O uso intensivo da metáfora insólita, a entrega ao fluxo
da consciência, a ruptura com o enredo factual foram constantes
do seu estilo de narrar. Os analistas à caça de estruturas
não deixarão tão cedo em paz seus textos complexos
e abstratos. Há na gênese dos seus contos e romances tal
exacerbação do momento interior que, a certa altura do seu
itinerário, a própria subjetividade entra em crise. O espírito,
perdido no labirinto da memória e da autoanálise, reclama
um novo equilíbrio.
(Alfredo Bosi. História concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.)
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