SóProvas


ID
2799727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

    Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

Brasil. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. 2.ª ed. Brasília, 2002.

Considerando o fragmento de texto apresentado, julgue o seguinte item, de acordo com o disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR).

A redação dos atos normativos deve permitir que cada cidadão, a partir de suas condições próprias de leitura, atribua ao texto legal sua própria interpretação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

    A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

     

    [...]

     

    Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem. (p. 12)

     

    ____________________________________________

     

    MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

     

    www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/Manual_Rich_RedPR2aEd.rtf

  • GABARITO - ERRADO

     

    O cidadão não pode atribuir a própria interpretação a um texto oficial.

  • ERRADO

     

    A interpretação das comunicações oficiais devem ser únicas, comum a todos os cidadãos e/ou servidores, destinatários. 

  • Essa acertiva é ERRADA.
    Porém, o gabarito definitivo da Cespe/Cebraspe dá o valor de CORRETA.

    ...

  • igor barros, confira novamente. O gabarito definitivo do Cespe é: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO


    Questão: A redação dos atos normativos deve permitir que cada cidadão, a partir de suas condições próprias de leitura, atribua ao texto legal sua própria interpretação.


    O texto deve ser simples, completo e entendido da maneira igual por TODOS.

  • ERRADO

    O texto deve ser redigido de forma clara, para que não gere múltiplas interpretações....Vejam:

     

    "Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem."

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

  • A redação dos atos normativos não deve permitir que cada cidadão, a partir de suas condições próprias de leitura, atribua ao texto legal sua própria interpretação. A fim de complementar os excelentes comentários já existentes sobre a questão, encontrei esse outro trecho que trata sobre a clareza:


    "A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, (...). Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

    a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;

    b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

    c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

    d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam."


    (MRPR; pág. 6)

  • Pode-se interpretar da forma que quiser? Virou bagunça?

  • ERRADO

     

    Os textos oficiais são redigidos com o intuito de passar uma interpretação uniforme, NÃO DANDO MARGEM, ASSIM, PARA MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES. Para que assim seja, os textos oficiais deverão ter as seguintes características: 

      --> impessoalidade;
      --> clareza; 
      --> uniformidade; 
      --> concisão;  
      --> uso de linguagem formal

  • Deve ser respeitado o princípio da clareza.

    Textos oficiais devem ter sentido único.


  • O uso do padrão oficial da linguagem também inclui vocabulário comum aos usuários do idioma, por isso é proibido nas comunicações oficiais: Gírias, regionalismo, jargão técnico (excerto se indispensável e seguido de explicação) e linguagem rebuscada.

  • Muito embora é o que acontece kkk Não é bem por aí, o ora comunidade deve ser claro a fim de evitar dubiedade.

  • A leitura rápida do final da assertiva me fez errar a questão. Mas é isto: não deve haver duas possibilidades de interpretação do expediente oficial.

  • ERRADA. Troca-se a palavra interpretação por compreensão, dai a alternativa poderia se tornar correta.

  • Segundo o Manual de Redação Oficial da República, as comunicações oficiais devem permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniforme.

  • A interpretação deve ser única.

  • um texto onde todos possam interpretar, sem dificuldade sem jargões,,,, regionalismo ,,,gírias etc....

  • Claro, conciso e que não gere múltiplas interpretações !!

  • Embora culto, não significa que o texto deve vir carregado de jargões ou termos específicos (utilizando esses recursos quando estritamente necessário) visando facilitar a compreensão comum a todos. Para que assim todos possam ler o documento e ter a mesma interpretação.

    Como o documento pode ser destinado a órgãos públicos ou PARTICULARES/POVO de forma generalista, deve-se evitar textos que possibilitem uma dupla interpretação.

  • A redação oficial não é necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular etc. Sendo assim, e com o objetivo de nortear a comunicação oficial de forma que ela seja compreendida por toda a população, o Manual de Redação determinou os atributos da redação oficial, que são os mesmos que decorrem da Constituição. Tendo o conhecimento do que propõe cada atributo, principalmente o da clareza e precisão, é possível analisar esta questão. Vejamos o que o Manual expõe sobre esse atributo: 
    "A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro". 
    "O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por:
    a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;
    b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e 
    c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto".
    Diante do exposto acima, podemos verificar que a clareza é requisito básico de todo texto oficial e, portanto, construções que possam gerar equívocos de compreensão, ou seja, que sejam ambíguas devem ser evitadas. Dessa forma, a redação dos atos normativos não pode permitir que cada cidadão atribua ao texto legal sua própria interpretação, mas sim, que todo ato normativo seja claro de modo que o texto tenha o mesmo sentido para qualquer cidadão que realize a leitura.
     Gabarito: ERRADO
  • A clareza, requisito num texto de correspondência oficial, não deve permitir que haja multiplicidade de interpretações, sob pena de prejudicar o correto entendimento da mensagem.

    Sendo assim, não é possível que cada um interprete à sua maneira.

