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Gabarito A. O nascimento da saúde pública no Brasil deu-se na transição do século XIX para o século XX, no período compreendido entre o fim da monarquia e o início da "República Velha". Configurou-se em um processo de elaboração de normas e organizações sanitárias e de mudança nas práticas dominantes até então. Ficou conhecido como "sanitarismo campanhista", foi marcante nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, visou principalmente sanear os espaços de circulação das mercadorias exportáveis e predominou até meados dos anos 60.
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O nascimento da saúde pública no Brasil deu-se na transição do século XIX para o século XX, no período compreendido entre o fim da monarquia e o início da "República Velha". Configurou-se em um processo de elaboração de normas e organizações sanitárias e de mudança nas práticas dominantes até então. Ficou conhecido como "sanitarismo campanhista", foi marcante nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, visou principalmente sanear os espaços de circulação das mercadorias exportáveis e predominou até meados dos anos 60.
Na década de 20 surgem, no bojo da industrialização incipiente, as Caixas de Aposentadoria e Pensões, que são substituídas na década de 30 pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões, unificados na década de 60 para criar o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social. Esta situação compõe os marcos administrativos nas políticas de saúde pública no Brasil de 1923 a 1975, período em que é possível evidenciar a duplicidade assistência/previdência, caracterizada pelo privilégio exercido pela prática médica curativa, individual, assistencialista e especializada, em detrimento da saúde pública, bem como o desenvolvimento de um sistema que priorizava a capitalização da medicina e a sua produção privada.
Em 1975, a Lei 6229 organiza o Sistema Nacional de Saúde e estabelece as principais competências das distintas esferas de governo. Essa organização tinha forte característica centralizadora no nível federal e nítida dicotomia entre as ações coletivas (competência do Ministério da Saúde) e individuais (competência do Ministério da Previdência e Assistência Social), o que fazia com que não se estabelecesse um comando único em cada esfera de governo. No nível federal, além das competências do Ministério da Previdência e Assistência Social e do Ministério da Saúde, também se definiam competências para os Ministérios da Educação, do Trabalho e do Interior.
Esse sistema recebeu fortes críticas de setores acadêmicos (Universidades, Departamentos de Medicina Preventiva e Social e Escolas de Saúde Pública) e de setores da sociedade civil. Já na década de 80, principalmente a partir de 1985, no interior do processo de redemocratização do país, deu-se o nascimento de um considerável movimento de múltiplos atores políticos chamado Movimento da Reforma Sanitária.
O grande marco histórico nesse processo foi, sem dúvida alguma, a VIII Conferência Nacional de Saúde, ocorrida em março de 1986, que contou com a participação de diversos setores organizados da sociedade e na qual houve um consenso de que para o setor da saúde no Brasil não era suficiente uma mera reforma administrativa e financeira, mas sim uma mudança em todo o arcabouço jurídico-institucional vigente, que contemplasse a ampliação do conceito de saúde segundo os preceitos da reforma sanitária. O relatório produzido nessa Conferência serviu de referência para os constituintes que elaboraram a Constituição de 1988.
https://scielosp.org/article/rpsp/2000.v8n1-2/85-91/pt/
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O Sanitarismo Campanhista , do início do século, estava ligado ao modelo econômico agroexportador, fortemente assentado na exportação cafeeira; exigia do sistema de saúde política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e erradicação ou controle das doenças que poderiam afetar a exportação. Este modelo se mostrava através de visão militarista de combate às doenças de massa, de concentração de decisões e de estilo repressivo de intervenção sobre os corpos individual e social
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QUESTÃO :
Início do século XX :
SANITARISMO campanhista visava , PRINCIPALMENTE :
GABARITO : A )
SANEAR ( SOLUCIONAR / controlar as doenças que poderiam afetar a exportação ) espaços de circulação das mercadorias exportáveis .
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1904 : Revolta da Vacina
1923: Lei Elói Chaves
1923- 1933: criação do CAPS ( caixa de aposentadoria e pensão)
1937: instituição das conferencias de saúde no Brasil- governo Getúlio Vargas
1933- 1966: Criação do IAPS ( instituto de administração financeira da Previdência e Assistência social)
1953: criação do Ministério da Saúde- 2° conferencia nacional de saúde- separação dos Ministérios de saúde e educação
1966- 1977: Criação do INPS- concede benefícios ( IAPAS gestão)+INAMPS ( médico)- dividido pelo SIMPAS)
1977: 1 conferência internacional sobre atenção primária à saúde ( Alma Ata)
1977-1993: INAMPS ( assistência médica previdenciária)
1983: Implementação do AIS ( ações integradas de saúde)
1986: em março 8° Conferência Nacional de saúde
1987:em julho foi criado o SUDS ( sistema unificado e descentralizado de saúde)
1988 : CF-88- título para Saúde- criação do SUS
1990: Lei 8080 regulamento o SUS( Lei orgânica da saúde)- extingue INAMPS, incorporando-o ao Ministério da Saúde
1990: Lei 8142 financiamento e participação da população
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O modelo campanhista – influenciado por interesses agroexportadores no início do século XX – baseou-se em campanhas sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, implementando programas de vacinação obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo predominou no cenário das políticas de saúde brasileiras até o início da década de 1960.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
O Sanitarismo Campanhista , do início do século, estava ligado ao modelo econômico agroexportador, fortemente assentado na exportação cafeeira; exigia do sistema de saúde política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e erradicação ou controle das doenças que poderiam afetar a exportação. Este modelo se mostrava através de visão militarista de combate às doenças de massa, de concentração de decisões e de estilo repressivo de intervenção sobre os corpos individual e social.
O modelo, embora não hegemônico, continuou convivendo no aparelho de Estado, responsabilizando-se pelas ações coletivas e campanhas
LETRA --A
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O Sanitarismo Campanhista , do início do século, estava ligado ao modelo econômico agroexportador, fortemente assentado na exportação cafeeira; exigia do sistema de saúde política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e erradicação ou controle das doenças que poderiam afetar a exportação.
Resposta: A.