CPC 09
Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela demonstração do resultado, como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos para uso próprio da entidade (conforme item 19) e aos juros pagos ou creditados que tenham sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo (normalmente, imobilizados).
No caso de estoques de longa maturação, os juros a eles incorporados deverão ser destacados como distribuição da riqueza no momento em que os respectivos estoques forem baixados; dessa forma, não há que se considerar esse valor como outras receitas.
Ativos construídos pela empresa para uso próprio
19. A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. Nessa construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de fatores internos como mão-de-obra, com os conseqüentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão-de-obra própria alocada é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos.
(+) Outras Receitas (R$ 60.000+R$ 20.000+R$ 8.000+R$ 15.000+R$ 12.000) R$ 115.000
(-) materiais adquiridos de terceiros R$ 60.000
(-) mão de obra de terceiros R$ 20.000
(-) energia elétrica consumida na construção R$ 8.000
(=) Valor Adicionado Líquido R$ 27.000
- mão de obra própria R$ 15.000
- juros de empréstimos contraídos para a construção R$ 12.000
GAB. C
A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. Nessa construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos externos (por exemplo, materiais e mão-de-obra terceirizada) e a utilização de fatores internos como mão-de-obra, com os conseqüentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para elaboração da DVA, essa construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso seu valor contábil integral precisa ser considerado como receita.
A mão-de-obra própria alocada é considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados como insumos.
Sendo assim, primeiramente vamos calcular o valor contábil do item. Lembro que neste tipo de questão vamos supor que os juros de empréstimos contraído para a construção devem ser ativados ao valor contábil do imóvel, conforme disposições do CPC 20 – Custos de Empréstimos.
materiais adquiridos de terceiros R$ 60.000,00
mão de obra de terceiros R$ 20.000,00
energia elétrica consumida na construção R$ 8.000,00
mão de obra própria R$ 15.000,00
juros de empréstimos contraídos para a construção R$ 12.000,00
Valor Contábil R$ 115.000
A partir disso vamos elaborar a Demonstração do Valor Adicionado:
Com isso, correta a alternativa C.
Você pode resolver esse tipo de questão mais facilmente analisando a distribuição do valor adicionado.
Salários (mão de obra própria) R$ 15.000
Valor Adicionado Distribuído ao Pessoal R$ 15.000
Juros R$ 12.000
Valor Adicionado Distribuído a Terceiros R$ 12.000
Com isso, chegamos ao valor adicionado total distribuído de R$ 27.000, confirmando o gabarito da questão.