e) Primeira República
“Os jagunços controlavam os votos através da coerção física. Dessa maneira, os eleitores que fossem contra a aspiração do coronel, eram punidos, com perda de trabalho ou até mesmo sendo vítimas de homicídio. Para controlar os votos, os coronéis também fraudavam as votações, alterando votos, sumindo com as urnas e até mesmo patrocinavam a prática do voto fantasma. Essa prática consistia em falsificar documentos para que os eleitores pudessem votar várias vezes e até mesmo utilizar nomes de falecidos nas eleições. Entre trocas de alguns favores políticos, os coronéis garantiam a eleição de certos representantes que controlavam o cenário político nacional. Sem dificuldades, o resultado das eleições poderiam ser forjados para favorecer a pequena elite de proprietários"
O texto é autoexplicativo.
Mas vamos lá.
Na Era Vargas houve a contradição, como a tentativa de implantação da burocracia weberiana e do keynesianismo, para enfrentar justamente o patrimonialismo, o conorelismo e as oligarquias familiares. Políticas de centralização do poder e de indicação de representantes em cada Estado.
No Brasil Colônia não há como associar o texto a este período histórico, pois era um momento de colônia de exploração com sede do governo na Metrópole Lisboa, em portugal. A política máxima do perído, foi a criação, em 1534, das capitanias hereditárias.
Na ditadura Militar de 1964 houve outro golpe, e as eleições era indiretas para presidente, mas, teoricamente, estava extinto o voto de cabresto aos moldes do texto, que é o relatado.
No Brasil Império, salvo engano, o voto era para poucos, era censitário e limitado a determinados grupos. Não cabendo também, nos moldes do que está descrito, que na verdade é o resultado de institutos modernos políticos com uma estrutura fundiária arcaica.