- ID
- 2809843
- Banca
- UFMG
- Órgão
- UFMG
- Ano
- 2016
- Provas
-
- UFMG - 2016 - UFMG - Analista de Tecnologia da Informação - Requisitos e Processos
- UFMG - 2016 - UFMG - Arquivista
- UFMG - 2016 - UFMG - Biólogo
- UFMG - 2016 - UFMG - Engenheiro Civil
- UFMG - 2016 - UFMG - Engenheiro Eletricista
- UFMG - 2016 - UFMG - Engenheiro em Telecomunicações
- UFMG - 2016 - UFMG - Farmacêutico
- UFMG - 2016 - UFMG - Fisioterapeuta
- UFMG - 2016 - UFMG - Médico - Clínica Médica
- UFMG - 2016 - UFMG - Médico - Clínico Geral
- UFMG - 2016 - UFMG - Médico - Medicina do Trabalho
- UFMG - 2016 - UFMG - Médico Ortopedista
- UFMG - 2016 - UFMG - Museólogo
- UFMG - 2016 - UFMG - Relações Públicas
- UFMG - 2016 - UFMG - Técnico - Assuntos Educacionais
- Disciplina
- Português
- Assuntos
TEXTO 1
Por que criança e consumismo não combinam?
“Um dos maiores desafios da contemporaneidade é reverter o cenário atual: antes de sermos formados para a cidadania, somos treinados a consumir de forma desenfreada”. Esse é um dos trechos da cartilha “Consumismo Infantil: na contramão da sustentabilidade”, lançada no dia 31 de outubro pelo Ministério do Meio Ambiente.
Um dos pontos de destaque da cartilha é sobre a publicidade voltada para o público infantil – alvo preferencial de apelos comerciais e ações de marketing. “Como explicar a um pequeno que a embalagem de plástico daquele bolo que traz a divertida figura de seu personagem favorito da TV, somada às embalagens consumidas por seus coleguinhas e todas as crianças do mundo, gera um impacto acumulado no meio ambiente? Como levá-lo a compreender que seu brinquedo pode ter sido produzido em condições de desrespeito ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores?”. São muitos pontos envolvidos na produção de bens de consumo que formam a lógica da sociedade em que vivemos – capitalista e, portanto, materialista – e que estão fora do alcance do entendimento infantil.
Aumento exacerbado do consumo, aumento da geração de resíduos, obesidade infantil, “adultização” da infância e erotização precoce, consumo precoce de álcool e tabaco, diminuição das brincadeiras criativas, violência e estresse familiar são alguns dos problemas citados na cartilha que são potencializados “em decorrência da alta exposição de crianças a mensagens mercadológicas”.
Algumas dessas consequências são facilmente identificáveis em uma sociedade como a brasileira, em que as crianças assistem, em média, mais de 5 horas de televisão por dia, segundo dados do Ibope 2011 – um dos maiores índices do mundo. “Essa exposição excessiva contribui para o consumismo, já que a televisão é o principal canal de veiculação de campanhas comerciais que falam diretamente com as crianças” argumenta a cartilha.
(Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/por-que-crianca-e-consumismo-nao-combinam/. Acesso em: 22 jul. 2016. Adaptado.)