendo assim, se B é um halogênio, é correto afirmar que A:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E)

    ; )

  • Sendo B halogênio, A só pode ser calcogênio (ex: flùor e oxigênio) e C só pode ser gás nobre (ex: flúor e neônio)

    LETRA:E

  • Cara, vai pela ordem como ele disse que B é um halogênio logo você observaria o X+1 como o A só tinha X quer dizer que seria a família anterior ao halogênio logo quem é essa? A FAMÍLIA DOS CALCOGÊNIO, após isso você observaria o C que tem X+2 como tem esse +2 você teria que se ligar que essa família é uma família após o Halogênio e qual família é essa? A DO GASES NOBRES

  • os cara simplesmente deram crt c e crt v na questão da (UCDB-MT) igualzinha


ID
2791030
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

De modo geral, os compostos que possuem ligações iônicas:

Alternativas
Comentários
  • ligações iônicas os elétrons são doados ou recebidos pelos átomos, estabelecida entre um metal e um ametal,apresentam alta condutividade elétrica em solução aquosa,apresentam ALTOS pontos de fusão e ebulição, são encontrados na natureza no estado sólido.

  • Principais características das ligações iônicas

    Ametal + Metal

    Ligação entre íons

    sólidos na temperatura ambiente

    P.F e P.E elevados

    Solúveis em água ( Solvente Polar)

    Duro e quebradiços

    Não conduzem correntes eletétrica sem ser em solução aquosa

  • A existência de ions livres, faz com que tenham uma alta condutividade, quando líquidos

    LETRA E

    APMBB

  • Para um bom entendimento, é essencial entender os conceitos.

    A - Falso, pois a ligação iônica, é a atração existente entre os íons (cátion e ânion). Logo, um deve ser eletropositivo e o outro eletronegativo.

    B - Falso, a ligação iônica, por ser a atração entre duas cargas opostas e caracterizada pela transferência de elétrons (um quer "muito" doar e o outro quer "muito"receber) é uma ligação forte, logo, terá um alto ponto de fusão e ebulição, pois precisará de muita energia para separar a ligação.

    C - Falso, a resposta anterior já respondeu.

    D - Falso. (Duro = Não é "riscável") sim, as ligações iônicas são duras, porém, são quebráveis, vou mostrar o pq:

    isso seria um composto iônico:

    +-+-+-+-+-+-+

    -+-+-+-+-+-+-

    eles são formados por varias cargas positivas e negativas, mais ou menos como representei,

    porém, quando aplicamos uma força nele, desalinhamos essas cargas, ficando cargas iguais juntas, levando eles a se quebrar, se clivar. logo a alternativa é falsa, pois os compostos iônicos são quebradiços.

    E - Verdadeiro, para existir corrente elétrica é necessário ter elétrons livres OU íons livres, quando os compostos iônicos estão em solução aquosa se dissociam, deixando os íons livres e permitindo a condução de corrente elétrica.