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ID
2830861
Banca
Quadrix
Órgão
CONTER
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um protocolo de roteamento é usado para determinar como é realizado o encaminhamento de pacotes dentro de um sistema autônomo. São protocolos de roteamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    RIP

     

    O RIP foi um dos primeiros protocolos de roteamento intra-AS da Internet e seu uso é bem difundido até hoje. Sua origem e seu nome podem ser traçados até a arquitetura XNS (Xerox Network Systems). A ampla disponibilidade do RIP se deve, em grande parte, à sua inclusão, em 1982, na versão do UNIX do Berkely Sofware distribution (BSD), que suportava TCP/IP. A versão 1 do RIP está definida na RFC 1058 e a versão 2, compatível com a versão 1, no RFC 1723 (HEDRICK, 1988).

     

    A principal diferença entre o RIP versão 1 e versão 2, é que um usa o modelo classfull e outro classless. Ou seja, a versão 1 não envia a máscara nas atualizações. Logo, tal método não pode ser usado em sub-redes, pois sem as máscaras, os roteadores vão classificar os endereços como classes de redes A, B e C. Já a versão 2 do RIP usa classless, ou seja, envia a máscara nas suas atualizações, com isso, sendo possível a utilização em sub-redes.

     

    O RIP é um protocolo de vetor de distâncias. Dessa forma, a versão especificada na RFC 1058 usa contagem de saltos como métrica de custo, isto é, cada enlace tem custo 1. No RIP, os custos são definidos desde um roteador de origem até uma sub-rede de destino. O termo salto, que é o número de sub-redes percorridas ao longo do caminho mais curto entre o roteador de origem e uma sub-rede de destino, é utilizado no RIP. Na Figura 9 mostra-se um S com seis sub-redes.

     

    OSPF

     

    No ano de 1988, a Internet Enginnering Task Force iniciou o trabalho em um protocolo de roteamento denominado de OSPF - Open Shortest Path First, que se tornou padrão em 1990. Após isso, fornecedores começaram a implementar em seus equipamentos (TANEMBAUM, 2003).

     

    O OSPF é classificado como um protocolo IGP. Isso significa que o mesmo distribui informações de roteamento entre roteadores pertencentes a um único sistema autônomo (MOY, 1998, p. 5).

     

    O OSPF, nos dias atuais, encontra-se na versão 2, em ampla utilização. Tal versão é especificada na RFC 2328. Uma versão 3 do mesmo também foi concebida, para utilização em equipamentos com IPV6 .

     

    O OSPF foi concebido como sucessor do RIP e como tal tem uma série de características avançadas. Em seu âmago, contudo, ele é um protocolo de estado de enlace que usa broadcasting de informação de estado de enlace e um algoritmo de menor custo dijkstra (KUROSE & ROSS, 2009, p. 294).




    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O protocolo RIP facilita a troca de informações de roteamento numa rede Netware. Os roteadores Netwate utilizam o protocolo RIP para criar e manter uma base de dados com informações de roteamento (comumente denominado Tabela de Roteamento).


    OSPF é um protocolo de roteamento do tipo link-state, que envia avisos sobre o estado da conexão (link-state advertisements, LSA) a todos os outros roteadores em uma mesma área hierárquica. Informações sobre interfaces ligadas, métrica usada e outras variáveis são incluídas nas LSAs

  • Complementando ...

    IGP - Interior Gateway Protocols:

    .: RIP;

    .: IGRP;

    .: EIGRP;

    .: IS-IS;

    .: OSPF.

    EGP - External Gateway Protocols:

    .: BGP.

    .

    .

    At.te,

    Foco na missão