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ID
2821897
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O livro publicado em 1967, que busca explicar a sociedade a partir da relação entre pessoas, mediatizada por imagens, se tornou importante referência para os movimentos estudantis e sindicais que realizaram o chamado “maio de 1968”. Trata-se do livro

Alternativas
Comentários
  • Luís Mauro Sá Martino escreve em Teoria da Comunicação a partir da página 224 sobre o livro "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord:

     

    O livro está distante da crítica da mída que o título pode sugerir. Trata-se de um vigoroso ensaio sobre o capitalismo. O que há de revolucionário não é a critica à indústria do entretenimento ou à transformação da notícia em diversão, mas a pertubadora concepção de que, no hipercapitalismo todas as coisas se transformam em imagem. "Espetáculo", em sua raiz, está ligada a "espectador", ou seja, "aquele que assiste". (...) Não existe distinção entre aparência e essência: na sociedade do espectáculo a aparência torna-se o dado importante.

    (...)

    A imagem é a forma mais desenvolvida da mercadoria no capitalismo. Por isso, é possível, segundo algumas pistas de Debord, pensar a sociedade do espetáculo em um breve diálogo com Marx.

     

    Por isso, seu livro foi muito utilizado como fonte inspiradora das lutas anticapitalistas do movimento chamado Maio de 1968.

     

    O livro e a Internacional situacionista(com suas derivas e intervenções urbanas, ordenando o cenário material da vida, seu caráter e o papel ‘público’ de romper a identificação psicológica dos indivíduos, instigando-os a agir contra qualquer tipo de opressão do sistema) foram importantes instrumentos de pensamento e ação dos estudantes, na França, em maio de 1968.

     

    Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/speculum/a-sociedade-do-espetaculo/

  • "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord

     Palavra chave: consumo, sociedade, capitalismo

    Movimento chamado Maio de 1968.

  • A Sociedade do Espetáculo - Guy Debord: O ponto central de sua teoria é que a alienação é mais do que uma descrição de emoções ou um aspecto psicológico individual. É a conseqüência do modo capitalista de organização social que assume novas formas e conteúdos em seu processo dialética de separação e reificação da vida humana. Como uma constituição moderna da luta de classes, o espetáculo é uma forma de dominação da burguesia sobre o proletariado e do espetáculo, sua lógica e sua história, sobre todos os membros da sociedade. Ao desenvolver sua ideia da sociedade do espetáculo, retoma e aprofunda o conceito de Marx do fetiche de mercadorias. Debord constrói algumas estratégias que buscam resistir à alienação, como o (contra) cinema, os textos teóricos e a sua epistolografia, através da supressão ou derivação da realidade espetacular, destruindo os valores burgueses tal como a submissão ao mundo do trabalho. 

    Homem e sociedade - Herbet Blumer: artigo no qual conceituava o interacionismo simbólico em três premissas. 1) As pessoas agem em relação aos objetos de acordo com os significados atribuídos a eles. Os homens das cavernas, por exemplo, interpretavam a pedra como uma matéria prima para utensílios, como facas e machados. Portanto, a ação deles de colher pedras ocorre devido ao que elas representam para eles. 2) Esse significado se estabelece a partir da interação social, ou seja, a ideia de uma pedra se tornar uma faca apenas foi consolidada em decorrência de uma pessoa comunicar à outra, estabelecendo um consenso. 3) Tais significados são modificados por meio de processos interpretativos pelas pessoas ao entrar em contato com outros elementos. No caso da pedra, os indivíduos não se limitaram à fabricação de ferramentas. Hoje em dia, a pedra é empregada em calçadas, em esculturas, em construções. Portanto, a sociedade é um produto da comunicação, porque a vida social se mantém graças à capacidade dos seres humanos de interpretar seu contexto e responder aos estímulos que recebem. Contudo, a comunicação não se resume ao processo de emissão e recepção de mensagens. É necessário que haja a interpretação dos símbolos, caso contrário, não se estabelece a comunicação. 

    Wkipedia

  • WIKI

    La société du spectacle

    (A Sociedade do Espetáculo em português) é um livro do marxista Guy Debord, publicado em 1967. Trata-se de uma crítica teórica sobre consumo, sociedade e capitalismo.

    x

    LEMBRANDO QUER Jorge Mario Pedro Vargas Llosa tem a obra "CIVILIZAÇÃO do espetáculo"

    Data da primeira publicação: 2012

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