    Resposta: ERRADO

  • Alexandre Girardi, o mito dos comentários! Rindo demais

  • O texto tem que ser claro e de fácil interpretação e não que gere múltiplas interpretações.

  • GAB ERRADO

    [...]

    é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. 

  • ERRADO.

    [...]atribua ao texto legal sua própria interpretação. [...]

    Não deve haver margem para várias interpretações.

  • Os textos oficiais são redigidos com o intuito de passar uma interpretação uniforme, NÃO DANDO MARGEM, ASSIM, PARA MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES. Para que assim seja, os textos oficiais deverão ter as seguintes características: 

     --> impessoalidade;

     --> clareza; 

     --> uniformidade; 

     --> concisão;  

      --> uso de linguagem formal.

    Cesp e Cesp ne kk.

  • A impessoalidade evita duplicidade de interpretações.

  • ERRADO.

    Não pode ter várias interpretações.

  • A clareza nas informações, justamente, possibilita a interpretação una.

  • Com atual presidente, a constituição não funciona quando se trata da família e amigos.

  • A redação oficial deve gerar entendimento único.
  • É só pensar. Se for pela interpretação do indivíduo, pode ser que boa parte dos cidadãos não consiga entender o que está exposto, afetando a concisão e clareza. Portanto, uma única interpretação deve ser adotada.

  • ERRADO

    A leitura da redação oficial deve ser impessoal, objetiva, sem juízo de valor.

  • As comunicações oficiais devem ser redigidas de maneira que todos consigam entender o que está escrito.

    Assim, devem ser evitados textos truncados que gerem interpretações dúbias.

  • interpretação única

  • Imagina se cada pessoa fosse fazer sua própria interpretação.

  • Deve ser linguagem clara e adequada ao destinatário, porém de interpretação única.

  • a questao extrapola ao afirmar que cada leitor deve tirar sua propria conclusao, sendo que o texto diz que os governantes devem publicas seus atos de forma clara e natural para que seja entendida da forma como deve ser.

     

    vamsos pertencer!

  • todo cidadão deve entender de uma forma clara e concisa.

  • GAB E

    INTERPRETAÇÃO DO TEXTO E NÃO SUA PRÓPRIA INTERPRETAÇÃO .

  • Para facilitar o entendimento dessa questão é só lembras da Sagrada Escritura (Bíblia). Algumas pessoas ler a mesma, mais distorce o seu entendimento para fazerem proveito próprio.

  • Se cada um interpretar de uma maneira diferente...

  • Errada

    A interpretação das comunicções oficiais devem ser únicas, comum a todos os cidadãos ou destinatários.

  • Quem faz interpretações próprias são as bancas de concursos. Cada uma tem a sua.

  • Gente , só existe um sentido... kkkkkkkkkkkkkkkk

  • O Ignorante. Ei menino, vá ali comprar doce.

    O menino traz um kg de açucar.

    Outro traz uma cocada. Duplo entendimento não pode.

  • Errado. A linguagem deve evitar ambiguidades

  • ERRADO

  • Ex: https://youtu.be/EG7Ey3VLP3M

  • Errado.

    O objetivo do Manual de Redação da Presidência da República é que todos tenham a mesma compreensão do texto e não que cada um atribua ao texto legal sua própria interpretação.

  • As correspondências oficiais devem ter linguagem clara e adequada ao destinatário, de forma que ele possa compreendê-la.

    • Contudo, a sua interpretação deve ser única.
  • "A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. Não se concebe que um documento oficial ou um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência é requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato normativo não seja entendido pelos cidadãos. O princípio constitucional da publicidade não se esgota na mera publicação do texto, estendendo-se, ainda, à necessidade de que o texto seja claro". 

    "O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por:

    a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada no texto;

    b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e 

    c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto".

  • ERRADO

    Isso que a questão disse vale para os textos de interpretação de português do concurso de Diplomata.

  • Errado

    Os únicos que podem interpretar da forma que bem entender, sem respeitar a Constituição Federal de 1988 (CF/88), são os Ministros do STF, considerado Deuses.

  • Errado !

    Sua interpretação deve ser única.

    Seguimos !

  • Gabarito: Errado

    Correção da mesma:

    A redação dos atos normativos deve permitir que cada cidadão, a partir de suas condições próprias de leitura, atribua ao texto legal uma interpretação única.

  • Recuso-me a acreditar que essa questão caiu na prova de Agente de Polícia Federal.

  • Questão do tipo, não desista, o pior esta por vir.

  • falaram tanto que as questões estavam fáceis que o cespe esse ano desceu o ferro em geral kkkkkk

    cespe: ta fácil? pois pera ai rsrsrsrsr

  • O Entendimento deve ser o mesmo para todos.

    Imagine, por exemplo, se cada um lê, entende e aplica uma norma o modo que "bem entender"... o que seria...

  •  Atribuir a própria interpretação a um texto oficial é coisa dos ministros do STF, não dos cidadãos.

  • Errado.

    Deve possibilitar que todos os destinatários tenham a mesma interpretação.