SóProvas


ID
2828059
Banca
AMIGA PÚBLICA
Órgão
CRECI - 16ª Região (SE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Eles sabem tudo. Será?


      Nunca os adolescentes foram tão bem informados sobre sexo. Mas nem sempre eles levam a teoria à prática.

      Há uma notícia ótima no campo do comportamento: pesquisas mostram que, quando os jovens de hoje vão fazer a iniciação sexual, já conhecem bem a teoria. A geração atual --- principalmente os adolescentes das classes A e B --- é provavelmente a mais bem informada sobre sexo em todos os tempos. Ela lê a respeito do assunto em revistas, suplementos de jornais e livros educacionais. Assiste a programação de TV que tiram dúvidas sobre sexo. Têm à disposição vários sites da internet que respondem a perguntas relativas ao tema. Por fim, a educação sexual já é obrigatória na maioria das escolas particulares e começa a se espalhar também pelo ensino público. Infelizmente, há uma notícia ruim, que é dada pelo psiquiatra paulista Jairo Bouer, referência da juventude quando o assunto é sexo. “Eles não conseguem processar toda essa massa de informações e, na hora H, fazem quase tantas burradas quanto à geração anterior”. Ele quer dizer que tanta teoria não se traduz necessariamente numa prática mais cuidadosa. O índice de gravidez na adolescência ainda cresce no país. E o uso de camisinha é abaixo do esperado, apesar de todas as campanhas de instituições públicas e privadas.

      Quais as razões dessa distância entre a teoria e a prática? A primeira delas é óbvia: sexo não é só uma questão de informação, mas também de maturidade. É fundamental o adolescente conversar de maneira franca com quem está próximo a ele e pode passar a própria experiência sobre o assunto --- ou seja, os pais.

      {...}  

      Outra questão é como falar a linguagem do jovem. O grosso das campanhas e dos programas de ensino, segundo especialistas, fracassa justamente nesse ponto. “A maior parte das escolas recorre a palestras, e elas são chatas”, avalia a médica Albertina Duarte Takiuti, do Hospital das Clínicas de São Paulo. {...}

Angélica Oliveira. Veja Especial Jovens, Seção Comportamento, São Paulo, 2001, págs. 24 e 25. 

No processo de formação das palavras, INFELIZMENTE, MATURIDADE, RECORRE são denominadas respectivamente de: 

Alternativas
Comentários
  • Derivação Prefixal e Sufixal

    Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.

    IN+ FELIZ+ MENTE

    Derivação Sufixal ou Sufixação

    Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Por exemplo:

    MATURI( Maduro)+DADE

    Tipos de Derivação

    Derivação Prefixal ou Prefixação

    Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. 

    RE+ CORRE(r)


    Sigamos fortes!

  • Letra E. Obrigada Marcelo ;)


  • Só complementando...


    Para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e derivação parassintética, basta retirar o prefixo OU o sufixo da palavra. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso exista, será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.


    Na derivação regressiva, ocorre a redução da palavra primitiva para a formação da palavra derivada. A forma mais habitual de derivação regressiva é a formação de substantivos a partir de verbos, pela supressão do -r final dos verbos. Esses substantivos são chamados de substantivos deverbais. Ex.: abalo (do verbo abalar), agito (do verbo agitar).


    Na composição por aglutinação ocorre a fusão de duas ou mais palavras ou radicais, havendo alteração de um desses elementos formadores. Assim, além da alteração no significado, os elementos formadores perdem sua identidade ortográfica E fonológica. Ex.: aguardente (água + ardente), embora (em + boa + hora), planalto (plano + alto).


    Na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado. Ex.: mandachuva, passatempo, girassol, saca-rolhas, segunda-feira.



    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!