A
a existência de uma estrutura organizacional centralizada, na medida em que o enfrentamento à violência doméstica deve ser de responsabilidade dos direitos humanos que conduzem as ações e, aos demais integrantes da rede, cabem o cumprimento das orientações emanadas por essa área.
B
uma arquitetura de complementaridade na ação que supõe a socialização do poder, o respeito às autonomias e a negociação.
C
o trabalho na perspectiva de rompimento de paradigmas, que reforçam as estruturas verticais entre as ações a serem desenvolvidas e na relação entre os membros que a compõem.
D
a apreensão da realidade social e nela agir como um complexo, provocando a retomada da fragmentação dos conhecimentos e experiências.
E
a construção da prevalência de uma área sobre uma dada manifestação da questão social e também da resposta necessária para esta, estabelecendo como olhar preponderante, as análises efetuadas por uma determinada área e definindo assim, uma única possibilidade de atuação.
GABARITO B
A somatória das ações em conjunto fortalece e legitima as pretensões dos que se dispõem a trabalhar em uma perspectiva de rede social. Ademais, por se tratar de uma nova cultura para a gestão pública, muitos são os desafios para a sua implementação efetiva. Sobre esse ponto, Gonçalves; Guará (2010, p. 16) compactuam que sendo uma inovação para a gestão pública, “a rede sugere, sobretudo, uma arquitetura de complementaridade na ação. Os desafios para sua implementação ainda são muitos, pois a atuação em rede supõe a socialização do poder, o respeito às autonomias e a negociação”.