Vamos analisar a questão:
A Bioética surgiu na segunda metade
do século XX, devido ao grande desenvolvimento da Medicina e das Ciências, que
avançaram cada vez mais para a modificação da vida humana e a promoção do
conforto humano, bem como para a utilização de cobaias vivas (humanas e não
humanas). A fim de evitar horrores, como os que foram vividos dentro dos campos
de concentração nazistas e de técnicas médicas que ferissem os princípios
vitais das pessoas, surgiu a Bioética como meio de problematizar o que está
oculto na pesquisa científica ou na técnica médica quando elas envolvem a vida.
O principalismo é baseado nos princípios de não maleficência,
beneficência, autonomia e justiça. Que é o modelo adotado no Brasil.
No Utilitarismo clássico os atos são corretos se trouxerem
benefícios a um número maior de pessoas do que se não fossem adotados, e,
ainda, se suas consequências são pelo menos tão boas quanto as de qualquer
alternativa.
O início da Bioética se deu no começo da década de 1970, com
a publicação de duas obras muito importantes de um pesquisador e professor
norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer Potter. Nesse contexto a
bioética tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção
do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente
proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações.
Europa é a única região do mundo em que técnicas biomédicas
são submetidas a procedimentos de harmonização legislativa, podendo conduzir à
adoção de regras comuns obrigatórias.
Portanto o modelo adotado no Brasil é o principialista
norte-americana.
Gabarito do professor: letra B.
Bibliografia
Christian Byk. A bioética, o direito e a construção europeia.
Revista Bioethikos - Centro Universitário São Camilo - 2013;7(4):418-425.
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade18/unidade18.pdf