Questão Q930982

Atenção: Considere o poema a seguir para responder à questão.

Todo dezembro chove em Macapá

Mas as águas sempre caem diferente

Dentro da gente...

Tem vezes que a maré

Se ajunta à sinfonia da chuva

E o peito fica cheio da canção da água...

Havia um tempo que a gente corria pela rua

Sonhar era fácil

E a gente soltava barcos de papel

Só pra ver os pequenos riachos levarem

A beleza simples da vida escorria pelos olhos...

A noite chegava cedo

E a gente podia vencer o medo

Do assobio do vento

Das chuvas de meia-noite...

Agora, o tempo fechou…

Mas quem sabe amanhã sorri

E nas asas de um bem-te-vi

Caiam águas coloridas por um arco-íris...

(Texto com adaptações. ROCHA, Jaci. http://aluanaodorme.blogspot.com)

A leitura da última estrofe permite concluir que o eu lírico

Alternativas

sente saudades do tempo em que não tinha medo da chuva.

vê nas águas da chuva o prenúncio de dias de recessão.

se mostra indignado diante dos estragos provocados pelas águas.

se mantém otimista mesmo estando em uma situação difícil.

se recusa a pensar no que pode ocorrer quando a tempestade passar.

Comentários

Eu acho muita sacanagem questões de interpretação de poemas.

Alguém tem alguma dica sobre esse tipo de interpretação que, para mim, é a mais difícil?
Na minha humilde opinião, cada pessoa tem um entendimento diferente sobre certo poema.
Agora, o tempo fechou…= (Situação difícil)
Mas quem sabe amanhã sorri = (otimista)

resposta: D
Agora, o tempo fechou… (Tempo fechado, traz uma ideia de escuridão, não da pra relacionar escuridão com coisa boa, certo?)
Mas quem sabe amanhã sorri (Esperança de um tempo melhor)
E nas asas de um bem-te-vi (Asas, bem-te-vi, tudo se relaciona a esperança)
Caiam águas coloridas por um arco-íris... (Águas coloridas, arco-íris, tudo se relaciona com a esperança)

Letra D
Ele se mantém otimista em tempos difíceis.
Quando você capta a essência do texto, o item certo ofusca os demais.

SóProvas