Os conservadores tentam através de uma medida, ampliar os poderes dos prefeitos. Essa medida impopular faz com que a insatisfação social cresça consideravelmente, alimentando a revolta conhecida como Balaiada.
A Balaiada foi uma reação e uma luta dos maranhenses contra injustiças praticadas por elites políticas e as que assolavam o Maranhão do século XIX.
A origem da revolta remete à confrontação entre duas facções, os Cabanos (de linha conservadora) e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal). Eram esses dois partidos que representavam os interesses políticos da elite do Maranhão.
BALAIADA NO MARANHÃO (1838-1841) – Também chamada de Guerra dos Bem-te-vis, foi a mais longa e numerosa revolta popular ocorrida no . Faz parte de uma das revoltas regenciais, que ocorreram no período de Regência do Império, como Cabanagem (PA), Farroupilha (RS), Praieira (PE) e Sabinada (BA).
Foi liderada por homens pobres, mestiços e escravos, devido ao sentimento de opressão que sentiam em relação aos prefeitos, cargo criado pelos cabanos. De um lado, grandes proprietários de terra escravistas, autoridades provinciais e comerciantes; do outro, os balaios (vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos, mestiços, índios e negros), sem direito à cidadania e nem ao acesso à propriedade da terra, buscando o fim de novas arbitrariedades instituídas pelas regionais que haviam subido ao poder após a , além do fim de recrutamentos violentos.