-
Pra mim a A e a E estão certas, mas a E é mais
-
D ) Na base do transtorno da conduta está a tendência permanente para apresentar comportamentos que incomodam e perturbam, além do envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens não aparentam sofrimento psíquico ou constrangimento com as próprias atitudes e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos. Portanto, seu comportamento apresenta maior impacto nos outros do que em si mesmo.
A ) O início precoce indica maior gravidade do quadro com maior tendência a persistir ao longo da vida
E ) CORRETA São fatores associados a comportamento anti-social na infância: ser do sexo masculino, receber cuidados maternos e paternos inadequados, viver em meio à discórdia conjugal, ser criado por pais agressivos e violentos, ter mãe com problemas de saúde mental, residir em áreas urbanas e ter nível socioeconômico baixo.
-
pra mim tb A e E
-
A) na maioria dos casos, está associado a outros transtornos que surgem na vida adulta. (Pelo que entendo, pode estar associada a transtornos que costumeiramente surgem na vida adulta, como transtornos de ansiedade, depressivo ou bipolar e transtornos relacionados ao uso de substâncias, mas em sua maioria etá relacionado com transtornos que surgem na infância, como TDAH, transtorno de oposição desafiante e transtorno específico da aprendizagem); MAS NÃO TENHO CERTEZA SE É POR ISSO QUE A A ESTÁ INCORRETA!
B) quando tem início na adolescência, há uma propensão maior de apresentar esse transtorno na vida adulta. (Indivíduos com o tipo com início na infância são mais propensos a ter o transtorno da conduta persistente na vida adulta do que aqueles com o tipo com início na adolescência - DSM, pg 471);
C) apresenta comportamento de submissão a adultos e figuras de autoridade. (Padrão de comportamentos repetitivos e persistentes no qual são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou regras sociais, colocando o indivíduo em conflito com adultos e outras figuras de autoridade);
D) depois de transgredir as regras, o indivíduo mostra-se ansioso e preocupado com as consequências. (O indivíduo não se sente mal ou culpado quando faz alguma coisa errada, - exceto o remorso expresso em situações em que for pego e/ou ao enfrentar alguma punição);
E) os fatores de risco abrangem rejeição, negligência e/ou violência parental, abuso físico ou sexual, disciplina agressiva e mudanças frequente de cuidadores. (DSM - pg 474).
-
Eu também achei que A e E estão certas, mas a E ta mais completa. Agora minha dúvida é se no DSM -V tem expresso que quem tem transtorno de conduta tem mais chances de ter transtornos na vida adulta. A questão pede segundo o DSM - V. E pelo o que tenho lido, e li pouco, o DSM - V é voltado para questões biopsicossociais e fatores históricos da vida do indivíduo. Talvez por isso que a "e" seja a correta. Se alguém puder explicar melhor. Eu agradeço.
-
A mim parece que a alternativa “a” não é a correta porque deduz-se da leitura do DSM V que não se trata da maioria dos casos que têm relação com perturbações na vida adulta, mas daqueles casos que se iniciam precocemente, na infância, comórbidos com outros transtornos como o TDAH. A tendência de permanência é menor nos transtornos que se iniciam na adolescência.
Ver pg 471 do DSM V
-
Fatores de Risco e Prognóstico
Ambientais: Os fatores de risco familiares incluem rejeição e negligência parental, prática inconsistente
para criar os filhos, disciplina agressiva, abuso físico ou sexual, falta de supervisão,
institucionalização precoce, mudanças frequentes de cuidadores, família excessivamente grande,
criminalidade parental e determinados tipos de psicopatologia familiar (p. ex., transtornos relacionados
ao uso de substâncias). Os fatores de risco em nível comunitário incluem rejeição pelos
pares, associação com grupos de pares delinquentes e exposição a violência na vizinhança. Ambos
os tipos de fatores de risco tendem a ser mais comuns e graves em indivíduos com transtorno
da conduta do subtipo com início na infância.
Características Diagnósticas
A característica essencial do transtorno da conduta é um padrão comportamental repetitivo e
persistente no qual são violados direitos básicos de outras pessoas ou normas ou regras sociais
relevantes e apropriadas para a idade (Critério A). Esses comportamentos se enquadram em quatro
grupos principais: conduta agressiva que causa ou ameaça causar danos físicos a outras pessoas
ou animais (Critérios A1 a A7); conduta não agressiva que causa perda ou danos a propriedade
(Critérios A8 a A9); falsidade ou furto (Critérios A10 a A12); e violações graves de regras
(Critérios A13 a A15). Três ou mais comportamentos típicos devem estar presentes nos últimos
12 meses, com pelo menos um comportamento presente nos últimos seis meses. A perturbação
comportamental causa prejuízos clinicamente significativos no funcionamento social, acadêmico
ou profissional (Critério B). Em geral, o padrão de comportamento está presente em vários ambientes,
tais como casa, escola ou comunidade.
-
Podem estar associados a outros transtornos, mas na maioria não.
-
Comorbidade (DSM V página - 476) - Resposta para alternativa A
O TDAH e o transtorno de oposição desafiante são comuns em indivíduos com transtorno da conduta, sendo que essa apresentação comórbida é preditora de evoluções piores. Pessoas que apresentam características de personalidade associadas ao transtorno da personalidade antissocial frequentemente violam direitos básicos de outros ou normas sociais relevantes e apropriadas para a idade, e, como resultado, seu padrão de comportamento geralmente preenche critérios para transtorno da conduta. Esse transtorno pode ocorrer também com um ou mais dos seguintes transtornos mentais: transtorno específico da aprendizagem, transtornos de ansiedade, transtornos depressivo ou bipolar e transtornos relacionados ao uso de substâncias. O sucesso acadêmico, sobretudo no campo da leitura e de outras habilidades verbais, está frequentemente abaixo do nível esperado para a idade e a inteligência e pode justificar um diagnóstico adicional de transtorno específico da aprendizagem ou transtorno da comunicação.