3.2. DORMENTES
Os dormentes são elementos da superestrutura da via permanente que tem por função receber e transmitir ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários, servindo de suporte dos trilhos, permitindo a sua fixação e mantendo invariável a distância entre eles (bitola).
O dormente deve ser de fácil manuseio (assentamento e substituição) e possuir longa vida útil. Na escolha entre os tipos de dormente, deve-se ponderar:
Desenvolvimento da indústria do aço e da madeira
Custo: juros, renovação, manutenção, venda do material inservível;
Tipo de dormente utilizado na região pela Concessionária Os dormentes mais utilizados são os de madeira e os de concreto.
Os principais tipos de dormentes de concreto são:
Concreto protendido (monobloco);
Misto (concreto e aço) ou bi-bloco.
A vida útil dos dormentes de concreto é cerca de 40 anos, se não houver descarrilamentos.
Nas vias de bitola mista, nos aparelhos de mudança de via, nos travessões e nos cruzamentos rígidos os dormentes terão dimensões especialmente para eles especificadas, não podendo ter seção transversal inferior à dos dormentes utilizados nos trechos de vias adjacentes.
Nas vias com plataforma rígida poderá ser dispensada a aplicação de dormente, desde que justificada tecnicamente. ISF-213 : 3
O intervalo entre dois dormentes consecutivos será no mínimo de 25 cm, salvo para as juntas apoiadas.
O espaçamento máximo entre dormentes terá os seguintes valores:
Vias Classe I - 60cm;
Vias Classe II - 65cm;
Vias Classe III -71cm;
Vias Acessórias com velocidade máxima de 30 km/h - 80cm.
Os dormentes deverão ter formas e dimensões detalhadamente especificadas, tendo em vista as condições (CÁLCULO DA SUPERESTRUTUEA E DO MATERIAL RODANTE) a que estarão submetidos na via férrea.
FONTE: http://www.dnit.gov.br/download/sala-de-imprensa/isf-213-projeto-de-superestrutura-da-via-permanente-trilhos-e-dormentes.pdf
VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA.