DE ACORDO COM A SOBRICE - SOCIEDADE BRASILEIRA DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
HIPERTENSÃO PORTAL
Visão geral
A hipertensão portal, uma das principais complicações da doença hepática crônica, refere-se à pressão sanguínea anormalmente alta no sistema da veia porta. O sistema porta transporta o sangue a partir do estômago, intestinos, pâncreas e baço para o fígado. As causas mais comuns da hipertensão portal são cirrose hepática e formação de coágulos nas veias circundantes.
Sintomas
Os principais sintomas e complicações da hipertensão portal incluem: hemorragia gastrointestinal, acumulação de fluidos no abdômen (chamada ascite), função cerebral anormal (encefalopatia), infecções e insuficiência renal.
Diagnóstico
Não existe um teste simples para mostrar se um paciente tem hipertensão portal. Assim, a condição é diagnosticada com base na presença de sintomas, tais como ascite e veias dilatadas. Métodos de imagem comuns para o diagnóstico incluem ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Tratamento
Há uma série de tratamentos disponíveis para a hipertensão portal e as complicações resultantes da doença, incluindo terapia endoscópica, cirurgia e radiologia intervencionista. A anastomose portossistêmica intra-hepática via transjugular (TIPS), por exemplo, é um procedimento em que um radiologista intervencionista conecta o sistema portal (sangue que sai do intestino e vai para o fígado)à veia hepática(circulação sistêmica, ou seja, sangue que passa pelo coração),usando um stent (um tubo de malha metálica). O objetivo desse procedimento é reduzir a pressão no sistema porta, impedindo que as veias do esôfago e estômago se dilateme sangrem e também para reduzir a formação de ascite.
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