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ID
2822197
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A extinção do “cujo”

    “Cujo”? Ninguém mais diz “cujo”.

    “Outro dia, alguém que acabei não anotando o nome...” em vez de “cujo nome acabei não anotando” é o tipo de construção dominante.

    Acrescente-se um dado histórico. Livros de história da língua atestam usos como “Cuja [de quem] sõ estas coroas tã esplandecentes?” e “Cujo [de quem] filho és?”, estruturas que não são usadas nem mesmo por aqueles (como eu), que ainda empregam “cujo”.

    Ou seja, sua história é bem mais longa e complexa do que pode parecer a quem simplesmente defende “cujo”. Ou seja: defendem empregos bem mais atuais do que os atestados na história mais antiga, cujos empregos não defendem mais… 

        O que este caso ensina?

       Que as mudanças que ocorrem diante de nós podem parecer decadência, mas esta sensação não afeta as novas gerações, assim como as velhas gerações não lamentam o desaparecimento dos antigos empregos de “cujo”. 

POSSENTI, Sírio. In: Língua Portuguesa. São Paulo: Editora Segmento. Ano 9, Nº 100, mar. 2014, p. 26.

Com base no texto, assinale a alternativa que NÃO pode ser deduzida das ideias defendidas por Possenti.

Alternativas
Comentários
  • c- O linguista chama atenção para a relevância de manter as normas quanto ao emprego do “cujo” com o objetivo de preservar a nossa língua. 

  • Gab C


    A explicação do gabarito ser C está na frase:


    Que as mudanças que ocorrem diante de nós podem parecer decadência, mas esta sensação não afeta as novas gerações, assim como as velhas gerações não lamentam o desaparecimento dos antigos empregos de “cujo”. 


  • Em momento algum o autor fala de uso dentro das normas padrões, sendo assim, com base no texto jamais poderia-se concluir tal pensamento. Embora eu também não concorde com a alternativa D,

  • da onde poderia se inferir um intercambio promissor entre as gerações no texto? alternativa D não faz muito sentido no excerto